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Nas viagens que frequentemente faço, indiferentes se no mundo real ou virtual, cá dentro ou lá fora, é bastante comum encontrar exemplos do que poderia ser o mundo caso a arquitetura não ocupasse o seu devido lugar na sociedade.
Gosto particularmente de recorrer a esta imagem – apesar de negativa e de gerar uma sensação de perda – porque remete o subconsciente para o que a arquitetura acrescenta nas vossas vidas.
A harmonia que podemos encontrar na natureza não acontece tão naturalmente nas cidades. A arquitetura tem marcado a construção da sociedade ao longo dos séculos (e milénios) e o ímpeto criativo ao serviço do bem-estar das pessoas tem o dever de continuar a desafiar os limites da criatividade e da engenharia.
Como é do conhecimento de todos, a construção das cidades tem sido um dos temas mais estudados e pesquisados no meio arquitetónico. Não poderia ser diferente, pois a partir da necessidade da sociedade melhorar o ambiente em que vive está diretamente ligada a arquitetura, com o espaço e o modo como organiza os ambientes.
A vida urbana tal como a conhecemos hoje só foi possível graças ao aparecimento do elevador, o que aconteceu em 1853 quando Elisha Grave OTIS inventou o dispositivo de segurança transformando uma plataforma elevatória num elevador (seguro para pessoas e bens). Este facto histórico permitiu a utilização generalizada do espaço vertical. As edificações desde então cresceram em altura, a arquitetura ganhou asas e tornou-se literalmente possível tocar o céu.
É desta forma que acredito que damos o nosso contributo para a arquitetura e vida urbana.
Quando falamos de arquitetura, sabemos que é algo que existe desde as civilizações milenares e que tem evoluído até aos dias de hoje. Contudo, no essencial, arrisco-me a afirmar que a grande diferença assenta na ideia de que, antes, as grandes edificações e monumentos eram construídos para contemplar ou dissuadir e agora, são concebidos para admirar e usufruir.
Nesta edição celebramos os 25 anos da Anteprojectos, revista que tanto tem contribuído para a promoção, divulgação e valorização da arquitetura em Portugal. Quero dar os parabéns a toda a equipa que trabalha em prol da arquitetura, estendendo de igual forma as felicitações aos nossos arquitetos. Neste 25º aniversário terei direito a pedir um desejo e peço então que os nossos arquitetos sejam cada vez mais valorizados pelo que têm desenvolvido ao longo dos anos, incluindo a correção de erros construtivos do passado.
Mas, compreender o passado para o desenvolvimento do presente impõe a todos nós o compromisso e o desafio para com futuro. Para onde vamos? Qual o próximo passo para continuarmos a desenhar o mundo? A resposta é trabalho de equipa de todos nós.
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Nas viagens que frequentemente faço, indiferentes se no mundo real ou virtual, cá dentro ou lá fora, é bastante comum encontrar exemplos do que poderia ser o mundo caso a arquitetura não ocupasse o seu devido lugar na sociedade.
Gosto particularmente de recorrer a esta imagem – apesar de negativa e de gerar uma sensação de perda – porque remete o subconsciente para o que a arquitetura acrescenta nas vossas vidas.
A harmonia que podemos encontrar na natureza não acontece tão naturalmente nas cidades. A arquitetura tem marcado a construção da sociedade ao longo dos séculos (e milénios) e o ímpeto criativo ao serviço do bem-estar das pessoas tem o dever de continuar a desafiar os limites da criatividade e da engenharia.
Como é do conhecimento de todos, a construção das cidades tem sido um dos temas mais estudados e pesquisados no meio arquitetónico. Não poderia ser diferente, pois a partir da necessidade da sociedade melhorar o ambiente em que vive está diretamente ligada a arquitetura, com o espaço e o modo como organiza os ambientes.
A vida urbana tal como a conhecemos hoje só foi possível graças ao aparecimento do elevador, o que aconteceu em 1853 quando Elisha Grave OTIS inventou o dispositivo de segurança transformando uma plataforma elevatória num elevador (seguro para pessoas e bens). Este facto histórico permitiu a utilização generalizada do espaço vertical. As edificações desde então cresceram em altura, a arquitetura ganhou asas e tornou-se literalmente possível tocar o céu.
