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A leitura da planta pode ao mesmo tempo ser um exercício de compreensão técnica e/ou uma contemplação de uma pintura abstrata. A composição dos elementos, a proporção dos espaços e a relação entre os cheios e os vazios, são reminiscentes do neoplasticismo da pintura abstrata. A pré existência circular que é o poço, foi o ponto de partida do projeto. É a partir do negativo formal do poço que surge o núcleo da casa - um jardim interior referenciado por uma árvore de importância fundamental para os proprietários - e é à volta deste vazio que o restante programa se distribui naturalmente. Dois quadrados que se sobrepõem em parte, dividem o espaço social do espaço privado onde a separação é realçada pela diferença dos pés direitos; um pé direito mais reduzido torna o espaço privado mais aconchegador e o espaço social, em contrapartida com um pé direito superior, mais congregador. Esta dinâmica é bastante visível logo a partir do exterior, quando nos apercebemos que existem dois volumes distintos e que um deles se engaveta no outro.
Para além da composição formal do projeto, outro valor indispensável se levantou durante o processo: a materialidade foi uma ferramenta na coesão que o projeto carenciava. Devido à fragmentação dos planos e à existência de grandes vãos envidraçados, era essencial oferecer à casa uma robustez e uma materialidade consolidada. A opção pelo betão aparente conjugado com o metal respondeu na medida certa à intenção desejada. Uniformizou a linguagem do projeto, conjugando os elementos verticais com os pavimentos e coberturas.
- Designação
Casa do Tempo
- Função
Habitação unifamiliar
- Localização
Águeda
- Data conclusão da obra
2020
Ficha Técnica
Arquitectura: Carolina Freitas Arquitectura
O projeto foi criado em 2014 por Ana Carolina Freitas. É a mesma quem dá nome ao atelier mas é em equipa que se desenvolve a atividade. Atualmente a equipa é completada pelos arquitetos Joel Marinho e Sabrina Santos, tendo contado com várias e preciosas colaborações ao longo do tempo. A filosofia do gabinete é assente na abertura da arquitetura a todos e na aceitação da multidisciplinaridade e do multiculturalismo como uma ferramenta importante para garantir um produto à altura dos desafios, sem constrangimentos e livre de preconceitos.
Projectos em carteira:
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A leitura da planta pode ao mesmo tempo ser um exercício de compreensão técnica e/ou uma contemplação de uma pintura abstrata. A composição dos elementos, a proporção dos espaços e a relação entre os cheios e os vazios, são reminiscentes do neoplasticismo da pintura abstrata. A pré existência circular que é o poço, foi o ponto de partida do projeto. É a partir do negativo formal do poço que surge o núcleo da casa - um jardim interior referenciado por uma árvore de importância fundamental para os proprietários - e é à volta deste vazio que o restante programa se distribui naturalmente. Dois quadrados que se sobrepõem em parte, dividem o espaço social do espaço privado onde a separação é realçada pela diferença dos pés direitos; um pé direito mais reduzido torna o espaço privado mais aconchegador e o espaço social, em contrapartida com um pé direito superior, mais congregador. Esta dinâmica é bastante visível logo a partir do exterior, quando nos apercebemos que existem dois volumes distintos e que um deles se engaveta no outro.
Para além da composição formal do projeto, outro valor indispensável se levantou durante o processo: a materialidade foi uma ferramenta na coesão que o projeto carenciava. Devido à fragmentação dos planos e à existência de grandes vãos envidraçados, era essencial oferecer à casa uma robustez e uma materialidade consolidada. A opção pelo betão aparente conjugado com o metal respondeu na medida certa à intenção desejada. Uniformizou a linguagem do projeto, conjugando os elementos verticais com os pavimentos e coberturas.
- Designação
Casa do Tempo
- Função
Habitação unifamiliar
- Localização
Águeda
- Data conclusão da obra
2020
Ficha Técnica
Arquitectura: Carolina Freitas Arquitectura
O projeto foi criado em 2014 por Ana Carolina Freitas. É a mesma quem dá nome ao atelier mas é em equipa que se desenvolve a atividade. Atualmente a equipa é completada pelos arquitetos Joel Marinho e Sabrina Santos, tendo contado com várias e preciosas colaborações ao longo do tempo. A filosofia do gabinete é assente na abertura da arquitetura a todos e na aceitação da multidisciplinaridade e do multiculturalismo como uma ferramenta importante para garantir um produto à altura dos desafios, sem constrangimentos e livre de preconceitos.
Projectos em carteira:
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A leitura da planta pode ao mesmo tempo ser um exercício de compreensão técnica e/ou uma contemplação de uma pintura abstrata. A composição dos elementos, a proporção dos espaços e a relação entre os cheios e os vazios, são reminiscentes do neoplasticismo da pintura abstrata. A pré existência circular que é o poço, foi o ponto de partida do projeto. É a partir do negativo formal do poço que surge o núcleo da casa - um jardim interior referenciado por uma árvore de importância fundamental para os proprietários - e é à volta deste vazio que o restante programa se distribui naturalmente. Dois quadrados que se sobrepõem em parte, dividem o espaço social do espaço privado onde a separação é realçada pela diferença dos pés direitos; um pé direito mais reduzido torna o espaço privado mais aconchegador e o espaço social, em contrapartida com um pé direito superior, mais congregador. Esta dinâmica é bastante visível logo a partir do exterior, quando nos apercebemos que existem dois volumes distintos e que um deles se engaveta no outro.
Para além da composição formal do projeto, outro valor indispensável se levantou durante o processo: a materialidade foi uma ferramenta na coesão que o projeto carenciava. Devido à fragmentação dos planos e à existência de grandes vãos envidraçados, era essencial oferecer à casa uma robustez e uma materialidade consolidada. A opção pelo betão aparente conjugado com o metal respondeu na medida certa à intenção desejada. Uniformizou a linguagem do projeto, conjugando os elementos verticais com os pavimentos e coberturas.
- Designação
Casa do Tempo
- Função
Habitação unifamiliar
- Localização
Águeda
- Data conclusão da obra
2020
Ficha Técnica
Arquitectura: Carolina Freitas Arquitectura
O projeto foi criado em 2014 por Ana Carolina Freitas. É a mesma quem dá nome ao atelier mas é em equipa que se desenvolve a atividade. Atualmente a equipa é completada pelos arquitetos Joel Marinho e Sabrina Santos, tendo contado com várias e preciosas colaborações ao longo do tempo. A filosofia do gabinete é assente na abertura da arquitetura a todos e na aceitação da multidisciplinaridade e do multiculturalismo como uma ferramenta importante para garantir um produto à altura dos desafios, sem constrangimentos e livre de preconceitos.
Projectos em carteira: