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“A Cidade das Bicicletas – Gramática para o desenho de Cidades Cicláveis”

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Artigos Técnicos > Notícias Artigos técnicos

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CAPA_A Cidade das Bicicletas_destaque

CAPA_A Cidade das BicicletasUm trabalho que dá resposta ao novo paradigma da mobilidade urbana, uma Gramática simples, ágil e prática que permite identificar e sistematizar códigos de desenho para a melhor leitura dos percursos nas cidades, tornando-as cidades mais seguras, mais acessíveis e mais sustentáveis.

Quando se planeia e projeta cidades, há uma dupla responsabilidade: a responsabilidade técnica, naturalmente, mas também a responsabilidade do legado de conhecimento adquirido ao longo do nosso percurso.

“A experiência profissional tem-me permitido concluir que o conhecimento necessário ao bom planeamento urbano ou do território nem sempre consegue acompanhar o tempo imediato, urgente, de “fazer para ontem”, que atualmente pressiona a elaboração dos respetivos projetos.”

Há, então, um denominador comum às duas escalas de trabalho, plano e projeto. As duas têm como objetivo principal melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. “A nossa missão só é atingida quando conhecemos as realidades no seu entorno e quando desenharmos as cidades como desenhamos as nossas casas. Urge assim, neste processo de conhecimento, observar as vivências urbanas antes e após as nossas intervenções. Se o espaço público for apropriado pelas pessoas, ou seja utilizado, então a nossa missão está cumprida!”

Deste modo, quando se fala em qualidade de vida das pessoas, aborda-se obrigatoriamente a qualidade do ambiente urbano. É importante que haja uma relação direta entre as pessoas e o seu espaço envolvente, uma plataforma onde cruzam as múltiplas deslocações urbanas também hoje em conceitos de mobilidade ativa e cidade saudável. Se esta relação for efetiva teremos cidades mais sustentáveis, inclusivas e saudáveis. Este tem sido o desafio do trabalho desenvolvido nestes 25

anos de profissão. Não olhar para a cidade como um território de infraestruturas e veículos mas de sociabilidades!

Este é um exercício diário e contínuo, resultante dos novos paradigmas urbanos que estão a gerar novos padrões de mobilidade. A estreita relação com os municípios para desenhar ciclovias tem exigido um conhecimento mais multidisciplinar e transversal, muitas vezes não adquirido pelos jovens profissionais nas universidades face a um tempo que corre à velocidade da luz e num mundo cada vez mais de soluções “post -it”, “icloud” e “táticos“.

Esta “correria desenfreada” em que o tempo é mais determinante que o lugar, tem criado autênticos “buracos” e erros irreversíveis, por se perder a consistência da visão holística e pensamento global. Na área da mobilidade, e particularmente em matéria de ciclovias, isto tem sido um facto, sendo que uma das preocupações é o desfasamento temporal, com resultados irreversíveis para os investimentos e para a aculturação gradual das novas tendências dos padrões de mobilidade por parte sociedade civil. De resto, presencia-se neste exato momento, várias contestações populares em municípios portugueses, pela implementação de medidas de mobilidade suave que, não obstante a sua importância conceptual, não estão ainda absorvidas e interiorizadas totalmente pelos cidadãos.

“Agora é tempo de ajudarmos a desenhar melhor as nossas vilas e cidades cicláveis.” E nesse sentido, surgem outras questões a colocar, designadamente, se é possível partilhar os canais pedonais com o ciclista ou de que forma partilha com o automóvel. Se deve haver canais próprios para a deslocação da bicicleta na estrada ou se deve, sempre que possível, ser de forma segregada. Quais as suas dimensões, a relação com os outros modos, como se devem tratar os pontos de conflito dos entroncamentos ou rotundas com outros modos de mobilidade. Ou mesmo, respostas simples, como que materiais e sinalética a utilizar, como desenhar áreas de descanso e apoio, como cruzar a infraestrutura ciclável com as bicicletas, designadamente, o bike sharing, para uma melhor segurança, qualidade e imagem da cidade.

Em síntese, a autora refere que esta publicação, na qual designa humildemente de Gramática, é apresentada em forma de guião técnico, de forma a dar pistas, orientações que servem para ajudar o desenho de cidades cicláveis nos territórios e dar resposta a muitas destas questões.

“Assim, é meu confessado desejo que as páginas que se seguem sejam um auxiliar para todos aqueles que planeiam e projetam ciclovias nas cidades, no pressuposto que esta Gramática, eternamente inacabada, terá uma dinâmica de atualizações em tudo idêntica à própria energia que as cidades emanam. É assim um produto em permanente construção, tal qual a cidade.” (Teles, Paula).

