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- Que tendências de mercado identificam? Como respondem a essas tendências? Em que soluções estão a trabalhar?
Há por parte do mercado uma tendência clara que me parece reflexo, não só do actual momento económico favorável, mas também de todo o trabalho regulamentar que a União Europeia, e consequentemente Portugal, têm realizado. Desde 2006 que a legislação tem vindo a sofrer alterações sucessivas no sentido de aumentar a exigência dos requisitos de eficiência energética dos edifícios. E apesar do percurso real não acompanhar as ambições legislativas, há consequências positivas no desempenho energético dos edifícios, mas também na consciência e exigência dos seus utilizadores. Assim, hoje o mercado tende para uma valorização de soluções de valor acrescentado e não apenas de produtos. Os agentes do mercado exigem soluções completas, integradas, compatíveis e de qualidade e não apenas produtos.
Há também um caminho na regulamentação que eleva os edifícios para um nível muito optimizado. Aliás, o actual conceito de “edifício energeticamente eficiente” está ultrapassado. A tendência é claramente o dimensionamento e construção de edifícios nZEB, ou seja edifícios quase independentes do ponto de vista energético. E a regulamentação europeia vê o conceito, não como uma tendência, mas como uma obrigatoriedade.
Gostaria ainda de identificar algumas outras tendências, umas já visíveis no mercado e outras que serão consequentes a médio prazo.
É visível no tecido urbano actual a forte intervenção de reabilitação, trata-se de uma dinâmica imposta, também pela procura imobiliária internacional que acredito temporária. Contudo, esta dinâmica continuará de forma sustentável, apesar de, provavelmente, não a este ritmo. Pena é que muita da reabilitação actual seja apenas funcional e/ou estética, sem grandes consequências no desempenho energético do edifício. A UE precisa, para atingir os seus objectivos de eficiência energética de forma eficaz (custos), de proceder à renovação do edificado a um ritmo médio anual de 3%. Considerando que cada aumento de 1% nas poupanças de energia reduz as importações de gás em 2,6%, é muito importante para a UE estabelece metas claras para a renovação do parque imobiliário existente. Veremos se conseguimos passar do papel para o mercado, já que até agora, e infelizmente Portugal, tal como outros EM, não tem cumprido muitas das imposições da UE em matéria de eficiência energética.
Começa a desenhar-se uma grande preocupação, não só na reabilitação, mas também em obra nova, relativamente às condições climáticas saudáveis no interior dos edifícios, à boa qualidade do ar interior e a aspectos relacionados com a protecção contra incêndios e com uma intensa actividade sísmica.
Há por outro lado uma preocupação em que os EM utilizem soluções baseadas na natureza, desde um nível macro das cidades, com o planeamento adequado da vegetação nas ruas, até às coberturas e paredes «verdes» que proporcionem isolamento e sombra aos edifícios e que contribuem também para reduzir a procura de energia. Assim, a construção “verde”, com todas as vantagens que daí advêm, será também uma tendência a curto prazo.
Outras das grandes tendências futuras na cidade é a digitalização dos edifícios e sua integração em redes inteligentes. Aliás, a digitalização do sistema energético e dos edifícios está a alterar o panorama energético, desde a integração das energias renováveis até às redes inteligentes. Esta digitalização tornará os edifícios mais monitorizáveis, mais mensuráveis e mais inteligentes, nomeadamente do ponto de vista energético, com a optimização de muitos sistemas. Neste contexto a electromobilidade é já uma preocupação da UE que afirma que os “…EM deverão assegurar o desenvolvimento da eletromobilidade de uma forma equilibrada e eficaz em termos de custos. Em especial, após grandes renovações que afectem a infra-estrutura eléctrica…”. Obviamente considerando as especificidades de cada situação e edifício.
Outro conceito que será introduzido na digitalização é o “ indicador de aptidão” que deverá ser utilizado para medir a capacidade dos edifícios para utilizar tecnologias de informação, comunicação e sistemas electrónicos para adaptar o funcionamento do edifício às necessidades dos ocupantes e à rede, bem como para melhorar a sua eficiência energética e o seu desempenho global. Esta digitalização refere-se ao nível do edifício, mas veja-se por exemplo ao nível do projecto. O BIM (Building Information Modeling) é já hoje uma obrigatoriedade em alguns países, e permitirá mais facilmente uma transição do edifício para a digitalização.
É relevante sublinhar que todas estas tendências exigem uma abordagem e planeamento urbano holístico, adequado e coerente.
