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Otimismo trágico na contratação da segurança em Portugal

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

Revista Anteprojectos - n297 - Abril 2019 - pg20destaque

Revista Anteprojectos - n297 - Abril 2019 - pg20

Não será que os órgãos decisores da contratação das soluções de segurança em Portugal sofrem quase todos de otimismo trágico?

Otimismo, porque estão convencidos que as falhas de segurança nunca são graves e quando acontece, só acontecem aos outros…

Trágico, porque a realidade contratada é muito diferente do nível de serviço imaginado:

  • Nem os seguranças são polícias, nem os meios aplicados permitem uma capacidade de reação minimamente eficaz de interromper o quer que seja…
  • A realidade é que o retorno do investimento de cada posto de vigilância contratado é baixíssimo e encarado mais como um “mal necessário” do que uma “mais valia”…
  • Seja no sector público, quer seja no sector privado, as funções dos vigilantes aproximam-se às funções de simples porteiros, muitos deles ainda incumbidos de funções “extra”, fora do âmbito profissional do sector, como são: tirar fotocópias, regar plantas, manusear equipamentos industriais e de ar condicionado, etc.

Mas afinal, aumentar o retorno do investimento nas portarias de vigilância humana contratada implica ter de investir mais em segurança?

De todas as consultorias especializadas prestadas a operativas de segurança em clientes, quer do sector público, quer privado, foi possível preconizar a redução da exposição ao risco numa série de fatores e otimizar os níveis de serviço, com o recurso a meios eletrónicos de segurança (sistemas de deteção de intrusão, controlo de acessos e videovigilância), reduzindo os custos globais dos contratos a prazo (2 a 3 anos), entre os 30 e os 40%.

Apesar de parecer um paradoxo aumentar os níveis de segurança e diminuir os custos implícitos, tal equação é possível, se forem tidos em conta 3 fatores essenciais:

1º Fator – Fator humano

Diminuir a dependência do fator humano recorrendo a meios eletrónicos em cada vertente da avaliação de risco (dissuasão, deteção e interrupção) permite aplicar meios humanos de vigilância quando e onde eles são realmente necessários e representam uma mais valia para a solução de segurança aplicada…

2º Fator – Automatização de procedimentos

Os meios eletrónicos são muito mais eficazes nos procedimentos de segurança de deteção do que os meios humanos que por sua vez devem-se especializar na utilização operacional dos meios eletrónicos, valorizando o seu desempenho e função, na solução de segurança aplicada…

3º Fator – Gestão e controlo dos níveis mínimos de segurança

Uma das vantagens em recorrer a serviços especializados de consultoria de segurança é o cliente poder passar a contar com a definição de níveis mínimos de segurança ajustados aos pressupostos e premissas de segurança direta e indiretamente implícitas na atividade profissional do cliente.

Como consultor especializado em soluções integradas de segurança, prevejo alterações significativas a curto e médio prazo, na forma e no objeto, na conceção dos cadernos de encargos de segurança eletrónica e vigilância humana:

Num mercado em transformação como o da segurança privada onde a tecnologia, sofisticação e complexidade são conceitos já do presente, os cadernos de encargos vão passar a basear-se em políticas de segurança e a preconizar verdadeiras soluções integradas de segurança, descrevendo serviços cada vez mais especializados de vigilância, com recurso a meios eletrónicos, como ferramentas para a gestão e controlo de níveis mínimos de segurança, otimizados à escala da real exposição ao risco de cada empresa.

Anteprojectos online é uma ferramenta de consulta diária, que lhe permite deter o conhecimento antecipado do que serão as futuras obras!

Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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Revista Anteprojectos - n297 - Abril 2019 - pg20

Não será que os órgãos decisores da contratação das soluções de segurança em Portugal sofrem quase todos de otimismo trágico?

Otimismo, porque estão convencidos que as falhas de segurança nunca são graves e quando acontece, só acontecem aos outros…

Trágico, porque a realidade contratada é muito diferente do nível de serviço imaginado:

  • Nem os seguranças são polícias, nem os meios aplicados permitem uma capacidade de reação minimamente eficaz de interromper o quer que seja…
  • A realidade é que o retorno do investimento de cada posto de vigilância contratado é baixíssimo e encarado mais como um “mal necessário” do que uma “mais valia”…
  • Seja no sector público, quer seja no sector privado, as funções dos vigilantes aproximam-se às funções de simples porteiros, muitos deles ainda incumbidos de funções “extra”, fora do âmbito profissional do sector, como são: tirar fotocópias, regar plantas, manusear equipamentos industriais e de ar condicionado, etc.

Mas afinal, aumentar o retorno do investimento nas portarias de vigilância humana contratada implica ter de investir mais em segurança?

De todas as consultorias especializadas prestadas a operativas de segurança em clientes, quer do sector público, quer privado, foi possível preconizar a redução da exposição ao risco numa série de fatores e otimizar os níveis de serviço, com o recurso a meios eletrónicos de segurança (sistemas de deteção de intrusão, controlo de acessos e videovigilância), reduzindo os custos globais dos contratos a prazo (2 a 3 anos), entre os 30 e os 40%.