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Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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CAPA_A Cidade das BicicletasUm trabalho que dá resposta ao novo paradigma da mobilidade urbana, uma Gramática simples, ágil e prática que permite identificar e sistematizar códigos de desenho para a melhor leitura dos percursos nas cidades, tornando-as cidades mais seguras, mais acessíveis e mais sustentáveis.

Quando se planeia e projeta cidades, há uma dupla responsabilidade: a responsabilidade técnica, naturalmente, mas também a responsabilidade do legado de conhecimento adquirido ao longo do nosso percurso.

“A experiência profissional tem-me permitido concluir que o conhecimento necessário ao bom planeamento urbano ou do território nem sempre consegue acompanhar o tempo imediato, urgente, de “fazer para ontem”, que atualmente pressiona a elaboração dos respetivos projetos.”

Há, então, um denominador comum às duas escalas de trabalho, plano e projeto. As duas têm como objetivo principal melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. “A nossa missão só é atingida quando conhecemos as realidades no seu entorno e quando desenharmos as cidades como desenhamos as nossas casas. Urge assim, neste processo de conhecimento, observar as vivências urbanas antes e após as nossas intervenções. Se o espaço público for apropriado pelas pessoas, ou seja utilizado, então a nossa missão está cumprida!”

Deste modo, quando se fala em qualidade de vida das pessoas, aborda-se obrigatoriamente a qualidade do ambiente urbano. É importante que haja uma relação direta entre as pessoas e o seu espaço envolvente, uma plataforma onde cruzam as múltiplas deslocações urbanas também hoje em conceitos de mobilidade ativa e cidade saudável. Se esta relação for efetiva teremos cidades mais sustentáveis, inclusivas e saudáveis. Este tem sido o desafio do trabalho desenvolvido nestes 25

anos de profissão. Não olhar para a cidade como um território de infraestruturas e veículos mas de sociabilidades!

Este é um exercício diário e contínuo, resultante dos novos paradigmas urbanos que estão a gerar novos padrões de mobilidade. A estreita relação com os municípios para desenhar ciclovias tem exigido um conhecimento mais multidisciplinar e transversal, muitas vezes não adquirido pelos jovens profissionais nas universidades face a um tempo que corre à velocidade da luz e num mundo cada vez mais de soluções “post -it”, “icloud” e “táticos“.

Esta “correria desenfreada” em que o tempo é mais determinante que o lugar, tem criado autênticos “buracos” e erros irreversíveis, por se perder a consistência da visão holística e pensamento global. Na área da mobilidade, e particularmente em matéria de ciclovias, isto tem sido um facto, sendo que uma das preocupações é o desfasamento temporal, com resultados irreversíveis para os investimentos e para a aculturação gradual das novas tendências dos padrões de mobilidade por parte sociedade civil. De resto, presencia-se neste exato momento, várias contestações populares em municípios portugueses, pela implementação de medidas de mobilidade suave que, não obstante a sua importância conceptual, não estão ainda absorvidas e interiorizadas totalmente pelos cidadãos.

“Agora é tempo de ajudarmos a desenhar melhor as nossas vilas e cidades cicláveis.” E nesse sentido, surgem outras questões a colocar, designadamente, se é possível partilhar os canais pedonais com o ciclista ou de que forma partilha com o automóvel. Se deve haver canais próprios para a deslocação da bicicleta na estrada ou se deve, sempre que possível, ser de forma segregada. Quais as suas dimensões, a relação com os outros modos, como se devem tratar os pontos de conflito dos entroncamentos ou rotundas com outros modos de mobilidade. Ou mesmo, respostas simples, como que materiais e sinalética a utilizar, como desenhar áreas de descanso e apoio, como cruzar a infraestrutura ciclável com as bicicletas, designadamente, o bike sharing, para uma melhor segurança, qualidade e imagem da cidade.

Em síntese, a autora refere que esta publicação, na qual designa humildemente de Gramática, é apresentada em forma de guião técnico, de forma a dar pistas, orientações que servem para ajudar o desenho de cidades cicláveis nos territórios e dar resposta a muitas destas questões.

“Assim, é meu confessado desejo que as páginas que se seguem sejam um auxiliar para todos aqueles que planeiam e projetam ciclovias nas cidades, no pressuposto que esta Gramática, eternamente inacabada, terá uma dinâmica de atualizações em tudo idêntica à própria energia que as cidades emanam. É assim um produto em permanente construção, tal qual a cidade.” (Teles, Paula).

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CAPA_A Cidade das BicicletasUm trabalho que dá resposta ao novo paradigma da mobilidade urbana, uma Gramática simples, ágil e prática que permite identificar e sistematizar códigos de desenho para a melhor leitura dos percursos nas cidades, tornando-as cidades mais seguras, mais acessíveis e mais sustentáveis.

Quando se planeia e projeta cidades, há uma dupla responsabilidade: a responsabilidade técnica, naturalmente, mas também a responsabilidade do legado de conhecimento adquirido ao longo do nosso percurso.

“A experiência profissional tem-me permitido concluir que o conhecimento necessário ao bom planeamento urbano ou do território nem sempre consegue acompanhar o tempo imediato, urgente, de “fazer para ontem”, que atualmente pressiona a elaboração dos respetivos projetos.”

Há, então, um denominador comum às duas escalas de trabalho, plano e projeto. As duas têm como objetivo principal melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. “A nossa missão só é atingida quando conhecemos as realidades no seu entorno e quando desenharmos as cidades como desenhamos as nossas casas. Urge assim, neste processo de conhecimento, observar as vivências urbanas antes e após as nossas intervenções. Se o espaço público for apropriado pelas pessoas, ou seja utilizado, então a nossa missão está cumprida!”

Deste modo, quando se fala em qualidade de vida das pessoas, aborda-se obrigatoriamente a qualidade do ambiente urbano. É importante que haja uma relação direta entre as pessoas e o seu espaço envolvente, uma plataforma onde cruzam as múltiplas deslocações urbanas também hoje em conceitos de mobilidade ativa e cidade saudável. Se esta relação for efetiva teremos cidades mais sustentáveis, inclusivas e saudáveis. Este tem sido o desafio do trabalho desenvolvido nestes 25

anos de profissão. Não olhar para a cidade como um território de infraestruturas e veículos mas de sociabilidades!

Este é um exercício diário e contínuo, resultante dos novos paradigmas urbanos que estão a gerar novos padrões de mobilidade. A estreita relação com os municípios para desenhar ciclovias tem exigido um conhecimento mais multidisciplinar e transversal, muitas vezes não adquirido pelos jovens profissionais nas universidades face a um tempo que corre à velocidade da luz e num mundo cada vez mais de soluções “post -it”, “icloud” e “táticos“.

Esta “correria desenfreada” em que o tempo é mais determinante que o lugar, tem criado autênticos “buracos” e erros irreversíveis, por se perder a consistência da visão holística e pensamento global. Na área da mobilidade, e particularmente em matéria de ciclovias, isto tem sido um facto, sendo que uma das preocupações é o desfasamento temporal, com resultados irreversíveis para os investimentos e para a aculturação gradual das novas tendências dos padrões de mobilidade por parte sociedade civil. De resto, presencia-se neste exato momento, várias contestações populares em municípios portugueses, pela implementação de medidas de mobilidade suave que, não obstante a sua importância conceptual, não estão ainda absorvidas e interiorizadas totalmente pelos cidadãos.

“Agora é tempo de ajudarmos a desenhar melhor as nossas vilas e cidades cicláveis.” E nesse sentido, surgem outras questões a colocar, designadamente, se é possível partilhar os canais pedonais com o ciclista ou de que forma partilha com o automóvel. Se deve haver canais próprios para a deslocação da bicicleta na estrada ou se deve, sempre que possível, ser de forma segregada. Quais as suas dimensões, a relação com os outros modos, como se devem tratar os pontos de conflito dos entroncamentos ou rotundas com outros modos de mobilidade. Ou mesmo, respostas simples, como que materiais e sinalética a utilizar, como desenhar áreas de descanso e apoio, como cruzar a infraestrutura ciclável com as bicicletas, designadamente, o bike sharing, para uma melhor segurança, qualidade e imagem da cidade.

Em síntese, a autora refere que esta publicação, na qual designa humildemente de Gramática, é apresentada em forma de guião técnico, de forma a dar pistas, orientações que servem para ajudar o desenho de cidades cicláveis nos territórios e dar resposta a muitas destas questões.

“Assim, é meu confessado desejo que as páginas que se seguem sejam um auxiliar para todos aqueles que planeiam e projetam ciclovias nas cidades, no pressuposto que esta Gramática, eternamente inacabada, terá uma dinâmica de atualizações em tudo idêntica à própria energia que as cidades emanam. É assim um produto em permanente construção, tal qual a cidade.” (Teles, Paula).

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