É desta forma que acredito que damos o nosso contributo para a arquitetura e vida urbana.
Quando falamos de arquitetura, sabemos que é algo que existe desde as civilizações milenares e que tem evoluído até aos dias de hoje. Contudo, no essencial, arrisco-me a afirmar que a grande diferença assenta na ideia de que, antes, as grandes edificações e monumentos eram construídos para contemplar ou dissuadir e agora, são concebidos para admirar e usufruir.
Nesta edição celebramos os 25 anos da Anteprojectos, revista que tanto tem contribuído para a promoção, divulgação e valorização da arquitetura em Portugal. Quero dar os parabéns a toda a equipa que trabalha em prol da arquitetura, estendendo de igual forma as felicitações aos nossos arquitetos. Neste 25º aniversário terei direito a pedir um desejo e peço então que os nossos arquitetos sejam cada vez mais valorizados pelo que têm desenvolvido ao longo dos anos, incluindo a correção de erros construtivos do passado.
Mas, compreender o passado para o desenvolvimento do presente impõe a todos nós o compromisso e o desafio para com futuro. Para onde vamos? Qual o próximo passo para continuarmos a desenhar o mundo? A resposta é trabalho de equipa de todos nós.
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Nas viagens que frequentemente faço, indiferentes se no mundo real ou virtual, cá dentro ou lá fora, é bastante comum encontrar exemplos do que poderia ser o mundo caso a arquitetura não ocupasse o seu devido lugar na sociedade.
Gosto particularmente de recorrer a esta imagem – apesar de negativa e de gerar uma sensação de perda – porque remete o subconsciente para o que a arquitetura acrescenta nas vossas vidas.
A harmonia que podemos encontrar na natureza não acontece tão naturalmente nas cidades. A arquitetura tem marcado a construção da sociedade ao longo dos séculos (e milénios) e o ímpeto criativo ao serviço do bem-estar das pessoas tem o dever de continuar a desafiar os limites da criatividade e da engenharia.
Como é do conhecimento de todos, a construção das cidades tem sido um dos temas mais estudados e pesquisados no meio arquitetónico. Não poderia ser diferente, pois a partir da necessidade da sociedade melhorar o ambiente em que vive está diretamente ligada a arquitetura, com o espaço e o modo como organiza os ambientes.
A vida urbana tal como a conhecemos hoje só foi possível graças ao aparecimento do elevador, o que aconteceu em 1853 quando Elisha Grave OTIS inventou o dispositivo de segurança transformando uma plataforma elevatória num elevador (seguro para pessoas e bens). Este facto histórico permitiu a utilização generalizada do espaço vertical. As edificações desde então cresceram em altura, a arquitetura ganhou asas e tornou-se literalmente possível tocar o céu.
É desta forma que acredito que damos o nosso contributo para a arquitetura e vida urbana.
Quando falamos de arquitetura, sabemos que é algo que existe desde as civilizações milenares e que tem evoluído até aos dias de hoje. Contudo, no essencial, arrisco-me a afirmar que a grande diferença assenta na ideia de que, antes, as grandes edificações e monumentos eram construídos para contemplar ou dissuadir e agora, são concebidos para admirar e usufruir.
Nesta edição celebramos os 25 anos da Anteprojectos, revista que tanto tem contribuído para a promoção, divulgação e valorização da arquitetura em Portugal. Quero dar os parabéns a toda a equipa que trabalha em prol da arquitetura, estendendo de igual forma as felicitações aos nossos arquitetos. Neste 25º aniversário terei direito a pedir um desejo e peço então que os nossos arquitetos sejam cada vez mais valorizados pelo que têm desenvolvido ao longo dos anos, incluindo a correção de erros construtivos do passado.
Mas, compreender o passado para o desenvolvimento do presente impõe a todos nós o compromisso e o desafio para com futuro. Para onde vamos? Qual o próximo passo para continuarmos a desenhar o mundo? A resposta é trabalho de equipa de todos nós.