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Os desafios da conectividade para as Smart Cities

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Artigos Técnicos > Soluções Técnicas

Publicado

Revista Anteprojectos Dezembro 2019 ed 305 - pag44a

As metas estipuladas pela União Europeia para a redução das emissões de carbono têm vindo a introduzir cada vez mais legislação que pressiona os projetistas a alcançar Indicadores de Eficiência Energética (IEES) e rácios de classe energética (RIEE) cada vez mais ambiciosos nos edifícios.

A publicação da Portaria nº42/2019, de 30 de janeiro que obriga a que os NZEB (edifícios de necessidades quase nulas de energia) tenham uma classe energética A ou A+, sendo esta classificação obrigatória, quer nas novas construções quer nas construções alvo de intervenções de remodelação, para os edifícios na propriedade de uma entidade pública e a ser ocupados por uma entidade pública a partir de 31 de janeiro de 2019, e para os restantes edifícios abrangidos pelo RECS a partir de 1 de janeiro de 2021.

A publicação da nova diretiva comunitária relativa à performance energética dos edifícios (EPBD) em Maio de 2018, veio reforçar ainda mais o foco nos Edifícios NZEB. Esta diretiva deverá ser adotada por todos os países membros até Março/2019.

Além da melhoria de Eficiência Energética, esta legislação introduz uma outra obrigatoriedade, que é a Conectividade entre todos os sistemas técnicos através dos Sistemas de Automação e Controlo, que permitirão uma maior eficiência não só no que diz respeito à energia, mas de todos os recursos dentro do edifício.

Esta conetividade representa um papel fundamental no fornecimento de dados para as Smart Cities, e claro está, também na receção de dados para os edifícios, como por exemplo o custo da energia que terá num futuro muito próximo tarifas diferenciadas muito para além da bi ou tri-horária. Esta é uma tendência atual e uma responsabilidade em especial dos projetistas que deverão não só respeitar a legislação vigente, mas também permitir que os nossos edifícios estejam preparados para uma realidade muito próxima: a conectividade de todos edifícios com as Smart Cities.

No entanto, estas novas especificações apresentam a todos os projetistas, instaladores e integradores, novos desafios no desenvolvimento de projetos. A conetividade abre portas a cyber ataques a edifícios que podem desativar por completo o funcionamento dos mesmos, com consequências gravíssimas para as empresas que nestes operam. Por exemplo, um Hotel de luxo com cerca de 200 quartos, numa cidade como Lisboa, no caso de sofrer um ataque que o obrigue a fechar portas durante 2 semanas, pode ter custos diretos que poderão ascender a mais de 750.000€, não contabilizando custos de imagem que seriam certamente extremamente elevados.

É por isso imperativo que a segurança dos serviços técnicos seja levada muito a sério por todos os intervenientes, estabelecendo desde já medidas de segurança básicas como por exemplo: evitar a existência de cabos de fácil acesso aos sistemas de gestão, garantir que todo o equipamento de interface com os utilizadores e por isso de fácil acesso a cabos de comunicação está preso por parafusos de segurança, implementar uma rede estruturada independente de todas as outras no edifício, para a ethernet dedicada aos sistemas de gestão técnica com acesso restrito a utilizadores devidamente credenciados, e como é obvio assegurar que o acesso via internet está devidamente protegido por sistemas de firewall adequados.

O custo da não eficiência dos sistemas, bem como o custo da não segurança das instalações têm que ser um ponto fulcral de todos os projetos e é responsabilidade de cada técnico envolvido assegurar que todos os procedimentos são devidamente implementados para evitar dissabores no futuro.

Revista Anteprojectos Dezembro 2019 ed 305 - pag44b

Email: info@luxomat-beg.pt

Tel.: (+351) 21 414 73 05

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aleitao@anteprojectos.com.pt

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Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Os desafios da conectividade para as Smart Cities

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As metas estipuladas pela União Europeia para a redução das emissões de carbono têm vindo a introduzir cada vez mais legislação que pressiona os projetistas a alcançar Indicadores de Eficiência Energética (IEES) e rácios de classe energética (RIEE) cada vez mais ambiciosos nos edifícios.

A publicação da Portaria nº42/2019, de 30 de janeiro que obriga a que os NZEB (edifícios de necessidades quase nulas de energia) tenham uma classe energética A ou A+, sendo esta classificação obrigatória, quer nas novas construções quer nas construções alvo de intervenções de remodelação, para os edifícios na propriedade de uma entidade pública e a ser ocupados por uma entidade pública a partir de 31 de janeiro de 2019, e para os restantes edifícios abrangidos pelo RECS a partir de 1 de janeiro de 2021.

A publicação da nova diretiva comunitária relativa à performance energética dos edifícios (EPBD) em Maio de 2018, veio reforçar ainda mais o foco nos Edifícios NZEB. Esta diretiva deverá ser adotada por todos os países membros até Março/2019.

Além da melhoria de Eficiência Energética, esta legislação introduz uma outra obrigatoriedade, que é a Conectividade entre todos os sistemas técnicos através dos Sistemas de Automação e Controlo, que permitirão uma maior eficiência não só no que diz respeito à energia, mas de todos os recursos dentro do edifício.

