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APSEI: A Segurança é um fator essencial para a competitividade da economia portuguesa

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Artigos Técnicos > Notícias Artigos técnicos

Publicado

Revista Anteprojectos - ed 293 - pg28

Revista Anteprojectos - ed 293 - pg29bEm traços gerais, em que é que se traduz a Associação Portuguesa de Segurança?

A APSEI, Associação Portuguesa de Segurança, é, em traços gerais, a maior comunidade técnica de Segurança, representante de empresas e profissionais de várias áreas da segurança, como por exemplo a segurança contra incêndio, segurança eletrónica, segurança e saúde no trabalho e segurança no transporte de mercadorias perigosas.

Trabalhamos todos os dias para representar as empresas e profissionais da Segurança com o intuito de impulsionar o crescimento sustentado deste setor no mercado nacional e acompanhamos todos os nossos associados desde o projeto de segurança até à exploração e gestão da mesma.

Além disso, somos também uma entidade formadora reconhecida e organismo de normalização setorial responsável pela coordenação de quatro comissões técnicas de Segurança.

Quais são os objectivos principais?

A nossa missão consiste em representar as empresas e profissionais da Segurança com o intuito de impulsionar o crescimento sustentado deste setor em Portugal e o nosso trabalho tem-se refletido na melhoria do quadro legal e normativo do setor e no incremento da qualificação das empresas e da competência dos técnicos. Nesta medida, somos parceiros do Ministério da Administração Interna, do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ministério da Economia.

Acima de tudo, pretendemos contribuir para o reconhecimento da segurança como valor fundamental para a economia e sociedade e incentivar o desenvolvimento de ferramentas que permitam evidenciar a qualidade e inovação do setor da segurança. Pretendemos também contribuir para a notoriedade e reconhecimento do caráter estratégico da atividade da segurança para a economia e sociedade, assegurar que a atividade possui um enquadramento legal e normativo permanentemente adequado à realidade do mercado português e monitorizar constantemente o setor de forma a permitir uma ação proactiva perante as tendências do mercado.

Quais são as mais valias que as empresas têm ao se associar?

Ser associado da APSEI é, em si só, um selo de garantia de qualidade. Quando uma empresa se quer juntar a nós é realizada uma investigação extensiva sobre a mesma e apenas se cumprir todos os requisitos legais poderá ser uma associada APSEI. Assim, qualquer empresa que seja nossa associada funciona, garantidamente, dentro dos quadros legais do país e garante o seu valor.

A adicionar a esse reconhecimento, os nossos associados têm também acesso à receção de informações técnicas e legislação, apoio em questões técnicas, direito à participação em reunião dos nossos Núcleos de Atividade e Assembleias, bem como o direito ao voto nos mesmos, acesso a protocolos e parcerias e muitas outras vantagens relacionadas com a APSEI em si, como acesso gratuito ou descontos nas inscrições nos nossos eventos e a inserção da empresa/técnico no diretório do nosso portal, por exemplo.

Em termos de legislação aplicável à Segurança, consideram que há uma necessidade de se rever a legislação ou passa por uma maior responsabilização dos seus intervenientes?

O nível de cultura de segurança em Portugal é ainda reduzido e por essa razão a APSEI tem focado a sua atuação na comunicação direta com a população de modo a incrementar a consciência relativamente aos temas da prevenção e segurança. Também a falta de meios de fiscalização da implementação da legislação por parte do Estado tem contribuído para a desregulação da atividade. Para contrariar estas situações a APSEI tem vindo a comunicar de uma forma mais direta com a população e tem incentivado o desenvolvimento não só de formação adequada aos técnicos do setor, mas também de referenciais voluntários de certificação que permitam às empresas se diferenciarem pela qualidade do serviço.

Além disto, é necessário que a legislação se adeque à realidade do setor da segurança e, em nome dos nossos associados, temos apresentado junto do legislador diversas propostas de alteração tanto aos diplomas que regulamentam a atividade de segurança contra incêndio como aos que regulamentam a atividade de segurança privada e que pretendemos que sejam decisivas para o aperfeiçoamento do funcionamento do setor da segurança em Portugal.

Numa altura em que se fala muito de Terrorismo, no vosso entender qual a mais valia de Portugal ser um país seguro?

A verdade é que o Índice Global de Paz de 2018 colocou Portugal em quarto lugar, num ranking de 163 países, sendo que à nossa frente temos apenas a Islândia, Nova Zelândia, e Áustria.

A segurança tem-se revelado como um fator essencial para a competitividade da economia portuguesa. Mas estes elevados índices de segurança só se tornaram possíveis graças ao empenho das autoridades e das forças de segurança, bem como das empresas de segurança, que têm sabido apresentar serviços e soluções inovadoras, capazes de garantir a segurança dos cidadãos.

O facto de sermos considerados um país seguro está a contribuir significativamente para potenciar o setor do turismo, por exemplo, que é um setor estratégico para a economia portuguesa.

No entanto, na nossa opinião, existem ainda muitos aspetos a melhorar e temos de trabalhar dia após dia para adequar o quadro legal e normativo da segurança à realidade do setor.

Quais serão os vossos maiores desafios e o que perspetivam futuramente?

Os maiores desafios com que nos confrontamos no exercício da nossa atividades são principalmente dois: o nível de cultura de Segurança muito incipiente e enraizado em Portugal, que coloca o foco na emergência/intervenção, em vez da prevenção; e a falta de meios de fiscalização da implementação da legislação por parte do Estado, que, em determinadas áreas da Segurança, contribui para a desregulação da atividade e, consequentemente, para a redução do nível de Segurança da população.

Para enfrentar estes desafios, a APSEI tem implementado uma estratégia de longo prazo, que consiste em comunicar diretamente com a população com o objetivo de incrementar a consciência relativamente aos temas da prevenção e segurança. Por outro lado, para contrariar o nível de fiscalização incipiente, temos incentivado a criação de algumas ferramentas de autorregulação do mercado como, por exemplo, a dinamização da formação e o desenvolvimento de referenciais voluntários de certificação para que as empresas se possam diferenciar pela qualidade do serviço.

Para além deste trabalho continuo, outros dos objetivos prementes da APSEI são a promoção da qualificação e competência dos recursos humanos do setor e a fomentação da investigação e desenvolvimento na área da Prevenção e Segurança, que se traduz na melhoria de equipamentos, técnicas, sistemas, serviços e conhecimentos. Exemplo deste compromisso, é o mais recente projeto da APSEI, Segurança +i, enquadrado no programa Portugal 2020, cujo objetivo é capacitar as PME para uma atuação mais inovadora, com maior digitalização de processos e com elevada qualidade do serviço.

Revista Anteprojectos - ed 293 - pg29aapsei@apsei.org.pt

www.apsei.org.pt

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www.linkedin.com/company/apsei/

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Revista Anteprojectos - ed 293 - pg29bEm traços gerais, em que é que se traduz a Associação Portuguesa de Segurança?

A APSEI, Associação Portuguesa de Segurança, é, em traços gerais, a maior comunidade técnica de Segurança, representante de empresas e profissionais de várias áreas da segurança, como por exemplo a segurança contra incêndio, segurança eletrónica, segurança e saúde no trabalho e segurança no transporte de mercadorias perigosas.

Trabalhamos todos os dias para representar as empresas e profissionais da Segurança com o intuito de impulsionar o crescimento sustentado deste setor no mercado nacional e acompanhamos todos os nossos associados desde o projeto de segurança até à exploração e gestão da mesma.

Além disso, somos também uma entidade formadora reconhecida e organismo de normalização setorial responsável pela coordenação de quatro comissões técnicas de Segurança.

Quais são os objectivos principais?

