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Co-Workinge Co-Living - Novas formas de habitar

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

Revista Anteprojectos Dezembro 2019 ed 305 - pag40c

Revista Anteprojectos Dezembro 2019 ed 305 - pag40a

As metrópoles têm sofrido consideráveis alterações sociais devido a circunstâncias tecnológicas, económicas e como consequência da especulação imobiliária originada, sobretudo, pelo imediatismo, desenfreado, do Short Rental que tem “assombrado” as principais Capitais Europeias nos últimos anos.

Como consequência destas mudanças, foram surgindo, naturalmente, diferentes estilos de vida e novas formas de habitar impulsionadas, também, pelo nomadismo instantâneo das novas gerações millennial, tornando óbvia a necessidade em estabelecerem-se novos conceitos sustentáveis na forma partilhada de viver, habitar e trabalhar. Co-Working e Co-Living são os conceitos chave que reflectem estas novas tendências as quais os promotores tanto ambicionam implementar, almejando o sucesso do investimento e uma rentabilidade anual garantida.

Estes espaços de convivência e partilha permitem novas interacções sociais que advêm da relação do ser e potenciam novos conceitos de apropriação do espaço privado, semi-privado e público, que transformam a forma como vivemos e habitamos. Para além desta partilha do espaço físico há, evidentemente, uma compartilha de valores, ideias ou até mesmo, analisando estas questões de uma forma mais empírica, filosofias de vida.

A criação de tais comunidades criativas e de espaços mais inclusivos é hoje um dado adquirido. Exemplo disso são os diversos espaços de Co-Working que foram multiplicando-se um pouco por todas as cidades. O termo Co-Working ou Coworking foi criado por Bernie De Kovenem 1999, tendo sido, mais tarde, referenciado por Brad Neuberg, em 2005, para descrever um espaço físico. A cumplicidade neste tipo de ambientes profissionais, flexíveis e evolutivos, é, por si só, potenciadora de uma nova abordagem na implementação de novos conceitos de empreendorismo.

Por outro lado, começam a surgir, mais recentemente, empreendimentos mais vocacionados para o conceito de Co-Living (habitação partilhada), que deriva do conceito Co-Housing que surgiu nos anos 60 e 70 na Dinamarca. Mais do que uma casa, estes espaços, a preços mais acessíveis e com um conjunto de oferta de serviços integrados, proporcionam experiências na forma como os seus utilizadores interagem e convergem entre si. Outras variantes deste tipo de empreendimentos, que foram tornando-se mais vulgares, são as residências de estudantes, as residências de artistas e as residências assistidas para idosos. São espaços que, pela versatilidade de usos, comportam uma bivalência na relação entre áreas privadas e áreas sociais que potenciam o convívio, lazer e um sentido de comunidade.

Gabinete:

MÁRCIO DE CAMPOS | ARCHITECTURE & INTERIOR DESIGN

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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As metrópoles têm sofrido consideráveis alterações sociais devido a circunstâncias tecnológicas, económicas e como consequência da especulação imobiliária originada, sobretudo, pelo imediatismo, desenfreado, do Short Rental que tem “assombrado” as principais Capitais Europeias nos últimos anos.

Como consequência destas mudanças, foram surgindo, naturalmente, diferentes estilos de vida e novas formas de habitar impulsionadas, também, pelo nomadismo instantâneo das novas gerações millennial, tornando óbvia a necessidade em estabelecerem-se novos conceitos sustentáveis na forma partilhada de viver, habitar e trabalhar. Co-Working e Co-Living são os conceitos chave que reflectem estas novas tendências as quais os promotores tanto ambicionam implementar, almejando o sucesso do investimento e uma rentabilidade anual garantida.

Estes espaços de convivência e partilha permitem novas interacções sociais que advêm da relação do ser e potenciam novos conceitos de apropriação do espaço privado, semi-privado e público, que transformam a forma como vivemos e habitamos. Para além desta partilha do espaço físico há, evidentemente, uma compartilha de valores, ideias ou até mesmo, analisando estas questões de uma forma mais empírica, filosofias de vida.