A FIBRAN apenas produz e comercializa isolamento térmico sob a marca FIBRANxps, mas quer acreditar que pode contribuir para a optimização e eficiência energética dos edifícios, e que com as soluções que tem, e algumas que está a desenvolver, pode deixar a sua intervenção em algumas destas tendências. Exemplo disso são as coberturas verdes, onde o FIBRANxps é um isolamento preferencial devido às suas características físicas, mecânicas e químicas. As nossas soluções adequam-se à reabilitação, pois são soluções muito leves e fáceis de aplicar, compatíveis com quase todos os materiais da construção.
- Que avaliação pode ser feita sobre o momento actual que atravessam estas áreas de Isolamento, Impermeabilização e Fachadas"? Continua a ser prioridade em caso de renovação?
Por tudo o que disse anteriormente estes temas continuam na ordem do dia. O caminho para uma construção e reabilitação de qualidade passa pela optimização de materiais com melhor desempenho, soluções mais integradoras, sistemas mais eco eficientes e sustentáveis.
Gostaria de referir também as coberturas, pois considerando a sua importância como quinta fachada do edifício, e sendo responsáveis em média por 30% das perdas energéticas nos edifícios, não podem ser esquecidas. Note-se, que as coberturas constituem hoje um tecido identificativo das cidades, pois a visualização de uma cidade deixou de ser apenas bidireccional e tornou-se tridimensional, com a possibilidade de ser observada “de cima”. Assim, o edifício é cada vez mais parte integrante de um modelo maior, e não apenas no que diz respeito à sua arquitectura e geometria, mas também na sua integração energética, inteligente e digital no tecido urbano.
- Por onde passa a vossa estratégia para crescer no mercado nacional?
A Iberfibran tem vindo a percorrer o seu caminho numa estratégia de seriedade, qualidade e coerência, e assim continuará a ser. O mercado nacional representa cerca de 55% do nosso volume de negócio e é ambição manter ou aumentar este valor, no entanto não o faremos sacrificando a qualidade dos nossos produtos. A estratégia passa por apresentar novos produtos e soluções integradas e diferenciadoras que tragam qualidade efectiva à construção.
- Ao nível de produto, em que novidades estão a trabalhar neste momento e que características diferenciadoras apresentam face ao que existe no mercado?
Iremos lançar muito brevemente um novo produto que permite uma melhoria do desempenho térmico de cerca de 15%. Por outro lado estamos já a promover algumas soluções inovadoras nomeadamente ao nível das fundações que esperamos comecem a ser prescritas e construídas em breve. Soluções que passam pelo conceito de isolar “TODA” a envolvente opaca anulando as pontes térmicas e indo de encontro das tendências construtivas actuais.
Iberfibran – Poliestireno Extrudido, SA
Av. 16 de Maio, ZI Ovar 3880-102 Ovar Portugal
Tlf: +351 256 579 670 | iberfibran@iberfibran.pt
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- Que tendências de mercado identificam? Como respondem a essas tendências? Em que soluções estão a trabalhar?
Há por parte do mercado uma tendência clara que me parece reflexo, não só do actual momento económico favorável, mas também de todo o trabalho regulamentar que a União Europeia, e consequentemente Portugal, têm realizado. Desde 2006 que a legislação tem vindo a sofrer alterações sucessivas no sentido de aumentar a exigência dos requisitos de eficiência energética dos edifícios. E apesar do percurso real não acompanhar as ambições legislativas, há consequências positivas no desempenho energético dos edifícios, mas também na consciência e exigência dos seus utilizadores. Assim, hoje o mercado tende para uma valorização de soluções de valor acrescentado e não apenas de produtos. Os agentes do mercado exigem soluções completas, integradas, compatíveis e de qualidade e não apenas produtos.
Há também um caminho na regulamentação que eleva os edifícios para um nível muito optimizado. Aliás, o actual conceito de “edifício energeticamente eficiente” está ultrapassado. A tendência é claramente o dimensionamento e construção de edifícios nZEB, ou seja edifícios quase independentes do ponto de vista energético. E a regulamentação europeia vê o conceito, não como uma tendência, mas como uma obrigatoriedade.
Gostaria ainda de identificar algumas outras tendências, umas já visíveis no mercado e outras que serão consequentes a médio prazo.
