logo
Esta página tem conteúdos que apenas estão disponíveis para Assinantes. Se já é assinante, faça login. Se ainda não é assinante, considere assinar a Anteprojectos.
logo

resultados

logo

ANFAJE preocupada com falta de linhas de actuação para a eficiência energética

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Artigos Técnicos > Notícias Artigos técnicos

Publicado

Efficienza-energetica-una-priorita-per-gli-italia

PNEC define metas positivas, mas faltam medidas concretas para a melhoria da eficiência energética e campanhas de sensibilização e comunicação

No seguimento da sessão pública realizada ontem, dia 28 de Janeiro, pelo Ministério do Ambiente e da Transição Energética (MATE) para apresentação do Plano Nacional Integrado de Energia e Clima 2021-2030 (PNEC), a Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes (ANFAJE) ficou satisfeita ao constatar que o Governo mantém a aposta na transição energética e que assumiu metas ainda mais ambiciosas para 2030, no que diz respeito à neutralidade carbónica.

O alcance destas metas é fundamental para diminuir a dependência energética do país e as emissões de gases com efeito de estufa ao mesmo tempo que contribui para melhorar a eficiência energética nos edifícios portugueses, o que a ANFAJE sempre defendeu como uma prioridade para Portugal.

Da sessão pública, é possível perceber que o PNEC estabelece vários objectivos (que a ANFAJE considera extremamente importantes) e define algumas linhas de actuação para atingir as metas fixadas, nas áreas da mobilidade eléctrica e das energias renováveis.

No entanto, foi com enorme preocupação que a ANFAJE constatou que não foram indicadas linhas de actuação concretas para a melhoria da eficiência energética nos edifícios, ainda que o Ministro do Ambiente e da Transição Energética tenha afirmado que “nesta transição, a eficiência energética é e continuará a ser uma prioridade”. Apesar do PNEC assumir a eficiência energética como uma prioridade política, que passa pela reabilitação dos edifícios, e definir a meta de redução do consumo energético em 35%, em 2030, no entender da ANFAJE, faltam medidas específicas para melhorar o conforto térmico das habitações portuguesas, que permitirá, por sua vez, reduzir as despesas energéticas com aquecimento e arrefecimento.

Além da carência de medidas específicas para a área da eficiência energética, a ANFAJE está preocupada com a concretização dos programas políticos anteriores, pois como defende o Presidente da associação, o Arq. João Ferreira Gomes, “não basta definir políticas e programas públicos, se estes não passarem do papel para a prática. É crucial definir também um conjunto de medidas concretas que permitam atingir os objectivos que são definidos para cada programa. São necessárias acções que possam dar respostas rápidas e ágeis às necessidades dos portugueses”.

Na realidade, a taxa de execução e sucesso de programas anteriores, como o PNAEE e o ECO.AP, é muito reduzida. Até mesmo o actual programa «Casa Eficiente 2020» está em risco de não ter sucesso dado as elevadas taxas de juro dos financiamentos para obras de melhoria de eficiência energética e desempenho ambiental das casas dos portugueses. E “isto não pode acontecer, pois estamos a desperdiçar oportunidades e recursos”, acrescenta o Presidente da ANFAJE.

Outra questão fulcral é a questão da pobreza energética que chega a matar de frio, em Portugal, apesar do país ter das melhores condições meteorológicas da Europa. Para a ANFAJE, este é um claro indicador da falta de medidas activas na melhoria do conforto térmico das habitações portuguesas.

Por último, a ANFAJE constata que apesar de existirem, actualmente, vários programas de apoio à reabilitação dos edifícios e de promoção da eficiência energética, o que é extremamente positivo, as campanhas de divulgação dos mesmos programas não chegam a toda a população. “É urgente promover, activamente, todas as medidas de apoio existentes que permitam a melhoria do conforto térmico das casas dos portugueses. Casas onde se possa viver com mais conforto, reduzindo os consumos e desperdícios energéticos devidos a uma má qualidade construtiva dos edifícios em Portugal. Neste âmbito, o Estado deve ser o primeiro agente de informação e consciencialização da população. As medidas políticas devem estar apoiadas em fortes campanhas de comunicação que cheguem a todos os portugueses, em todas as vilas e aldeias”, na opinião do Presidente da ANFAJE.

