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Contenção e Recalçamento de Fachada Centenária e Escavação e Contenção Periférica para construção de 5 pisos enterrados

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Artigos Técnicos > Soluções Técnicas

Publicado

Revista Anteprojectos - Maio 2019 - pg54

art 1

Vanessa Aleixo1, Rui Tomásio JETsj -Geotecnia Lda, Lisboa, Portugal

Palavras chave: Reabilitação, Contenção, Recalçamento, Escavação e Contenção Periférica

Nos últimos anos os trabalhos de reabilitação têm assumido um papel de cada vez maior destaque nas zonas históricas da cidade de Lisboa. Aos exigentes trabalhos de preservação de fachadas centenárias, têm vindo a ser associados escavações profundas para a execução de pisos enterrados, permitindo a criação de áreas técnicas e, sobretudo, de áreas de estacionamento subterrâneo, que muito valorizam os imóveis.

Localizada na Rua Nova do Loureiro, nº21 a 25, no Bairro Alto, a antiga fábrica de torrefação de café – Torrefação Lusitana dará lugar a um edifício de habitação, constituído por 5 pisos acima e 5 pisos abaixo da cota de soleira (3 de habitação e 2 de estacionamento). Como principais confrontações, destacam-se os edifícios vizinhos, localizados a Norte e a Sul, a Rua Nova do Loureiro, a Nascente, e ainda uma zona de logradouro, situada a Poente, a qual é delimitada por um chafariz, que assegura o desnível, de aproximadamente 10m, existente, a Poente, entre o logradouro e a Rua d’O século, a cota inferior.

Para a contenção periférica adoptou-se uma solução do tipo “Berlim Definitivo”, travada horizontalmente por bandas de laje, executadas apenas ao nível dos pisos 0, -2 e -4. A adopção de bandas de laje como travamento deve-se, sobretudo, aos condicionamentos de vizinhança, nomeadamente, a existência de caves nos edifícios vizinhos e o chafariz, inviabilizando a adopção de ancoragens. Tal como na parede de contenção periférica, as bandas de laje apoiam provisoriamente em perfis metálicos tubulares, selados em terrenos competentes e incorporados na solução de fundações da nova estrutura.

Para a solução de contenção provisória de fachada principal, que confronta para a Rua Nova do Loureiro, foi adoptada uma estrutura porticada, constituída por perfis metálicos laminados. No que se refere ao seu recalçamento, foram executadas vigas em betão armado, solidarizadas à zona inferior da fachada, permitindo a transmissão do seu peso para os perfis metálicos tubulares de fundação. Destaca-se a importância da compatibilização entre todas as soluções adoptadas.

O desempenho das soluções de contenção periférica, da fachada preservada e dos edifícios vizinhos, foi aferido, em tempo útil e durante os trabalhos de escavação, através da implementação de um plano de instrumentação e observação.

Mais informação:

JETsj

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Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Contenção e Recalçamento de Fachada Centenária e Escavação e Contenção Periférica para construção de 5 pisos enterrados

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Revista Anteprojectos - Maio 2019 - pg54

art 1

Vanessa Aleixo1, Rui Tomásio JETsj -Geotecnia Lda, Lisboa, Portugal

Palavras chave: Reabilitação, Contenção, Recalçamento, Escavação e Contenção Periférica

Nos últimos anos os trabalhos de reabilitação têm assumido um papel de cada vez maior destaque nas zonas históricas da cidade de Lisboa. Aos exigentes trabalhos de preservação de fachadas centenárias, têm vindo a ser associados escavações profundas para a execução de pisos enterrados, permitindo a criação de áreas técnicas e, sobretudo, de áreas de estacionamento subterrâneo, que muito valorizam os imóveis.