É visível no tecido urbano actual a forte intervenção de reabilitação, trata-se de uma dinâmica imposta, também pela procura imobiliária internacional que acredito temporária. Contudo, esta dinâmica continuará de forma sustentável, apesar de, provavelmente, não a este ritmo. Pena é que muita da reabilitação actual seja apenas funcional e/ou estética, sem grandes consequências no desempenho energético do edifício. A UE precisa, para atingir os seus objectivos de eficiência energética de forma eficaz (custos), de proceder à renovação do edificado a um ritmo médio anual de 3%. Considerando que cada aumento de 1% nas poupanças de energia reduz as importações de gás em 2,6%, é muito importante para a UE estabelece metas claras para a renovação do parque imobiliário existente. Veremos se conseguimos passar do papel para o mercado, já que até agora, e infelizmente Portugal, tal como outros EM, não tem cumprido muitas das imposições da UE em matéria de eficiência energética.
Começa a desenhar-se uma grande preocupação, não só na reabilitação, mas também em obra nova, relativamente às condições climáticas saudáveis no interior dos edifícios, à boa qualidade do ar interior e a aspectos relacionados com a protecção contra incêndios e com uma intensa actividade sísmica.
Há por outro lado uma preocupação em que os EM utilizem soluções baseadas na natureza, desde um nível macro das cidades, com o planeamento adequado da vegetação nas ruas, até às coberturas e paredes «verdes» que proporcionem isolamento e sombra aos edifícios e que contribuem também para reduzir a procura de energia. Assim, a construção “verde”, com todas as vantagens que daí advêm, será também uma tendência a curto prazo.
Outras das grandes tendências futuras na cidade é a digitalização dos edifícios e sua integração em redes inteligentes. Aliás, a digitalização do sistema energético e dos edifícios está a alterar o panorama energético, desde a integração das energias renováveis até às redes inteligentes. Esta digitalização tornará os edifícios mais monitorizáveis, mais mensuráveis e mais inteligentes, nomeadamente do ponto de vista energético, com a optimização de muitos sistemas. Neste contexto a electromobilidade é já uma preocupação da UE que afirma que os “…EM deverão assegurar o desenvolvimento da eletromobilidade de uma forma equilibrada e eficaz em termos de custos. Em especial, após grandes renovações que afectem a infra-estrutura eléctrica…”. Obviamente considerando as especificidades de cada situação e edifício.
Outro conceito que será introduzido na digitalização é o “ indicador de aptidão” que deverá ser utilizado para medir a capacidade dos edifícios para utilizar tecnologias de informação, comunicação e sistemas electrónicos para adaptar o funcionamento do edifício às necessidades dos ocupantes e à rede, bem como para melhorar a sua eficiência energética e o seu desempenho global. Esta digitalização refere-se ao nível do edifício, mas veja-se por exemplo ao nível do projecto. O BIM (Building Information Modeling) é já hoje uma obrigatoriedade em alguns países, e permitirá mais facilmente uma transição do edifício para a digitalização.
É relevante sublinhar que todas estas tendências exigem uma abordagem e planeamento urbano holístico, adequado e coerente.
A FIBRAN apenas produz e comercializa isolamento térmico sob a marca FIBRANxps, mas quer acreditar que pode contribuir para a optimização e eficiência energética dos edifícios, e que com as soluções que tem, e algumas que está a desenvolver, pode deixar a sua intervenção em algumas destas tendências. Exemplo disso são as coberturas verdes, onde o FIBRANxps é um isolamento preferencial devido às suas características físicas, mecânicas e químicas. As nossas soluções adequam-se à reabilitação, pois são soluções muito leves e fáceis de aplicar, compatíveis com quase todos os materiais da construção.
- Que avaliação pode ser feita sobre o momento actual que atravessam estas áreas de Isolamento, Impermeabilização e Fachadas"? Continua a ser prioridade em caso de renovação?
Por tudo o que disse anteriormente estes temas continuam na ordem do dia. O caminho para uma construção e reabilitação de qualidade passa pela optimização de materiais com melhor desempenho, soluções mais integradoras, sistemas mais eco eficientes e sustentáveis.
Gostaria de referir também as coberturas, pois considerando a sua importância como quinta fachada do edifício, e sendo responsáveis em média por 30% das perdas energéticas nos edifícios, não podem ser esquecidas. Note-se, que as coberturas constituem hoje um tecido identificativo das cidades, pois a visualização de uma cidade deixou de ser apenas bidireccional e tornou-se tridimensional, com a possibilidade de ser observada “de cima”. Assim, o edifício é cada vez mais parte integrante de um modelo maior, e não apenas no que diz respeito à sua arquitectura e geometria, mas também na sua integração energética, inteligente e digital no tecido urbano.