Esta conetividade representa um papel fundamental no fornecimento de dados para as Smart Cities, e claro está, também na receção de dados para os edifícios, como por exemplo o custo da energia que terá num futuro muito próximo tarifas diferenciadas muito para além da bi ou tri-horária. Esta é uma tendência atual e uma responsabilidade em especial dos projetistas que deverão não só respeitar a legislação vigente, mas também permitir que os nossos edifícios estejam preparados para uma realidade muito próxima: a conectividade de todos edifícios com as Smart Cities.

No entanto, estas novas especificações apresentam a todos os projetistas, instaladores e integradores, novos desafios no desenvolvimento de projetos. A conetividade abre portas a cyber ataques a edifícios que podem desativar por completo o funcionamento dos mesmos, com consequências gravíssimas para as empresas que nestes operam. Por exemplo, um Hotel de luxo com cerca de 200 quartos, numa cidade como Lisboa, no caso de sofrer um ataque que o obrigue a fechar portas durante 2 semanas, pode ter custos diretos que poderão ascender a mais de 750.000€, não contabilizando custos de imagem que seriam certamente extremamente elevados.

É por isso imperativo que a segurança dos serviços técnicos seja levada muito a sério por todos os intervenientes, estabelecendo desde já medidas de segurança básicas como por exemplo: evitar a existência de cabos de fácil acesso aos sistemas de gestão, garantir que todo o equipamento de interface com os utilizadores e por isso de fácil acesso a cabos de comunicação está preso por parafusos de segurança, implementar uma rede estruturada independente de todas as outras no edifício, para a ethernet dedicada aos sistemas de gestão técnica com acesso restrito a utilizadores devidamente credenciados, e como é obvio assegurar que o acesso via internet está devidamente protegido por sistemas de firewall adequados.

O custo da não eficiência dos sistemas, bem como o custo da não segurança das instalações têm que ser um ponto fulcral de todos os projetos e é responsabilidade de cada técnico envolvido assegurar que todos os procedimentos são devidamente implementados para evitar dissabores no futuro.

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A publicação da Portaria nº42/2019, de 30 de janeiro que obriga a que os NZEB (edifícios de necessidades quase nulas de energia) tenham uma classe energética A ou A+, sendo esta classificação obrigatória, quer nas novas construções quer nas construções alvo de intervenções de remodelação, para os edifícios na propriedade de uma entidade pública e a ser ocupados por uma entidade pública a partir de 31 de janeiro de 2019, e para os restantes edifícios abrangidos pelo RECS a partir de 1 de janeiro de 2021.

A publicação da nova diretiva comunitária relativa à performance energética dos edifícios (EPBD) em Maio de 2018, veio reforçar ainda mais o foco nos Edifícios NZEB. Esta diretiva deverá ser adotada por todos os países membros até Março/2019.

Além da melhoria de Eficiência Energética, esta legislação introduz uma outra obrigatoriedade, que é a Conectividade entre todos os sistemas técnicos através dos Sistemas de Automação e Controlo, que permitirão uma maior eficiência não só no que diz respeito à energia, mas de todos os recursos dentro do edifício.

Esta conetividade representa um papel fundamental no fornecimento de dados para as Smart Cities, e claro está, também na receção de dados para os edifícios, como por exemplo o custo da energia que terá num futuro muito próximo tarifas diferenciadas muito para além da bi ou tri-horária. Esta é uma tendência atual e uma responsabilidade em especial dos projetistas que deverão não só respeitar a legislação vigente, mas também permitir que os nossos edifícios estejam preparados para uma realidade muito próxima: a conectividade de todos edifícios com as Smart Cities.

No entanto, estas novas especificações apresentam a todos os projetistas, instaladores e integradores, novos desafios no desenvolvimento de projetos. A conetividade abre portas a cyber ataques a edifícios que podem desativar por completo o funcionamento dos mesmos, com consequências gravíssimas para as empresas que nestes operam. Por exemplo, um Hotel de luxo com cerca de 200 quartos, numa cidade como Lisboa, no caso de sofrer um ataque que o obrigue a fechar portas durante 2 semanas, pode ter custos diretos que poderão ascender a mais de 750.000€, não contabilizando custos de imagem que seriam certamente extremamente elevados.

É por isso imperativo que a segurança dos serviços técnicos seja levada muito a sério por todos os intervenientes, estabelecendo desde já medidas de segurança básicas como por exemplo: evitar a existência de cabos de fácil acesso aos sistemas de gestão, garantir que todo o equipamento de interface com os utilizadores e por isso de fácil acesso a cabos de comunicação está preso por parafusos de segurança, implementar uma rede estruturada independente de todas as outras no edifício, para a ethernet dedicada aos sistemas de gestão técnica com acesso restrito a utilizadores devidamente credenciados, e como é obvio assegurar que o acesso via internet está devidamente protegido por sistemas de firewall adequados.

O custo da não eficiência dos sistemas, bem como o custo da não segurança das instalações têm que ser um ponto fulcral de todos os projetos e é responsabilidade de cada técnico envolvido assegurar que todos os procedimentos são devidamente implementados para evitar dissabores no futuro.

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