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Exposição “in/disciplina” em Serralves. Conheça o Atelier aqui!

Categoria:  Notícias do Dia > Notícias

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A exposição “in/disciplina” em Serralves arranca com uma réplica de grande dimensão do primeiro esquisso que Siza Vieira registou fora de Portugal, e que foi feito em Berlim, Alemanha, recordou o arquitecto, explicando que reflecte a percepção da cidade, que, segundo o artista, são “feitas de fragmentos”.

O trabalho do arquitecto que intervém nalguns dos fragmentos é “tentar relações entre eles”, explica, referindo que esses fragmentos visíveis nas cidades “reflectem o seu desenvolvimento e os diferentes períodos e tendências”.

Depois de falar da importância da “multiplicação da luz” nas salas do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, edifício da autoria de Siza Vieira, e que está a celebrar o 20.º aniversário, o arquitecto lembrou que em Portugal a “intensidade da luz nas ruas é quatro vezes mais elevada do na Alemanha”.

“Isso dá um gasto tremendo de luz”, referiu, lamentando que nas ruas públicas em Portugal se esteja a fazer o contrário de uma poupança energética.

A in/disciplina retrata o “trajecto de vida do Siza através dos seus cadernos de esquissos, que guardava e onde registava tudo”, explicou, por seu turno, o curador da exposição, Nuno Grande, referindo que esses esboços mostram a inquietude e a “indisciplina na disciplina” constante do arquitecto nascido em 1933, em Matosinhos, no distrito do Porto.

A exposição tem também um conjunto de fotografias escolhidas pelos “amigos fotógrafos” do arquitecto, e que foram “fundamentais para levar a todo o mundo a obra de Siza Vieira, acrescentou Nuno Grande que, em conjunto com Carles Muro, e a contribuição de Álvaro Siza, conseguiram organizar a ‘in/disciplina’, para assinalar o 20.º aniversário do Museu de Serralves.

A exposição que revela 30 projectos realizados entre 1954 e 2019, percorrendo a trajectória de Álvaro Siza desde o período da sua formação até à sua plena afirmação autoral, vai estar patente em Serralves até 2 de Fevereiro de 2020, e foi organizada pela Fundação de Serralves, com a contribuição “fulcral do arquivo de Álvaro Siza Vieira, do Álvaro Siza Vieira Fonds no Canadian Centre for Arquitechure (Canadá) e da Fundação Calouste Gulbenkian”.

A obra da Casa de Chá da Boa Nova (1958–1963) e a Piscina de Marés (1958–1965), ambas em Leça da Palmeira, são algumas das maquetes que se podem ver na exposição.

Num documento sobre Álvaro Siza, a que a Lusa teve hoje acesso, pode ler-se que o autor do edifício “Bonjour Tristessee”, em Berlim, encontra pontos comuns entre a arquitectura e o hóquei em patins, modalidade que praticou na adolescência (e que teve de abandonar por ser míope e haver perigo de deslocação da retina): a “estratégia” e o “improviso”.

“O hóquei em patins teve para mim e para o que faço uma significativa influência. O jogo é tão rápido e exigente que não é possível separar estratégia prévia e improviso. É necessário que actuem em simultaneidade, com o apoio determinante das rodinhas”, explicou Siza.

Em paralelo à exposição, está programada, para o próximo sábado, dia 21, pelas 17:00, uma “conversa e mesa redonda” com Álvaro Siza e os dois curadores da exposição, os arquitectos Nuno Grande e Carles Muro.

Distinguido com o Prémio Pritzker em 1992, Álvaro Siza recebeu ainda, entre outros, o Prémio Mies van der Rohe (1988), o Prémio Nacional de Arquitectura (1993), a Medalha Alvar Aalto (1998) e a Medalha de Ouro (2009), do Royal Institute of British Architects, o Leão de Ouro da Bienal de Veneza (2002), pelo melhor projecto, e o Leão de Ouro de Carreira (2012).

Gabinete:

ÁLVARO SIZA 2 - ARQUITECTO, SA

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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A exposição “in/disciplina” em Serralves arranca com uma réplica de grande dimensão do primeiro esquisso que Siza Vieira registou fora de Portugal, e que foi feito em Berlim, Alemanha, recordou o arquitecto, explicando que reflecte a percepção da cidade, que, segundo o artista, são “feitas de fragmentos”.

O trabalho do arquitecto que intervém nalguns dos fragmentos é “tentar relações entre eles”, explica, referindo que esses fragmentos visíveis nas cidades “reflectem o seu desenvolvimento e os diferentes períodos e tendências”.

Depois de falar da importância da “multiplicação da luz” nas salas do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, edifício da autoria de Siza Vieira, e que está a celebrar o 20.º aniversário, o arquitecto lembrou que em Portugal a “intensidade da luz nas ruas é quatro vezes mais elevada do na Alemanha”.

“Isso dá um gasto tremendo de luz”, referiu, lamentando que nas ruas públicas em Portugal se esteja a fazer o contrário de uma poupança energética.

A in/disciplina retrata o “trajecto de vida do Siza através dos seus cadernos de esquissos, que guardava e onde registava tudo”, explicou, por seu turno, o curador da exposição, Nuno Grande, referindo que esses esboços mostram a inquietude e a “indisciplina na disciplina” constante do arquitecto nascido em 1933, em Matosinhos, no distrito do Porto.

A exposição tem também um conjunto de fotografias escolhidas pelos “amigos fotógrafos” do arquitecto, e que foram “fundamentais para levar a todo o mundo a obra de Siza Vieira, acrescentou Nuno Grande que, em conjunto com Carles Muro, e a contribuição de Álvaro Siza, conseguiram organizar a ‘in/disciplina’, para assinalar o 20.º aniversário do Museu de Serralves.