A nossa missão consiste em representar as empresas e profissionais da Segurança com o intuito de impulsionar o crescimento sustentado deste setor em Portugal e o nosso trabalho tem-se refletido na melhoria do quadro legal e normativo do setor e no incremento da qualificação das empresas e da competência dos técnicos. Nesta medida, somos parceiros do Ministério da Administração Interna, do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ministério da Economia.

Acima de tudo, pretendemos contribuir para o reconhecimento da segurança como valor fundamental para a economia e sociedade e incentivar o desenvolvimento de ferramentas que permitam evidenciar a qualidade e inovação do setor da segurança. Pretendemos também contribuir para a notoriedade e reconhecimento do caráter estratégico da atividade da segurança para a economia e sociedade, assegurar que a atividade possui um enquadramento legal e normativo permanentemente adequado à realidade do mercado português e monitorizar constantemente o setor de forma a permitir uma ação proactiva perante as tendências do mercado.

Quais são as mais valias que as empresas têm ao se associar?

Ser associado da APSEI é, em si só, um selo de garantia de qualidade. Quando uma empresa se quer juntar a nós é realizada uma investigação extensiva sobre a mesma e apenas se cumprir todos os requisitos legais poderá ser uma associada APSEI. Assim, qualquer empresa que seja nossa associada funciona, garantidamente, dentro dos quadros legais do país e garante o seu valor.

A adicionar a esse reconhecimento, os nossos associados têm também acesso à receção de informações técnicas e legislação, apoio em questões técnicas, direito à participação em reunião dos nossos Núcleos de Atividade e Assembleias, bem como o direito ao voto nos mesmos, acesso a protocolos e parcerias e muitas outras vantagens relacionadas com a APSEI em si, como acesso gratuito ou descontos nas inscrições nos nossos eventos e a inserção da empresa/técnico no diretório do nosso portal, por exemplo.

Em termos de legislação aplicável à Segurança, consideram que há uma necessidade de se rever a legislação ou passa por uma maior responsabilização dos seus intervenientes?

O nível de cultura de segurança em Portugal é ainda reduzido e por essa razão a APSEI tem focado a sua atuação na comunicação direta com a população de modo a incrementar a consciência relativamente aos temas da prevenção e segurança. Também a falta de meios de fiscalização da implementação da legislação por parte do Estado tem contribuído para a desregulação da atividade. Para contrariar estas situações a APSEI tem vindo a comunicar de uma forma mais direta com a população e tem incentivado o desenvolvimento não só de formação adequada aos técnicos do setor, mas também de referenciais voluntários de certificação que permitam às empresas se diferenciarem pela qualidade do serviço.

Além disto, é necessário que a legislação se adeque à realidade do setor da segurança e, em nome dos nossos associados, temos apresentado junto do legislador diversas propostas de alteração tanto aos diplomas que regulamentam a atividade de segurança contra incêndio como aos que regulamentam a atividade de segurança privada e que pretendemos que sejam decisivas para o aperfeiçoamento do funcionamento do setor da segurança em Portugal.

Numa altura em que se fala muito de Terrorismo, no vosso entender qual a mais valia de Portugal ser um país seguro?

A verdade é que o Índice Global de Paz de 2018 colocou Portugal em quarto lugar, num ranking de 163 países, sendo que à nossa frente temos apenas a Islândia, Nova Zelândia, e Áustria.

A segurança tem-se revelado como um fator essencial para a competitividade da economia portuguesa. Mas estes elevados índices de segurança só se tornaram possíveis graças ao empenho das autoridades e das forças de segurança, bem como das empresas de segurança, que têm sabido apresentar serviços e soluções inovadoras, capazes de garantir a segurança dos cidadãos.

O facto de sermos considerados um país seguro está a contribuir significativamente para potenciar o setor do turismo, por exemplo, que é um setor estratégico para a economia portuguesa.

No entanto, na nossa opinião, existem ainda muitos aspetos a melhorar e temos de trabalhar dia após dia para adequar o quadro legal e normativo da segurança à realidade do setor.

Quais serão os vossos maiores desafios e o que perspetivam futuramente?

Os maiores desafios com que nos confrontamos no exercício da nossa atividades são principalmente dois: o nível de cultura de Segurança muito incipiente e enraizado em Portugal, que coloca o foco na emergência/intervenção, em vez da prevenção; e a falta de meios de fiscalização da implementação da legislação por parte do Estado, que, em determinadas áreas da Segurança, contribui para a desregulação da atividade e, consequentemente, para a redução do nível de Segurança da população.

Para enfrentar estes desafios, a APSEI tem implementado uma estratégia de longo prazo, que consiste em comunicar diretamente com a população com o objetivo de incrementar a consciência relativamente aos temas da prevenção e segurança. Por outro lado, para contrariar o nível de fiscalização incipiente, temos incentivado a criação de algumas ferramentas de autorregulação do mercado como, por exemplo, a dinamização da formação e o desenvolvimento de referenciais voluntários de certificação para que as empresas se possam diferenciar pela qualidade do serviço.

Para além deste trabalho continuo, outros dos objetivos prementes da APSEI são a promoção da qualificação e competência dos recursos humanos do setor e a fomentação da investigação e desenvolvimento na área da Prevenção e Segurança, que se traduz na melhoria de equipamentos, técnicas, sistemas, serviços e conhecimentos. Exemplo deste compromisso, é o mais recente projeto da APSEI, Segurança +i, enquadrado no programa Portugal 2020, cujo objetivo é capacitar as PME para uma atuação mais inovadora, com maior digitalização de processos e com elevada qualidade do serviço.

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A APSEI, Associação Portuguesa de Segurança, é, em traços gerais, a maior comunidade técnica de Segurança, representante de empresas e profissionais de várias áreas da segurança, como por exemplo a segurança contra incêndio, segurança eletrónica, segurança e saúde no trabalho e segurança no transporte de mercadorias perigosas.

Trabalhamos todos os dias para representar as empresas e profissionais da Segurança com o intuito de impulsionar o crescimento sustentado deste setor no mercado nacional e acompanhamos todos os nossos associados desde o projeto de segurança até à exploração e gestão da mesma.

Além disso, somos também uma entidade formadora reconhecida e organismo de normalização setorial responsável pela coordenação de quatro comissões técnicas de Segurança.

Quais são os objectivos principais?

A nossa missão consiste em representar as empresas e profissionais da Segurança com o intuito de impulsionar o crescimento sustentado deste setor em Portugal e o nosso trabalho tem-se refletido na melhoria do quadro legal e normativo do setor e no incremento da qualificação das empresas e da competência dos técnicos. Nesta medida, somos parceiros do Ministério da Administração Interna, do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ministério da Economia.

Acima de tudo, pretendemos contribuir para o reconhecimento da segurança como valor fundamental para a economia e sociedade e incentivar o desenvolvimento de ferramentas que permitam evidenciar a qualidade e inovação do setor da segurança. Pretendemos também contribuir para a notoriedade e reconhecimento do caráter estratégico da atividade da segurança para a economia e sociedade, assegurar que a atividade possui um enquadramento legal e normativo permanentemente adequado à realidade do mercado português e monitorizar constantemente o setor de forma a permitir uma ação proactiva perante as tendências do mercado.

Quais são as mais valias que as empresas têm ao se associar?

Ser associado da APSEI é, em si só, um selo de garantia de qualidade. Quando uma empresa se quer juntar a nós é realizada uma investigação extensiva sobre a mesma e apenas se cumprir todos os requisitos legais poderá ser uma associada APSEI. Assim, qualquer empresa que seja nossa associada funciona, garantidamente, dentro dos quadros legais do país e garante o seu valor.

A adicionar a esse reconhecimento, os nossos associados têm também acesso à receção de informações técnicas e legislação, apoio em questões técnicas, direito à participação em reunião dos nossos Núcleos de Atividade e Assembleias, bem como o direito ao voto nos mesmos, acesso a protocolos e parcerias e muitas outras vantagens relacionadas com a APSEI em si, como acesso gratuito ou descontos nas inscrições nos nossos eventos e a inserção da empresa/técnico no diretório do nosso portal, por exemplo.

