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Publicado
O edifício intervencionado, localiza-se na Rua dos Fanqueiros, num quarteirão de matriz pombalina que apresenta ainda muitas características dessa época, nomeadamente a métrica dos vãos e a continuidade morfológica do conjunto.
A intervenção proposta consiste em mudar o uso do edifício para um uso maioritariamente habitacional à excepção do comércio no r/c. Pretende-se criar apartamentos com as tipologias habitacionais de T1 e T2 reformulando todo o actual interior do edifício, repondo uma métrica da compartimentação mais parecida ao original. As salas terão cozinhas abertas e ficarão orientadas sobre a fachada principal. Todos os compartimentos habitáveis beneficiarão de luz e ventilação natural. Em relação ao r/c, propõe-se repor a métrica dos vãos originais das lojas. Ao nível da cobertura é proposto o aproveitamento do desvão do sótão para criação de um piso habitável. De forma a reunir as condições de habitabilidade necessárias a esse piso propõe-se a criação de trapeiras na fachada principal e tardoz. É ainda proposto o aproveitamento de uma laje de cobertura existente a tardoz, de forma a aproveitar um pequeno terraço acessível desde o sótão com excepcionais vistas sobre a baixa e colina do Castelo.
Todo o edifício recebe um tratamento a nível da remoção de elementos dissonantes, tais como os equipamentos de ar condicionado e outros elementos ou materiais não originais repondo-se a nobreza intrínseca do desenho inicial. Na fachada tardoz as marquises serão removidas, criando-se um alçado limpo, devolvendo as varandas ao seu desenho original. As janelas serão todas substituídas em caixilharia de madeira.
São ainda propostas novas varandas no saguão em laje metálica, do 2º ao 5º pisos, beneficiando assim todos esses apartamentos do aproveitamento do saguão, elemento de luz e ventilação natural, tão importante nesta tipologia de edifícios. Para esse efeito, serão alteradas as janelas de peito aí existentes para janelas de sacada permitindo o acesso a essas varandas e o aumento de entrada de luz natural. Todo o saguão será ainda pintado na cor branco de modo a tentar reflectir o máximo de luz natural possível para o interior das fracções. A fachada será revestida em azulejo artesanal 10x10cm na cor cinza claro, com junta desencontrada de forma a melhorar a durabilidade e limpeza dos materiais, evocando, todavia, a manualidade dos processos tradicionais.
Ficha Técnica Arquitectura:
João Tiago Aguiar Colaboradores: Susana Luís, Maria Sousa Otto, Samanta Cardoso de Menezes, Arianna Camozzi, Rúben Mateus, João Morais, André Silva, Diogo Romão, Renata Vieira Imagens 3D: Press Render
■ Designação
Prédio Rua dos Fanqueiros
■ Função
Habitação e Comércio
■ Localização
Rua dos Fanqueiros, 152 - Lisboa
■ Dono de Obra
Mexto Propriedade Fanqueiros, S.A.
■ Data conclusão de início de obra
Ano de 2018/2019
João Tiago Aguiar Arquitecto. O atelier, a funcionar no centro de Lisboa, foca-se essencialmente na disciplina de projecto de arquitectura. O seu trabalho tem sido publicado em diferentes revistas, livros e blogues de arquitectura, tanto nacionais como estrangeiros.
Durante os últimos anos os principais projectos na área da habitação vão desde a reabilitação de apartamentos à ampliação e remodelação de moradias, ampliação e remodelação de edifícios de habitação colectiva e construção de moradias de raiz.
Na área da hotelaria e restauração, são múltiplos os projectos associados a marcas de renome, abrangendo aqui também a transformação de espaços existentes em novos lugares de referência no panorama actual.
A aproximação aos projectos consiste numa cuidada e rigorosa apreciação da situação pré-existente que leva à apresentação, execução e acompanhamento de soluções adequadas às necessidades do dono de obra.
Trabalha com equipas multidisciplinares, desde a engenharia, passando pela decoração, ao paisagismo e artes plásticas, sempre com o objectivo de apresentar uma obra total.