A exposição que revela 30 projectos realizados entre 1954 e 2019, percorrendo a trajectória de Álvaro Siza desde o período da sua formação até à sua plena afirmação autoral, vai estar patente em Serralves até 2 de Fevereiro de 2020, e foi organizada pela Fundação de Serralves, com a contribuição “fulcral do arquivo de Álvaro Siza Vieira, do Álvaro Siza Vieira Fonds no Canadian Centre for Arquitechure (Canadá) e da Fundação Calouste Gulbenkian”.

A obra da Casa de Chá da Boa Nova (1958–1963) e a Piscina de Marés (1958–1965), ambas em Leça da Palmeira, são algumas das maquetes que se podem ver na exposição.

Num documento sobre Álvaro Siza, a que a Lusa teve hoje acesso, pode ler-se que o autor do edifício “Bonjour Tristessee”, em Berlim, encontra pontos comuns entre a arquitectura e o hóquei em patins, modalidade que praticou na adolescência (e que teve de abandonar por ser míope e haver perigo de deslocação da retina): a “estratégia” e o “improviso”.

“O hóquei em patins teve para mim e para o que faço uma significativa influência. O jogo é tão rápido e exigente que não é possível separar estratégia prévia e improviso. É necessário que actuem em simultaneidade, com o apoio determinante das rodinhas”, explicou Siza.

Em paralelo à exposição, está programada, para o próximo sábado, dia 21, pelas 17:00, uma “conversa e mesa redonda” com Álvaro Siza e os dois curadores da exposição, os arquitectos Nuno Grande e Carles Muro.

Distinguido com o Prémio Pritzker em 1992, Álvaro Siza recebeu ainda, entre outros, o Prémio Mies van der Rohe (1988), o Prémio Nacional de Arquitectura (1993), a Medalha Alvar Aalto (1998) e a Medalha de Ouro (2009), do Royal Institute of British Architects, o Leão de Ouro da Bienal de Veneza (2002), pelo melhor projecto, e o Leão de Ouro de Carreira (2012).

Gabinete:

ÁLVARO SIZA 2 - ARQUITECTO, SA

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O trabalho do arquitecto que intervém nalguns dos fragmentos é “tentar relações entre eles”, explica, referindo que esses fragmentos visíveis nas cidades “reflectem o seu desenvolvimento e os diferentes períodos e tendências”.

Depois de falar da importância da “multiplicação da luz” nas salas do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, edifício da autoria de Siza Vieira, e que está a celebrar o 20.º aniversário, o arquitecto lembrou que em Portugal a “intensidade da luz nas ruas é quatro vezes mais elevada do na Alemanha”.

“Isso dá um gasto tremendo de luz”, referiu, lamentando que nas ruas públicas em Portugal se esteja a fazer o contrário de uma poupança energética.

A in/disciplina retrata o “trajecto de vida do Siza através dos seus cadernos de esquissos, que guardava e onde registava tudo”, explicou, por seu turno, o curador da exposição, Nuno Grande, referindo que esses esboços mostram a inquietude e a “indisciplina na disciplina” constante do arquitecto nascido em 1933, em Matosinhos, no distrito do Porto.

A exposição tem também um conjunto de fotografias escolhidas pelos “amigos fotógrafos” do arquitecto, e que foram “fundamentais para levar a todo o mundo a obra de Siza Vieira, acrescentou Nuno Grande que, em conjunto com Carles Muro, e a contribuição de Álvaro Siza, conseguiram organizar a ‘in/disciplina’, para assinalar o 20.º aniversário do Museu de Serralves.

A exposição que revela 30 projectos realizados entre 1954 e 2019, percorrendo a trajectória de Álvaro Siza desde o período da sua formação até à sua plena afirmação autoral, vai estar patente em Serralves até 2 de Fevereiro de 2020, e foi organizada pela Fundação de Serralves, com a contribuição “fulcral do arquivo de Álvaro Siza Vieira, do Álvaro Siza Vieira Fonds no Canadian Centre for Arquitechure (Canadá) e da Fundação Calouste Gulbenkian”.

A obra da Casa de Chá da Boa Nova (1958–1963) e a Piscina de Marés (1958–1965), ambas em Leça da Palmeira, são algumas das maquetes que se podem ver na exposição.

Num documento sobre Álvaro Siza, a que a Lusa teve hoje acesso, pode ler-se que o autor do edifício “Bonjour Tristessee”, em Berlim, encontra pontos comuns entre a arquitectura e o hóquei em patins, modalidade que praticou na adolescência (e que teve de abandonar por ser míope e haver perigo de deslocação da retina): a “estratégia” e o “improviso”.

“O hóquei em patins teve para mim e para o que faço uma significativa influência. O jogo é tão rápido e exigente que não é possível separar estratégia prévia e improviso. É necessário que actuem em simultaneidade, com o apoio determinante das rodinhas”, explicou Siza.

Em paralelo à exposição, está programada, para o próximo sábado, dia 21, pelas 17:00, uma “conversa e mesa redonda” com Álvaro Siza e os dois curadores da exposição, os arquitectos Nuno Grande e Carles Muro.

Distinguido com o Prémio Pritzker em 1992, Álvaro Siza recebeu ainda, entre outros, o Prémio Mies van der Rohe (1988), o Prémio Nacional de Arquitectura (1993), a Medalha Alvar Aalto (1998) e a Medalha de Ouro (2009), do Royal Institute of British Architects, o Leão de Ouro da Bienal de Veneza (2002), pelo melhor projecto, e o Leão de Ouro de Carreira (2012).

Gabinete:

ÁLVARO SIZA 2 - ARQUITECTO, SA