A expansão da zona industrial da Guia, no concelho de Pombal, um investimento de três milhões de euros, deverá iniciar no último trimestre do ano.

"O objetivo é que a obra comece no último trimestre do ano. O que aprovamos em reunião de Câmara foi o projeto de loteamento, que está atualmente em consulta pública. Após essa fase, será lançado o processo para a execução da empreitada", afirmou Pedro Pimpão.

Num comunicado à imprensa, a autarquia adiantou que "aprovou a expansão da zona industrial da Guia, aumentando a sua capacidade de acolher novos investimentos e a instalação de novas empresas, especialmente aquelas de base tecnológica".

O projeto de loteamento ampliará esta zona industrial "através de uma área de expansão a norte, com mais de 170 mil metros quadrados, prevendo-se a criação de 21 lotes de terreno", explicou a câmara.

Além disso, está prevista a criação de uma área verde em torno dos lotes, que servirá como zona de proteção e integração paisagística, bem como para prevenção e combate a incêndios florestais.

"A expansão da zona industrial da Guia visa responder à elevada procura do setor industrial e económico nesta área, a oeste do concelho, que atualmente apresenta uma taxa de ocupação de 100%, carecendo de terrenos disponíveis", referiu a Câmara.

A autarquia argumentou que a criação de 21 novos lotes nesta zona industrial ajudará a impulsionar o emprego, aumentar a atratividade do território e favorecer a fixação de população.

Este investimento está alinhado com a estratégia de revitalização, promoção e expansão dos parques industriais.

Pedro Pimpão acrescentou que, por enquanto, a obra será financiada exclusivamente pelo município.

"Ainda não dispomos de financiamento comunitário, mas estamos otimistas de que possamos obter algum financiamento neste novo ciclo de fundos europeus", afirmou o presidente da Câmara.

Pedro Pimpão enfatizou que, apesar da falta de outras fontes de financiamento, a autarquia "não pode interromper os investimentos no concelho, especialmente num setor tão crucial como a instalação de empresas e a criação de empregos", o que ele considera estratégico para fixar a população.