Em síntese, a ANFAJE concorda a afirmação do MATE de que “a transição energética e a descarbonização da economia constituem oportunidades de crescimento para a economia Portuguesa”, mas é fundamental que os programas sejam divulgados e que tenham medidas de actuação mais práticas, atractivas e efectivas. “A eficiência energética está mais dependente de um programa de políticas públicas bem elaborado e executado e com estímulos adequados do que do desenvolvimento da tecnologia”, defende o Arq. João Ferreira Gomes.

O Sector das Janelas apresenta, actualmente, produtos inovadores que satisfazem as necessidades de melhoria do conforto térmico e acústico, reduzindo as necessidades de consumo energético e, consequentemente, os impactes ambientais inerentes. Além disso, a etiqueta energética de janelas, CLASSE+, permite analisar indicadores de poupança do consumo energético.

Deste modo, a ANFAJE continuará a trabalhar no sentido de se conseguir ter, em Portugal, medidas activas para a melhoria da eficiência energética dos edifícios, apoiadas numa ampla divulgação junto da população portuguesa.

Mais informações:

ANFAJE

Anteprojectos online é uma ferramenta de consulta diária, que lhe permite deter o conhecimento antecipado do que serão as futuras obras!

Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

ANFAJE preocupada com falta de linhas de actuação para a eficiência energética

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Artigos Técnicos > Notícias Artigos técnicos

Publicado

Efficienza-energetica-una-priorita-per-gli-italia

PNEC define metas positivas, mas faltam medidas concretas para a melhoria da eficiência energética e campanhas de sensibilização e comunicação

No seguimento da sessão pública realizada ontem, dia 28 de Janeiro, pelo Ministério do Ambiente e da Transição Energética (MATE) para apresentação do Plano Nacional Integrado de Energia e Clima 2021-2030 (PNEC), a Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes (ANFAJE) ficou satisfeita ao constatar que o Governo mantém a aposta na transição energética e que assumiu metas ainda mais ambiciosas para 2030, no que diz respeito à neutralidade carbónica.

O alcance destas metas é fundamental para diminuir a dependência energética do país e as emissões de gases com efeito de estufa ao mesmo tempo que contribui para melhorar a eficiência energética nos edifícios portugueses, o que a ANFAJE sempre defendeu como uma prioridade para Portugal.

Da sessão pública, é possível perceber que o PNEC estabelece vários objectivos (que a ANFAJE considera extremamente importantes) e define algumas linhas de actuação para atingir as metas fixadas, nas áreas da mobilidade eléctrica e das energias renováveis.

No entanto, foi com enorme preocupação que a ANFAJE constatou que não foram indicadas linhas de actuação concretas para a melhoria da eficiência energética nos edifícios, ainda que o Ministro do Ambiente e da Transição Energética tenha afirmado que “nesta transição, a eficiência energética é e continuará a ser uma prioridade”. Apesar do PNEC assumir a eficiência energética como uma prioridade política, que passa pela reabilitação dos edifícios, e definir a meta de redução do consumo energético em 35%, em 2030, no entender da ANFAJE, faltam medidas específicas para melhorar o conforto térmico das habitações portuguesas, que permitirá, por sua vez, reduzir as despesas energéticas com aquecimento e arrefecimento.

Além da carência de medidas específicas para a área da eficiência energética, a ANFAJE está preocupada com a concretização dos programas políticos anteriores, pois como defende o Presidente da associação, o Arq. João Ferreira Gomes, “não basta definir políticas e programas públicos, se estes não passarem do papel para a prática. É crucial definir também um conjunto de medidas concretas que permitam atingir os objectivos que são definidos para cada programa. São necessárias acções que possam dar respostas rápidas e ágeis às necessidades dos portugueses”.

Na realidade, a taxa de execução e sucesso de programas anteriores, como o PNAEE e o ECO.AP, é muito reduzida. Até mesmo o actual programa «Casa Eficiente 2020» está em risco de não ter sucesso dado as elevadas taxas de juro dos financiamentos para obras de melhoria de eficiência energética e desempenho ambiental das casas dos portugueses. E “isto não pode acontecer, pois estamos a desperdiçar oportunidades e recursos”, acrescenta o Presidente da ANFAJE.

Outra questão fulcral é a questão da pobreza energética que chega a matar de frio, em Portugal, apesar do país ter das melhores condições meteorológicas da Europa. Para a ANFAJE, este é um claro indicador da falta de medidas activas na melhoria do conforto térmico das habitações portuguesas.

Por último, a ANFAJE constata que apesar de existirem, actualmente, vários programas de apoio à reabilitação dos edifícios e de promoção da eficiência energética, o que é extremamente positivo, as campanhas de divulgação dos mesmos programas não chegam a toda a população. “É urgente promover, activamente, todas as medidas de apoio existentes que permitam a melhoria do conforto térmico das casas dos portugueses. Casas onde se possa viver com mais conforto, reduzindo os consumos e desperdícios energéticos devidos a uma má qualidade construtiva dos edifícios em Portugal. Neste âmbito, o Estado deve ser o primeiro agente de informação e consciencialização da população. As medidas políticas devem estar apoiadas em fortes campanhas de comunicação que cheguem a todos os portugueses, em todas as vilas e aldeias”, na opinião do Presidente da ANFAJE.

Em síntese, a ANFAJE concorda a afirmação do MATE de que “a transição energética e a descarbonização da economia constituem oportunidades de crescimento para a economia Portuguesa”, mas é fundamental que os programas sejam divulgados e que tenham medidas de actuação mais práticas, atractivas e efectivas. “A eficiência energética está mais dependente de um programa de políticas públicas bem elaborado e executado e com estímulos adequados do que do desenvolvimento da tecnologia”, defende o Arq. João Ferreira Gomes.

O Sector das Janelas apresenta, actualmente, produtos inovadores que satisfazem as necessidades de melhoria do conforto térmico e acústico, reduzindo as necessidades de consumo energético e, consequentemente, os impactes ambientais inerentes. Além disso, a etiqueta energética de janelas, CLASSE+, permite analisar indicadores de poupança do consumo energético.

Deste modo, a ANFAJE continuará a trabalhar no sentido de se conseguir ter, em Portugal, medidas activas para a melhoria da eficiência energética dos edifícios, apoiadas numa ampla divulgação junto da população portuguesa.

Mais informações:

ANFAJE

Voltar ao topo

ANFAJE preocupada com falta de linhas de actuação para a eficiência energética

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Artigos Técnicos > Notícias Artigos técnicos

Publicado

Efficienza-energetica-una-priorita-per-gli-italia

PNEC define metas positivas, mas faltam medidas concretas para a melhoria da eficiência energética e campanhas de sensibilização e comunicação

No seguimento da sessão pública realizada ontem, dia 28 de Janeiro, pelo Ministério do Ambiente e da Transição Energética (MATE) para apresentação do Plano Nacional Integrado de Energia e Clima 2021-2030 (PNEC), a Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes (ANFAJE) ficou satisfeita ao constatar que o Governo mantém a aposta na transição energética e que assumiu metas ainda mais ambiciosas para 2030, no que diz respeito à neutralidade carbónica.

O alcance destas metas é fundamental para diminuir a dependência energética do país e as emissões de gases com efeito de estufa ao mesmo tempo que contribui para melhorar a eficiência energética nos edifícios portugueses, o que a ANFAJE sempre defendeu como uma prioridade para Portugal.

Da sessão pública, é possível perceber que o PNEC estabelece vários objectivos (que a ANFAJE considera extremamente importantes) e define algumas linhas de actuação para atingir as metas fixadas, nas áreas da mobilidade eléctrica e das energias renováveis.

No entanto, foi com enorme preocupação que a ANFAJE constatou que não foram indicadas linhas de actuação concretas para a melhoria da eficiência energética nos edifícios, ainda que o Ministro do Ambiente e da Transição Energética tenha afirmado que “nesta transição, a eficiência energética é e continuará a ser uma prioridade”. Apesar do PNEC assumir a eficiência energética como uma prioridade política, que passa pela reabilitação dos edifícios, e definir a meta de redução do consumo energético em 35%, em 2030, no entender da ANFAJE, faltam medidas específicas para melhorar o conforto térmico das habitações portuguesas, que permitirá, por sua vez, reduzir as despesas energéticas com aquecimento e arrefecimento.

Além da carência de medidas específicas para a área da eficiência energética, a ANFAJE está preocupada com a concretização dos programas políticos anteriores, pois como defende o Presidente da associação, o Arq. João Ferreira Gomes, “não basta definir políticas e programas públicos, se estes não passarem do papel para a prática. É crucial definir também um conjunto de medidas concretas que permitam atingir os objectivos que são definidos para cada programa. São necessárias acções que possam dar respostas rápidas e ágeis às necessidades dos portugueses”.

Na realidade, a taxa de execução e sucesso de programas anteriores, como o PNAEE e o ECO.AP, é muito reduzida. Até mesmo o actual programa «Casa Eficiente 2020» está em risco de não ter sucesso dado as elevadas taxas de juro dos financiamentos para obras de melhoria de eficiência energética e desempenho ambiental das casas dos portugueses. E “isto não pode acontecer, pois estamos a desperdiçar oportunidades e recursos”, acrescenta o Presidente da ANFAJE.

Outra questão fulcral é a questão da pobreza energética que chega a matar de frio, em Portugal, apesar do país ter das melhores condições meteorológicas da Europa. Para a ANFAJE, este é um claro indicador da falta de medidas activas na melhoria do conforto térmico das habitações portuguesas.

Por último, a ANFAJE constata que apesar de existirem, actualmente, vários programas de apoio à reabilitação dos edifícios e de promoção da eficiência energética, o que é extremamente positivo, as campanhas de divulgação dos mesmos programas não chegam a toda a população. “É urgente promover, activamente, todas as medidas de apoio existentes que permitam a melhoria do conforto térmico das casas dos portugueses. Casas onde se possa viver com mais conforto, reduzindo os consumos e desperdícios energéticos devidos a uma má qualidade construtiva dos edifícios em Portugal. Neste âmbito, o Estado deve ser o primeiro agente de informação e consciencialização da população. As medidas políticas devem estar apoiadas em fortes campanhas de comunicação que cheguem a todos os portugueses, em todas as vilas e aldeias”, na opinião do Presidente da ANFAJE.

Em síntese, a ANFAJE concorda a afirmação do MATE de que “a transição energética e a descarbonização da economia constituem oportunidades de crescimento para a economia Portuguesa”, mas é fundamental que os programas sejam divulgados e que tenham medidas de actuação mais práticas, atractivas e efectivas. “A eficiência energética está mais dependente de um programa de políticas públicas bem elaborado e executado e com estímulos adequados do que do desenvolvimento da tecnologia”, defende o Arq. João Ferreira Gomes.

O Sector das Janelas apresenta, actualmente, produtos inovadores que satisfazem as necessidades de melhoria do conforto térmico e acústico, reduzindo as necessidades de consumo energético e, consequentemente, os impactes ambientais inerentes. Além disso, a etiqueta energética de janelas, CLASSE+, permite analisar indicadores de poupança do consumo energético.

Deste modo, a ANFAJE continuará a trabalhar no sentido de se conseguir ter, em Portugal, medidas activas para a melhoria da eficiência energética dos edifícios, apoiadas numa ampla divulgação junto da população portuguesa.

Mais informações:

ANFAJE