Em termos de legislação aplicável à Segurança, consideram que há uma necessidade de se rever a legislação ou passa por uma maior responsabilização dos seus intervenientes?

O nível de cultura de segurança em Portugal é ainda reduzido e por essa razão a APSEI tem focado a sua atuação na comunicação direta com a população de modo a incrementar a consciência relativamente aos temas da prevenção e segurança. Também a falta de meios de fiscalização da implementação da legislação por parte do Estado tem contribuído para a desregulação da atividade. Para contrariar estas situações a APSEI tem vindo a comunicar de uma forma mais direta com a população e tem incentivado o desenvolvimento não só de formação adequada aos técnicos do setor, mas também de referenciais voluntários de certificação que permitam às empresas se diferenciarem pela qualidade do serviço.

Além disto, é necessário que a legislação se adeque à realidade do setor da segurança e, em nome dos nossos associados, temos apresentado junto do legislador diversas propostas de alteração tanto aos diplomas que regulamentam a atividade de segurança contra incêndio como aos que regulamentam a atividade de segurança privada e que pretendemos que sejam decisivas para o aperfeiçoamento do funcionamento do setor da segurança em Portugal.

Numa altura em que se fala muito de Terrorismo, no vosso entender qual a mais valia de Portugal ser um país seguro?

A verdade é que o Índice Global de Paz de 2018 colocou Portugal em quarto lugar, num ranking de 163 países, sendo que à nossa frente temos apenas a Islândia, Nova Zelândia, e Áustria.

A segurança tem-se revelado como um fator essencial para a competitividade da economia portuguesa. Mas estes elevados índices de segurança só se tornaram possíveis graças ao empenho das autoridades e das forças de segurança, bem como das empresas de segurança, que têm sabido apresentar serviços e soluções inovadoras, capazes de garantir a segurança dos cidadãos.

O facto de sermos considerados um país seguro está a contribuir significativamente para potenciar o setor do turismo, por exemplo, que é um setor estratégico para a economia portuguesa.

No entanto, na nossa opinião, existem ainda muitos aspetos a melhorar e temos de trabalhar dia após dia para adequar o quadro legal e normativo da segurança à realidade do setor.

Quais serão os vossos maiores desafios e o que perspetivam futuramente?

Os maiores desafios com que nos confrontamos no exercício da nossa atividades são principalmente dois: o nível de cultura de Segurança muito incipiente e enraizado em Portugal, que coloca o foco na emergência/intervenção, em vez da prevenção; e a falta de meios de fiscalização da implementação da legislação por parte do Estado, que, em determinadas áreas da Segurança, contribui para a desregulação da atividade e, consequentemente, para a redução do nível de Segurança da população.

Para enfrentar estes desafios, a APSEI tem implementado uma estratégia de longo prazo, que consiste em comunicar diretamente com a população com o objetivo de incrementar a consciência relativamente aos temas da prevenção e segurança. Por outro lado, para contrariar o nível de fiscalização incipiente, temos incentivado a criação de algumas ferramentas de autorregulação do mercado como, por exemplo, a dinamização da formação e o desenvolvimento de referenciais voluntários de certificação para que as empresas se possam diferenciar pela qualidade do serviço.

Para além deste trabalho continuo, outros dos objetivos prementes da APSEI são a promoção da qualificação e competência dos recursos humanos do setor e a fomentação da investigação e desenvolvimento na área da Prevenção e Segurança, que se traduz na melhoria de equipamentos, técnicas, sistemas, serviços e conhecimentos. Exemplo deste compromisso, é o mais recente projeto da APSEI, Segurança +i, enquadrado no programa Portugal 2020, cujo objetivo é capacitar as PME para uma atuação mais inovadora, com maior digitalização de processos e com elevada qualidade do serviço.

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