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MUSÉE DES AUGUSTINS Á TOULOUSE. Conheça o atelier aqui!

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

destaque 1

O projecto para a extensão e nova entrada do Musée des Augustins a Toulouse resulta de um concurso publico lançado pela Câmara de Toulouse. A proposta de Aires Mateus foi escolhida entre as propostas dos 4 concorrentes (Rudy Ricciotty - Marseille, Bernard DesmoulinParis, Voinchet & Architectes Associés – Toulouse/Paris) admitidos a segunda fase do concurso. A proposta prevê uma reformulação de varias funções do museu existente a partir da construção de um novo volume de acesso ao convento quatrocentista que, desde o fim do século XVIII acolhe um dos museus mais antigos de França e do mundo. A Câmara de Toulouse escolheu o projecto de Aires Mateus com o objectivo de redefinir o funcionamento do museu, reformular os seus percursos garantindo a total acessibilidade do edifício,  mas sobretudo dotar o museu de uma nova face e uma nova relação com a cidade. O Musée des Augustins sobrepõe-se ao Couvent des Augustins ao longo da história. O charme do museu reside nesta simbiose onde o valor das obras expostas e o percurso museográfico são inseparáveis do contexto espacial do convento. Nesse sentido a nova entrada do museu será também a nova porta do convento: esta deverá abrir-se à cidade de forma evidente e virar-se para o claustro serenamente, respeitando os valores espaciais dos quais a estrutura conventual é depositária. A composição inscreve-se no espaço da antiga ala sul do claustro, recuperando as dimensões da desaparecida Chapelle de l'Ecce homo, de modo a renovar a matéria e a distância, actualmente demasiado frágeis, no limite entre o convento e a cidade. O volume devolve desta forma uma espessura à ala sul e reabre as suas comunicações, de acordo com a composição antiga do claustro. A entrada do museu é evidente, marcada por uma abertura para o qual o visitante inevitavelmente se vira. Esta abertura revela um vazio mineral e profundo, que conduz o visitante até ao claustro. A orientação do espaço relaciona-se com a adjacente ala oblíqua do refeitório, estabelecendo o percurso mais longo possível entre a cidade e o claustro, um percurso que na sua distância seja capaz de produzir um efeito de uma pausada espera e desejo. A direcção do percurso é ainda reforçada por uma pendente quase imperceptível que, a partir da entrada, flui subtilmente em direcção ao claustro, colocando em relação todas as diferentes altimetrias de modo subtil e natural. Do lado do claustro, dois vãos murados são reabertos e iluminam a galeria. O primeiro vão, um grande arco em ogiva, é completamente reaberto, funcionando como ponto de passagem entre o novo edifício e o convento. O segundo arco é transformado em janela, ponto de iluminação e de subtil descoberta visual do claustro a partir da zona de entrada. O grande espaço em duas águas da entrada comunica ainda com um segundo mais pequeno que monumentaliza a empena do edifício adjacente deixando-se invadir pela luz reflectida nos tijolos.

destaque 2

Por cima da galeria do claustro, a presença sóbria de uma muralha domina o claustro, protegendo-o das vistas e dos ruídos da cidade e reafirmando a sua singularidade monumental e intemporal. Descolando-se subtilmente de todos os edifícios existentes, a proposta preenche o lugar que lhe foi atribuído pela história respeitando as condicionantes patrimoniais e destacando-se serenamente de todas as referências históricas. Numa cidade contemporânea densa em imagens, movimentos e ruídos, a entrada proposta é um vazio para o qual o visitante se virará naturalmente, atraído pelo fluxo que os vazios – raramente tão evidentes – são capazes de suscitar.