A criação de tais comunidades criativas e de espaços mais inclusivos é hoje um dado adquirido. Exemplo disso são os diversos espaços de Co-Working que foram multiplicando-se um pouco por todas as cidades. O termo Co-Working ou Coworking foi criado por Bernie De Kovenem 1999, tendo sido, mais tarde, referenciado por Brad Neuberg, em 2005, para descrever um espaço físico. A cumplicidade neste tipo de ambientes profissionais, flexíveis e evolutivos, é, por si só, potenciadora de uma nova abordagem na implementação de novos conceitos de empreendorismo.

Por outro lado, começam a surgir, mais recentemente, empreendimentos mais vocacionados para o conceito de Co-Living (habitação partilhada), que deriva do conceito Co-Housing que surgiu nos anos 60 e 70 na Dinamarca. Mais do que uma casa, estes espaços, a preços mais acessíveis e com um conjunto de oferta de serviços integrados, proporcionam experiências na forma como os seus utilizadores interagem e convergem entre si. Outras variantes deste tipo de empreendimentos, que foram tornando-se mais vulgares, são as residências de estudantes, as residências de artistas e as residências assistidas para idosos. São espaços que, pela versatilidade de usos, comportam uma bivalência na relação entre áreas privadas e áreas sociais que potenciam o convívio, lazer e um sentido de comunidade.

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As metrópoles têm sofrido consideráveis alterações sociais devido a circunstâncias tecnológicas, económicas e como consequência da especulação imobiliária originada, sobretudo, pelo imediatismo, desenfreado, do Short Rental que tem “assombrado” as principais Capitais Europeias nos últimos anos.

Como consequência destas mudanças, foram surgindo, naturalmente, diferentes estilos de vida e novas formas de habitar impulsionadas, também, pelo nomadismo instantâneo das novas gerações millennial, tornando óbvia a necessidade em estabelecerem-se novos conceitos sustentáveis na forma partilhada de viver, habitar e trabalhar. Co-Working e Co-Living são os conceitos chave que reflectem estas novas tendências as quais os promotores tanto ambicionam implementar, almejando o sucesso do investimento e uma rentabilidade anual garantida.

Estes espaços de convivência e partilha permitem novas interacções sociais que advêm da relação do ser e potenciam novos conceitos de apropriação do espaço privado, semi-privado e público, que transformam a forma como vivemos e habitamos. Para além desta partilha do espaço físico há, evidentemente, uma compartilha de valores, ideias ou até mesmo, analisando estas questões de uma forma mais empírica, filosofias de vida.

A criação de tais comunidades criativas e de espaços mais inclusivos é hoje um dado adquirido. Exemplo disso são os diversos espaços de Co-Working que foram multiplicando-se um pouco por todas as cidades. O termo Co-Working ou Coworking foi criado por Bernie De Kovenem 1999, tendo sido, mais tarde, referenciado por Brad Neuberg, em 2005, para descrever um espaço físico. A cumplicidade neste tipo de ambientes profissionais, flexíveis e evolutivos, é, por si só, potenciadora de uma nova abordagem na implementação de novos conceitos de empreendorismo.

Por outro lado, começam a surgir, mais recentemente, empreendimentos mais vocacionados para o conceito de Co-Living (habitação partilhada), que deriva do conceito Co-Housing que surgiu nos anos 60 e 70 na Dinamarca. Mais do que uma casa, estes espaços, a preços mais acessíveis e com um conjunto de oferta de serviços integrados, proporcionam experiências na forma como os seus utilizadores interagem e convergem entre si. Outras variantes deste tipo de empreendimentos, que foram tornando-se mais vulgares, são as residências de estudantes, as residências de artistas e as residências assistidas para idosos. São espaços que, pela versatilidade de usos, comportam uma bivalência na relação entre áreas privadas e áreas sociais que potenciam o convívio, lazer e um sentido de comunidade.

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