Localizada na Rua Nova do Loureiro, nº21 a 25, no Bairro Alto, a antiga fábrica de torrefação de café – Torrefação Lusitana dará lugar a um edifício de habitação, constituído por 5 pisos acima e 5 pisos abaixo da cota de soleira (3 de habitação e 2 de estacionamento). Como principais confrontações, destacam-se os edifícios vizinhos, localizados a Norte e a Sul, a Rua Nova do Loureiro, a Nascente, e ainda uma zona de logradouro, situada a Poente, a qual é delimitada por um chafariz, que assegura o desnível, de aproximadamente 10m, existente, a Poente, entre o logradouro e a Rua d’O século, a cota inferior.

Para a contenção periférica adoptou-se uma solução do tipo “Berlim Definitivo”, travada horizontalmente por bandas de laje, executadas apenas ao nível dos pisos 0, -2 e -4. A adopção de bandas de laje como travamento deve-se, sobretudo, aos condicionamentos de vizinhança, nomeadamente, a existência de caves nos edifícios vizinhos e o chafariz, inviabilizando a adopção de ancoragens. Tal como na parede de contenção periférica, as bandas de laje apoiam provisoriamente em perfis metálicos tubulares, selados em terrenos competentes e incorporados na solução de fundações da nova estrutura.

Para a solução de contenção provisória de fachada principal, que confronta para a Rua Nova do Loureiro, foi adoptada uma estrutura porticada, constituída por perfis metálicos laminados. No que se refere ao seu recalçamento, foram executadas vigas em betão armado, solidarizadas à zona inferior da fachada, permitindo a transmissão do seu peso para os perfis metálicos tubulares de fundação. Destaca-se a importância da compatibilização entre todas as soluções adoptadas.

O desempenho das soluções de contenção periférica, da fachada preservada e dos edifícios vizinhos, foi aferido, em tempo útil e durante os trabalhos de escavação, através da implementação de um plano de instrumentação e observação.

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Nos últimos anos os trabalhos de reabilitação têm assumido um papel de cada vez maior destaque nas zonas históricas da cidade de Lisboa. Aos exigentes trabalhos de preservação de fachadas centenárias, têm vindo a ser associados escavações profundas para a execução de pisos enterrados, permitindo a criação de áreas técnicas e, sobretudo, de áreas de estacionamento subterrâneo, que muito valorizam os imóveis.

Localizada na Rua Nova do Loureiro, nº21 a 25, no Bairro Alto, a antiga fábrica de torrefação de café – Torrefação Lusitana dará lugar a um edifício de habitação, constituído por 5 pisos acima e 5 pisos abaixo da cota de soleira (3 de habitação e 2 de estacionamento). Como principais confrontações, destacam-se os edifícios vizinhos, localizados a Norte e a Sul, a Rua Nova do Loureiro, a Nascente, e ainda uma zona de logradouro, situada a Poente, a qual é delimitada por um chafariz, que assegura o desnível, de aproximadamente 10m, existente, a Poente, entre o logradouro e a Rua d’O século, a cota inferior.

Para a contenção periférica adoptou-se uma solução do tipo “Berlim Definitivo”, travada horizontalmente por bandas de laje, executadas apenas ao nível dos pisos 0, -2 e -4. A adopção de bandas de laje como travamento deve-se, sobretudo, aos condicionamentos de vizinhança, nomeadamente, a existência de caves nos edifícios vizinhos e o chafariz, inviabilizando a adopção de ancoragens. Tal como na parede de contenção periférica, as bandas de laje apoiam provisoriamente em perfis metálicos tubulares, selados em terrenos competentes e incorporados na solução de fundações da nova estrutura.

Para a solução de contenção provisória de fachada principal, que confronta para a Rua Nova do Loureiro, foi adoptada uma estrutura porticada, constituída por perfis metálicos laminados. No que se refere ao seu recalçamento, foram executadas vigas em betão armado, solidarizadas à zona inferior da fachada, permitindo a transmissão do seu peso para os perfis metálicos tubulares de fundação. Destaca-se a importância da compatibilização entre todas as soluções adoptadas.

O desempenho das soluções de contenção periférica, da fachada preservada e dos edifícios vizinhos, foi aferido, em tempo útil e durante os trabalhos de escavação, através da implementação de um plano de instrumentação e observação.

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