Projectos em carteira:
Publicado
O edifício intervencionado, localiza-se na Rua dos Fanqueiros, num quarteirão de matriz pombalina que apresenta ainda muitas características dessa época, nomeadamente a métrica dos vãos e a continuidade morfológica do conjunto.
A intervenção proposta consiste em mudar o uso do edifício para um uso maioritariamente habitacional à excepção do comércio no r/c. Pretende-se criar apartamentos com as tipologias habitacionais de T1 e T2 reformulando todo o actual interior do edifício, repondo uma métrica da compartimentação mais parecida ao original. As salas terão cozinhas abertas e ficarão orientadas sobre a fachada principal. Todos os compartimentos habitáveis beneficiarão de luz e ventilação natural. Em relação ao r/c, propõe-se repor a métrica dos vãos originais das lojas. Ao nível da cobertura é proposto o aproveitamento do desvão do sótão para criação de um piso habitável. De forma a reunir as condições de habitabilidade necessárias a esse piso propõe-se a criação de trapeiras na fachada principal e tardoz. É ainda proposto o aproveitamento de uma laje de cobertura existente a tardoz, de forma a aproveitar um pequeno terraço acessível desde o sótão com excepcionais vistas sobre a baixa e colina do Castelo.
Todo o edifício recebe um tratamento a nível da remoção de elementos dissonantes, tais como os equipamentos de ar condicionado e outros elementos ou materiais não originais repondo-se a nobreza intrínseca do desenho inicial. Na fachada tardoz as marquises serão removidas, criando-se um alçado limpo, devolvendo as varandas ao seu desenho original. As janelas serão todas substituídas em caixilharia de madeira.
São ainda propostas novas varandas no saguão em laje metálica, do 2º ao 5º pisos, beneficiando assim todos esses apartamentos do aproveitamento do saguão, elemento de luz e ventilação natural, tão importante nesta tipologia de edifícios. Para esse efeito, serão alteradas as janelas de peito aí existentes para janelas de sacada permitindo o acesso a essas varandas e o aumento de entrada de luz natural. Todo o saguão será ainda pintado na cor branco de modo a tentar reflectir o máximo de luz natural possível para o interior das fracções. A fachada será revestida em azulejo artesanal 10x10cm na cor cinza claro, com junta desencontrada de forma a melhorar a durabilidade e limpeza dos materiais, evocando, todavia, a manualidade dos processos tradicionais.
Ficha Técnica Arquitectura:
João Tiago Aguiar Colaboradores: Susana Luís, Maria Sousa Otto, Samanta Cardoso de Menezes, Arianna Camozzi, Rúben Mateus, João Morais, André Silva, Diogo Romão, Renata Vieira Imagens 3D: Press Render
■ Designação
Prédio Rua dos Fanqueiros
■ Função
Habitação e Comércio
■ Localização
Rua dos Fanqueiros, 152 - Lisboa
■ Dono de Obra
Mexto Propriedade Fanqueiros, S.A.
■ Data conclusão de início de obra
Ano de 2018/2019
João Tiago Aguiar Arquitecto. O atelier, a funcionar no centro de Lisboa, foca-se essencialmente na disciplina de projecto de arquitectura. O seu trabalho tem sido publicado em diferentes revistas, livros e blogues de arquitectura, tanto nacionais como estrangeiros.
Durante os últimos anos os principais projectos na área da habitação vão desde a reabilitação de apartamentos à ampliação e remodelação de moradias, ampliação e remodelação de edifícios de habitação colectiva e construção de moradias de raiz.
Na área da hotelaria e restauração, são múltiplos os projectos associados a marcas de renome, abrangendo aqui também a transformação de espaços existentes em novos lugares de referência no panorama actual.
A aproximação aos projectos consiste numa cuidada e rigorosa apreciação da situação pré-existente que leva à apresentação, execução e acompanhamento de soluções adequadas às necessidades do dono de obra.
Trabalha com equipas multidisciplinares, desde a engenharia, passando pela decoração, ao paisagismo e artes plásticas, sempre com o objectivo de apresentar uma obra total.