Apesar de parecer um paradoxo aumentar os níveis de segurança e diminuir os custos implícitos, tal equação é possível, se forem tidos em conta 3 fatores essenciais:

1º Fator – Fator humano

Diminuir a dependência do fator humano recorrendo a meios eletrónicos em cada vertente da avaliação de risco (dissuasão, deteção e interrupção) permite aplicar meios humanos de vigilância quando e onde eles são realmente necessários e representam uma mais valia para a solução de segurança aplicada…

2º Fator – Automatização de procedimentos

Os meios eletrónicos são muito mais eficazes nos procedimentos de segurança de deteção do que os meios humanos que por sua vez devem-se especializar na utilização operacional dos meios eletrónicos, valorizando o seu desempenho e função, na solução de segurança aplicada…

3º Fator – Gestão e controlo dos níveis mínimos de segurança

Uma das vantagens em recorrer a serviços especializados de consultoria de segurança é o cliente poder passar a contar com a definição de níveis mínimos de segurança ajustados aos pressupostos e premissas de segurança direta e indiretamente implícitas na atividade profissional do cliente.

Como consultor especializado em soluções integradas de segurança, prevejo alterações significativas a curto e médio prazo, na forma e no objeto, na conceção dos cadernos de encargos de segurança eletrónica e vigilância humana:

Num mercado em transformação como o da segurança privada onde a tecnologia, sofisticação e complexidade são conceitos já do presente, os cadernos de encargos vão passar a basear-se em políticas de segurança e a preconizar verdadeiras soluções integradas de segurança, descrevendo serviços cada vez mais especializados de vigilância, com recurso a meios eletrónicos, como ferramentas para a gestão e controlo de níveis mínimos de segurança, otimizados à escala da real exposição ao risco de cada empresa.

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Não será que os órgãos decisores da contratação das soluções de segurança em Portugal sofrem quase todos de otimismo trágico?

Otimismo, porque estão convencidos que as falhas de segurança nunca são graves e quando acontece, só acontecem aos outros…

Trágico, porque a realidade contratada é muito diferente do nível de serviço imaginado:

  • Nem os seguranças são polícias, nem os meios aplicados permitem uma capacidade de reação minimamente eficaz de interromper o quer que seja…
  • A realidade é que o retorno do investimento de cada posto de vigilância contratado é baixíssimo e encarado mais como um “mal necessário” do que uma “mais valia”…
  • Seja no sector público, quer seja no sector privado, as funções dos vigilantes aproximam-se às funções de simples porteiros, muitos deles ainda incumbidos de funções “extra”, fora do âmbito profissional do sector, como são: tirar fotocópias, regar plantas, manusear equipamentos industriais e de ar condicionado, etc.

Mas afinal, aumentar o retorno do investimento nas portarias de vigilância humana contratada implica ter de investir mais em segurança?

De todas as consultorias especializadas prestadas a operativas de segurança em clientes, quer do sector público, quer privado, foi possível preconizar a redução da exposição ao risco numa série de fatores e otimizar os níveis de serviço, com o recurso a meios eletrónicos de segurança (sistemas de deteção de intrusão, controlo de acessos e videovigilância), reduzindo os custos globais dos contratos a prazo (2 a 3 anos), entre os 30 e os 40%.

Apesar de parecer um paradoxo aumentar os níveis de segurança e diminuir os custos implícitos, tal equação é possível, se forem tidos em conta 3 fatores essenciais:

1º Fator – Fator humano

Diminuir a dependência do fator humano recorrendo a meios eletrónicos em cada vertente da avaliação de risco (dissuasão, deteção e interrupção) permite aplicar meios humanos de vigilância quando e onde eles são realmente necessários e representam uma mais valia para a solução de segurança aplicada…

2º Fator – Automatização de procedimentos

Os meios eletrónicos são muito mais eficazes nos procedimentos de segurança de deteção do que os meios humanos que por sua vez devem-se especializar na utilização operacional dos meios eletrónicos, valorizando o seu desempenho e função, na solução de segurança aplicada…

3º Fator – Gestão e controlo dos níveis mínimos de segurança

Uma das vantagens em recorrer a serviços especializados de consultoria de segurança é o cliente poder passar a contar com a definição de níveis mínimos de segurança ajustados aos pressupostos e premissas de segurança direta e indiretamente implícitas na atividade profissional do cliente.

Como consultor especializado em soluções integradas de segurança, prevejo alterações significativas a curto e médio prazo, na forma e no objeto, na conceção dos cadernos de encargos de segurança eletrónica e vigilância humana:

Num mercado em transformação como o da segurança privada onde a tecnologia, sofisticação e complexidade são conceitos já do presente, os cadernos de encargos vão passar a basear-se em políticas de segurança e a preconizar verdadeiras soluções integradas de segurança, descrevendo serviços cada vez mais especializados de vigilância, com recurso a meios eletrónicos, como ferramentas para a gestão e controlo de níveis mínimos de segurança, otimizados à escala da real exposição ao risco de cada empresa.