Ficha Técnica Arquitectura:

Francisco Aires Mateus; Manuel Aires Mateus Equipa Técnica: Anna Bacchetta (Líder de Projecto); Pedro Frade; Alexandre Branco; Pietro Tentori; Fulvio Capsoni; Diogo Castro Guimarães; Aurnaud Fromet; Lavinia De Benedetti Engenharia: BG Ingénieurs Conseils, Marseille / Toulouse Engenharia Acústica: INACOUSTICS, Lisboa

  Designação

Extension du Musée des Augustins á Toulouse

  Função

Museu

  Localização

Rue de Metz, Toulouse

  Dono de Obra

Mairie de Toulouse

  Data conclusão da obra

2020 (previsão)

destaque 3

destaque 4Manuel e Francisco Aires Mateus nasceram em Lisboa em 1963 e 1964. Formaram-se na Faculdade de Arquitectura /U.T.L. em 1986 e 1987 respectivamente. Começaram a colaborar com o Arqº Gonçalo Byrne a partir de 1983 sendo que em 1988 começaram a desenvolver projectos enquanto autores. O atelier Aires Mateus é fundado nessa altura pelos dois irmãos, embora ocupando ainda um espaço dentro do atelier do Arq. Gonçalo Byrne. A crescente escala de projectos fez com que se estabelecessem num espaço maior e autónomo para responder às solicitações de trabalho. Desde então, a dimensão e quantidade de trabalho tem sido prolífica resultando em diversos prémios de arquitectura nacionais e internacionais. A visibilidade do seu trabalho originou convites para realizar conferências e leccionar em várias instituições internacionais como a Graduate School of Design em Harvard, a Accademia de Arquitectura de Mendrisío entre outras em Portugal. Neste momento, a estrutura abrange dois escritórios, ambos em Lisboa, e estabelece diversas parcerias com ateliers locais para o desenvolvimento de projectos internacionais.

Projectos em carteira:

  • Faculdade de Arquitectura em Tournai
  • Museu Cantonal da Fotografia (L’Elysée)
  • Museu de Design e Artes Aplicadas Contemporâneas (mudac)

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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O projecto para a extensão e nova entrada do Musée des Augustins a Toulouse resulta de um concurso publico lançado pela Câmara de Toulouse. A proposta de Aires Mateus foi escolhida entre as propostas dos 4 concorrentes (Rudy Ricciotty - Marseille, Bernard DesmoulinParis, Voinchet & Architectes Associés – Toulouse/Paris) admitidos a segunda fase do concurso. A proposta prevê uma reformulação de varias funções do museu existente a partir da construção de um novo volume de acesso ao convento quatrocentista que, desde o fim do século XVIII acolhe um dos museus mais antigos de França e do mundo. A Câmara de Toulouse escolheu o projecto de Aires Mateus com o objectivo de redefinir o funcionamento do museu, reformular os seus percursos garantindo a total acessibilidade do edifício,  mas sobretudo dotar o museu de uma nova face e uma nova relação com a cidade. O Musée des Augustins sobrepõe-se ao Couvent des Augustins ao longo da história. O charme do museu reside nesta simbiose onde o valor das obras expostas e o percurso museográfico são inseparáveis do contexto espacial do convento. Nesse sentido a nova entrada do museu será também a nova porta do convento: esta deverá abrir-se à cidade de forma evidente e virar-se para o claustro serenamente, respeitando os valores espaciais dos quais a estrutura conventual é depositária. A composição inscreve-se no espaço da antiga ala sul do claustro, recuperando as dimensões da desaparecida Chapelle de l'Ecce homo, de modo a renovar a matéria e a distância, actualmente demasiado frágeis, no limite entre o convento e a cidade. O volume devolve desta forma uma espessura à ala sul e reabre as suas comunicações, de acordo com a composição antiga do claustro. A entrada do museu é evidente, marcada por uma abertura para o qual o visitante inevitavelmente se vira. Esta abertura revela um vazio mineral e profundo, que conduz o visitante até ao claustro. A orientação do espaço relaciona-se com a adjacente ala oblíqua do refeitório, estabelecendo o percurso mais longo possível entre a cidade e o claustro, um percurso que na sua distância seja capaz de produzir um efeito de uma pausada espera e desejo. A direcção do percurso é ainda reforçada por uma pendente quase imperceptível que, a partir da entrada, flui subtilmente em direcção ao claustro, colocando em relação todas as diferentes altimetrias de modo subtil e natural. Do lado do claustro, dois vãos murados são reabertos e iluminam a galeria. O primeiro vão, um grande arco em ogiva, é completamente reaberto, funcionando como ponto de passagem entre o novo edifício e o convento. O segundo arco é transformado em janela, ponto de iluminação e de subtil descoberta visual do claustro a partir da zona de entrada. O grande espaço em duas águas da entrada comunica ainda com um segundo mais pequeno que monumentaliza a empena do edifício adjacente deixando-se invadir pela luz reflectida nos tijolos.

destaque 2

Por cima da galeria do claustro, a presença sóbria de uma muralha domina o claustro, protegendo-o das vistas e dos ruídos da cidade e reafirmando a sua singularidade monumental e intemporal. Descolando-se subtilmente de todos os edifícios existentes, a proposta preenche o lugar que lhe foi atribuído pela história respeitando as condicionantes patrimoniais e destacando-se serenamente de todas as referências históricas. Numa cidade contemporânea densa em imagens, movimentos e ruídos, a entrada proposta é um vazio para o qual o visitante se virará naturalmente, atraído pelo fluxo que os vazios – raramente tão evidentes – são capazes de suscitar.

Ficha Técnica Arquitectura:

Francisco Aires Mateus; Manuel Aires Mateus Equipa Técnica: Anna Bacchetta (Líder de Projecto); Pedro Frade; Alexandre Branco; Pietro Tentori; Fulvio Capsoni; Diogo Castro Guimarães; Aurnaud Fromet; Lavinia De Benedetti Engenharia: BG Ingénieurs Conseils, Marseille / Toulouse Engenharia Acústica: INACOUSTICS, Lisboa

  Designação

Extension du Musée des Augustins á Toulouse

  Função

Museu

  Localização

Rue de Metz, Toulouse

  Dono de Obra

Mairie de Toulouse

  Data conclusão da obra

2020 (previsão)

destaque 3

destaque 4Manuel e Francisco Aires Mateus nasceram em Lisboa em 1963 e 1964. Formaram-se na Faculdade de Arquitectura /U.T.L. em 1986 e 1987 respectivamente. Começaram a colaborar com o Arqº Gonçalo Byrne a partir de 1983 sendo que em 1988 começaram a desenvolver projectos enquanto autores. O atelier Aires Mateus é fundado nessa altura pelos dois irmãos, embora ocupando ainda um espaço dentro do atelier do Arq. Gonçalo Byrne. A crescente escala de projectos fez com que se estabelecessem num espaço maior e autónomo para responder às solicitações de trabalho. Desde então, a dimensão e quantidade de trabalho tem sido prolífica resultando em diversos prémios de arquitectura nacionais e internacionais. A visibilidade do seu trabalho originou convites para realizar conferências e leccionar em várias instituições internacionais como a Graduate School of Design em Harvard, a Accademia de Arquitectura de Mendrisío entre outras em Portugal. Neste momento, a estrutura abrange dois escritórios, ambos em Lisboa, e estabelece diversas parcerias com ateliers locais para o desenvolvimento de projectos internacionais.

Projectos em carteira:

  • Faculdade de Arquitectura em Tournai
  • Museu Cantonal da Fotografia (L’Elysée)
  • Museu de Design e Artes Aplicadas Contemporâneas (mudac)
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O projecto para a extensão e nova entrada do Musée des Augustins a Toulouse resulta de um concurso publico lançado pela Câmara de Toulouse. A proposta de Aires Mateus foi escolhida entre as propostas dos 4 concorrentes (Rudy Ricciotty - Marseille, Bernard DesmoulinParis, Voinchet & Architectes Associés – Toulouse/Paris) admitidos a segunda fase do concurso. A proposta prevê uma reformulação de varias funções do museu existente a partir da construção de um novo volume de acesso ao convento quatrocentista que, desde o fim do século XVIII acolhe um dos museus mais antigos de França e do mundo. A Câmara de Toulouse escolheu o projecto de Aires Mateus com o objectivo de redefinir o funcionamento do museu, reformular os seus percursos garantindo a total acessibilidade do edifício,  mas sobretudo dotar o museu de uma nova face e uma nova relação com a cidade. O Musée des Augustins sobrepõe-se ao Couvent des Augustins ao longo da história. O charme do museu reside nesta simbiose onde o valor das obras expostas e o percurso museográfico são inseparáveis do contexto espacial do convento. Nesse sentido a nova entrada do museu será também a nova porta do convento: esta deverá abrir-se à cidade de forma evidente e virar-se para o claustro serenamente, respeitando os valores espaciais dos quais a estrutura conventual é depositária. A composição inscreve-se no espaço da antiga ala sul do claustro, recuperando as dimensões da desaparecida Chapelle de l'Ecce homo, de modo a renovar a matéria e a distância, actualmente demasiado frágeis, no limite entre o convento e a cidade. O volume devolve desta forma uma espessura à ala sul e reabre as suas comunicações, de acordo com a composição antiga do claustro. A entrada do museu é evidente, marcada por uma abertura para o qual o visitante inevitavelmente se vira. Esta abertura revela um vazio mineral e profundo, que conduz o visitante até ao claustro. A orientação do espaço relaciona-se com a adjacente ala oblíqua do refeitório, estabelecendo o percurso mais longo possível entre a cidade e o claustro, um percurso que na sua distância seja capaz de produzir um efeito de uma pausada espera e desejo. A direcção do percurso é ainda reforçada por uma pendente quase imperceptível que, a partir da entrada, flui subtilmente em direcção ao claustro, colocando em relação todas as diferentes altimetrias de modo subtil e natural. Do lado do claustro, dois vãos murados são reabertos e iluminam a galeria. O primeiro vão, um grande arco em ogiva, é completamente reaberto, funcionando como ponto de passagem entre o novo edifício e o convento. O segundo arco é transformado em janela, ponto de iluminação e de subtil descoberta visual do claustro a partir da zona de entrada. O grande espaço em duas águas da entrada comunica ainda com um segundo mais pequeno que monumentaliza a empena do edifício adjacente deixando-se invadir pela luz reflectida nos tijolos.

destaque 2

Por cima da galeria do claustro, a presença sóbria de uma muralha domina o claustro, protegendo-o das vistas e dos ruídos da cidade e reafirmando a sua singularidade monumental e intemporal. Descolando-se subtilmente de todos os edifícios existentes, a proposta preenche o lugar que lhe foi atribuído pela história respeitando as condicionantes patrimoniais e destacando-se serenamente de todas as referências históricas. Numa cidade contemporânea densa em imagens, movimentos e ruídos, a entrada proposta é um vazio para o qual o visitante se virará naturalmente, atraído pelo fluxo que os vazios – raramente tão evidentes – são capazes de suscitar.

Ficha Técnica Arquitectura:

Francisco Aires Mateus; Manuel Aires Mateus Equipa Técnica: Anna Bacchetta (Líder de Projecto); Pedro Frade; Alexandre Branco; Pietro Tentori; Fulvio Capsoni; Diogo Castro Guimarães; Aurnaud Fromet; Lavinia De Benedetti Engenharia: BG Ingénieurs Conseils, Marseille / Toulouse Engenharia Acústica: INACOUSTICS, Lisboa

  Designação

Extension du Musée des Augustins á Toulouse

  Função

Museu

  Localização

Rue de Metz, Toulouse

  Dono de Obra

Mairie de Toulouse

  Data conclusão da obra

2020 (previsão)

destaque 3

destaque 4Manuel e Francisco Aires Mateus nasceram em Lisboa em 1963 e 1964. Formaram-se na Faculdade de Arquitectura /U.T.L. em 1986 e 1987 respectivamente. Começaram a colaborar com o Arqº Gonçalo Byrne a partir de 1983 sendo que em 1988 começaram a desenvolver projectos enquanto autores. O atelier Aires Mateus é fundado nessa altura pelos dois irmãos, embora ocupando ainda um espaço dentro do atelier do Arq. Gonçalo Byrne. A crescente escala de projectos fez com que se estabelecessem num espaço maior e autónomo para responder às solicitações de trabalho. Desde então, a dimensão e quantidade de trabalho tem sido prolífica resultando em diversos prémios de arquitectura nacionais e internacionais. A visibilidade do seu trabalho originou convites para realizar conferências e leccionar em várias instituições internacionais como a Graduate School of Design em Harvard, a Accademia de Arquitectura de Mendrisío entre outras em Portugal. Neste momento, a estrutura abrange dois escritórios, ambos em Lisboa, e estabelece diversas parcerias com ateliers locais para o desenvolvimento de projectos internacionais.

Projectos em carteira:

  • Faculdade de Arquitectura em Tournai
  • Museu Cantonal da Fotografia (L’Elysée)
  • Museu de Design e Artes Aplicadas Contemporâneas (mudac)