Projectos em carteira:
Publicado
O edifício intervencionado, localiza-se na Rua dos Fanqueiros, num quarteirão de matriz pombalina que apresenta ainda muitas características dessa época, nomeadamente a métrica dos vãos e a continuidade morfológica do conjunto.
A intervenção proposta consiste em mudar o uso do edifício para um uso maioritariamente habitacional à excepção do comércio no r/c. Pretende-se criar apartamentos com as tipologias habitacionais de T1 e T2 reformulando todo o actual interior do edifício, repondo uma métrica da compartimentação mais parecida ao original. As salas terão cozinhas abertas e ficarão orientadas sobre a fachada principal. Todos os compartimentos habitáveis beneficiarão de luz e ventilação natural. Em relação ao r/c, propõe-se repor a métrica dos vãos originais das lojas. Ao nível da cobertura é proposto o aproveitamento do desvão do sótão para criação de um piso habitável. De forma a reunir as condições de habitabilidade necessárias a esse piso propõe-se a criação de trapeiras na fachada principal e tardoz. É ainda proposto o aproveitamento de uma laje de cobertura existente a tardoz, de forma a aproveitar um pequeno terraço acessível desde o sótão com excepcionais vistas sobre a baixa e colina do Castelo.
Todo o edifício recebe um tratamento a nível da remoção de elementos dissonantes, tais como os equipamentos de ar condicionado e outros elementos ou materiais não originais repondo-se a nobreza intrínseca do desenho inicial. Na fachada tardoz as marquises serão removidas, criando-se um alçado limpo, devolvendo as varandas ao seu desenho original. As janelas serão todas substituídas em caixilharia de madeira.
São ainda propostas novas varandas no saguão em laje metálica, do 2º ao 5º pisos, beneficiando assim todos esses apartamentos do aproveitamento do saguão, elemento de luz e ventilação natural, tão importante nesta tipologia de edifícios. Para esse efeito, serão alteradas as janelas de peito aí existentes para janelas de sacada permitindo o acesso a essas varandas e o aumento de entrada de luz natural. Todo o saguão será ainda pintado na cor branco de modo a tentar reflectir o máximo de luz natural possível para o interior das fracções. A fachada será revestida em azulejo artesanal 10x10cm na cor cinza claro, com junta desencontrada de forma a melhorar a durabilidade e limpeza dos materiais, evocando, todavia, a manualidade dos processos tradicionais.
Ficha Técnica Arquitectura:
João Tiago Aguiar Colaboradores: Susana Luís, Maria Sousa Otto, Samanta Cardoso de Menezes, Arianna Camozzi, Rúben Mateus, João Morais, André Silva, Diogo Romão, Renata Vieira Imagens 3D: Press Render
■ Designação
Prédio Rua dos Fanqueiros
■ Função
Habitação e Comércio
■ Localização
Rua dos Fanqueiros, 152 - Lisboa
■ Dono de Obra
Mexto Propriedade Fanqueiros, S.A.
■ Data conclusão de início de obra
Ano de 2018/2019
João Tiago Aguiar Arquitecto. O atelier, a funcionar no centro de Lisboa, foca-se essencialmente na disciplina de projecto de arquitectura. O seu trabalho tem sido publicado em diferentes revistas, livros e blogues de arquitectura, tanto nacionais como estrangeiros.
Durante os últimos anos os principais projectos na área da habitação vão desde a reabilitação de apartamentos à ampliação e remodelação de moradias, ampliação e remodelação de edifícios de habitação colectiva e construção de moradias de raiz.
Na área da hotelaria e restauração, são múltiplos os projectos associados a marcas de renome, abrangendo aqui também a transformação de espaços existentes em novos lugares de referência no panorama actual.
A aproximação aos projectos consiste numa cuidada e rigorosa apreciação da situação pré-existente que leva à apresentação, execução e acompanhamento de soluções adequadas às necessidades do dono de obra.
Trabalha com equipas multidisciplinares, desde a engenharia, passando pela decoração, ao paisagismo e artes plásticas, sempre com o objectivo de apresentar uma obra total.
Projectos em carteira: