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Créditos: João Guimarães - JG Photography
A Casa 3000, um projecto do arquitecto Luís Rebelo de Andrade, situada na herdade da Considerada, no concelho de Alcácer do Sal, foi distinguida, em Junho, nos Prémios de Arquitectura 2019, da conceituada plataforma internacional on line Architizer A+Awards. Escolhido entre 553 finalistas, o projecto assume-se como “um marco arquitectónico que demarca um diálogo intrínseco para com o lugar e a sua ampla envolvente natural”.
A Casa 3000, com o seu telhado de duas águas, portas e janelas, remete, numa primeira instância, para o arquétipo da casa, ingenuamente/tipicamente desenhada pelas crianças em idade pré-escolar. A aparente simplicidade desta proposta assenta, na verdade, num imaginário colectivo e romântico que todos partilhamos: o da casa na pradaria, o da vida dos pioneiros e dos conquistadores do oeste americano.
O contexto paisagístico e as imposições ambientais inerentes ao lugar acabaram por ditar que a Casa 3000 fosse executada seguindo os princípios Passive House, um conceito construtivo que define um padrão de elevado desempenho e eficiência, sob o ponto de vista energético, da saúde e conforto que providencia, da relativa acessibilidade do seu custo e, claro está, da dimensão sustentável que agrega este princípio de construção. Esta é uma casa autossuficiente, com recurso a energias renováveis para o seu pleno funcionamento e manutenção.
Por inúmeras vezes, muitas das práticas, técnicas e costumes da arquitectura vernacular alentejana assumem-se como importantes lições que se traduzem, de um modo ou de outro, em muitas das intervenções arquitectónicas contemporâneas que tenho tido oportunidade de empreender.
Formou-se em Arquitectura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, em 1986. Antes, quis ser escultor e a paixão pela escultura ter-lhe-á legado uma compreensão própria e distintiva do lugar da arquitectura na paisagem. Advoga uma arquitectura capaz de resolver os desafios que a colisão de vontades, entre cliente, paisagem e regras locais, por vezes suscita. Mais do que uma arquitectura de imposição, Luís Rebelo de Andrade propõe e pratica uma arquitectura de superação, pois crê que é do encontro entre opostos que surge a perenidade que caracteriza as melhores obras.
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Créditos: João Guimarães - JG Photography
A Casa 3000, um projecto do arquitecto Luís Rebelo de Andrade, situada na herdade da Considerada, no concelho de Alcácer do Sal, foi distinguida, em Junho, nos Prémios de Arquitectura 2019, da conceituada plataforma internacional on line Architizer A+Awards. Escolhido entre 553 finalistas, o projecto assume-se como “um marco arquitectónico que demarca um diálogo intrínseco para com o lugar e a sua ampla envolvente natural”.
A Casa 3000, com o seu telhado de duas águas, portas e janelas, remete, numa primeira instância, para o arquétipo da casa, ingenuamente/tipicamente desenhada pelas crianças em idade pré-escolar. A aparente simplicidade desta proposta assenta, na verdade, num imaginário colectivo e romântico que todos partilhamos: o da casa na pradaria, o da vida dos pioneiros e dos conquistadores do oeste americano.
O contexto paisagístico e as imposições ambientais inerentes ao lugar acabaram por ditar que a Casa 3000 fosse executada seguindo os princípios Passive House, um conceito construtivo que define um padrão de elevado desempenho e eficiência, sob o ponto de vista energético, da saúde e conforto que providencia, da relativa acessibilidade do seu custo e, claro está, da dimensão sustentável que agrega este princípio de construção. Esta é uma casa autossuficiente, com recurso a energias renováveis para o seu pleno funcionamento e manutenção.
Por inúmeras vezes, muitas das práticas, técnicas e costumes da arquitectura vernacular alentejana assumem-se como importantes lições que se traduzem, de um modo ou de outro, em muitas das intervenções arquitectónicas contemporâneas que tenho tido oportunidade de empreender.
Formou-se em Arquitectura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, em 1986. Antes, quis ser escultor e a paixão pela escultura ter-lhe-á legado uma compreensão própria e distintiva do lugar da arquitectura na paisagem. Advoga uma arquitectura capaz de resolver os desafios que a colisão de vontades, entre cliente, paisagem e regras locais, por vezes suscita. Mais do que uma arquitectura de imposição, Luís Rebelo de Andrade propõe e pratica uma arquitectura de superação, pois crê que é do encontro entre opostos que surge a perenidade que caracteriza as melhores obras.
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A Casa 3000, um projecto do arquitecto Luís Rebelo de Andrade, situada na herdade da Considerada, no concelho de Alcácer do Sal, foi distinguida, em Junho, nos Prémios de Arquitectura 2019, da conceituada plataforma internacional on line Architizer A+Awards. Escolhido entre 553 finalistas, o projecto assume-se como “um marco arquitectónico que demarca um diálogo intrínseco para com o lugar e a sua ampla envolvente natural”.
A Casa 3000, com o seu telhado de duas águas, portas e janelas, remete, numa primeira instância, para o arquétipo da casa, ingenuamente/tipicamente desenhada pelas crianças em idade pré-escolar. A aparente simplicidade desta proposta assenta, na verdade, num imaginário colectivo e romântico que todos partilhamos: o da casa na pradaria, o da vida dos pioneiros e dos conquistadores do oeste americano.
O contexto paisagístico e as imposições ambientais inerentes ao lugar acabaram por ditar que a Casa 3000 fosse executada seguindo os princípios Passive House, um conceito construtivo que define um padrão de elevado desempenho e eficiência, sob o ponto de vista energético, da saúde e conforto que providencia, da relativa acessibilidade do seu custo e, claro está, da dimensão sustentável que agrega este princípio de construção. Esta é uma casa autossuficiente, com recurso a energias renováveis para o seu pleno funcionamento e manutenção.
Por inúmeras vezes, muitas das práticas, técnicas e costumes da arquitectura vernacular alentejana assumem-se como importantes lições que se traduzem, de um modo ou de outro, em muitas das intervenções arquitectónicas contemporâneas que tenho tido oportunidade de empreender.
Formou-se em Arquitectura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, em 1986. Antes, quis ser escultor e a paixão pela escultura ter-lhe-á legado uma compreensão própria e distintiva do lugar da arquitectura na paisagem. Advoga uma arquitectura capaz de resolver os desafios que a colisão de vontades, entre cliente, paisagem e regras locais, por vezes suscita. Mais do que uma arquitectura de imposição, Luís Rebelo de Andrade propõe e pratica uma arquitectura de superação, pois crê que é do encontro entre opostos que surge a perenidade que caracteriza as melhores obras.