- Por onde passa a vossa estratégia para crescer no mercado nacional?
A Iberfibran tem vindo a percorrer o seu caminho numa estratégia de seriedade, qualidade e coerência, e assim continuará a ser. O mercado nacional representa cerca de 55% do nosso volume de negócio e é ambição manter ou aumentar este valor, no entanto não o faremos sacrificando a qualidade dos nossos produtos. A estratégia passa por apresentar novos produtos e soluções integradas e diferenciadoras que tragam qualidade efectiva à construção.
- Ao nível de produto, em que novidades estão a trabalhar neste momento e que características diferenciadoras apresentam face ao que existe no mercado?
Iremos lançar muito brevemente um novo produto que permite uma melhoria do desempenho térmico de cerca de 15%. Por outro lado estamos já a promover algumas soluções inovadoras nomeadamente ao nível das fundações que esperamos comecem a ser prescritas e construídas em breve. Soluções que passam pelo conceito de isolar “TODA” a envolvente opaca anulando as pontes térmicas e indo de encontro das tendências construtivas actuais.
Iberfibran – Poliestireno Extrudido, SA
Av. 16 de Maio, ZI Ovar 3880-102 Ovar Portugal
Tlf: +351 256 579 670 | iberfibran@iberfibran.pt
Publicado
- Que tendências de mercado identificam? Como respondem a essas tendências? Em que soluções estão a trabalhar?
Há por parte do mercado uma tendência clara que me parece reflexo, não só do actual momento económico favorável, mas também de todo o trabalho regulamentar que a União Europeia, e consequentemente Portugal, têm realizado. Desde 2006 que a legislação tem vindo a sofrer alterações sucessivas no sentido de aumentar a exigência dos requisitos de eficiência energética dos edifícios. E apesar do percurso real não acompanhar as ambições legislativas, há consequências positivas no desempenho energético dos edifícios, mas também na consciência e exigência dos seus utilizadores. Assim, hoje o mercado tende para uma valorização de soluções de valor acrescentado e não apenas de produtos. Os agentes do mercado exigem soluções completas, integradas, compatíveis e de qualidade e não apenas produtos.
Há também um caminho na regulamentação que eleva os edifícios para um nível muito optimizado. Aliás, o actual conceito de “edifício energeticamente eficiente” está ultrapassado. A tendência é claramente o dimensionamento e construção de edifícios nZEB, ou seja edifícios quase independentes do ponto de vista energético. E a regulamentação europeia vê o conceito, não como uma tendência, mas como uma obrigatoriedade.
Gostaria ainda de identificar algumas outras tendências, umas já visíveis no mercado e outras que serão consequentes a médio prazo.
É visível no tecido urbano actual a forte intervenção de reabilitação, trata-se de uma dinâmica imposta, também pela procura imobiliária internacional que acredito temporária. Contudo, esta dinâmica continuará de forma sustentável, apesar de, provavelmente, não a este ritmo. Pena é que muita da reabilitação actual seja apenas funcional e/ou estética, sem grandes consequências no desempenho energético do edifício. A UE precisa, para atingir os seus objectivos de eficiência energética de forma eficaz (custos), de proceder à renovação do edificado a um ritmo médio anual de 3%. Considerando que cada aumento de 1% nas poupanças de energia reduz as importações de gás em 2,6%, é muito importante para a UE estabelece metas claras para a renovação do parque imobiliário existente. Veremos se conseguimos passar do papel para o mercado, já que até agora, e infelizmente Portugal, tal como outros EM, não tem cumprido muitas das imposições da UE em matéria de eficiência energética.
Começa a desenhar-se uma grande preocupação, não só na reabilitação, mas também em obra nova, relativamente às condições climáticas saudáveis no interior dos edifícios, à boa qualidade do ar interior e a aspectos relacionados com a protecção contra incêndios e com uma intensa actividade sísmica.
Há por outro lado uma preocupação em que os EM utilizem soluções baseadas na natureza, desde um nível macro das cidades, com o planeamento adequado da vegetação nas ruas, até às coberturas e paredes «verdes» que proporcionem isolamento e sombra aos edifícios e que contribuem também para reduzir a procura de energia. Assim, a construção “verde”, com todas as vantagens que daí advêm, será também uma tendência a curto prazo.
Outras das grandes tendências futuras na cidade é a digitalização dos edifícios e sua integração em redes inteligentes. Aliás, a digitalização do sistema energético e dos edifícios está a alterar o panorama energético, desde a integração das energias renováveis até às redes inteligentes. Esta digitalização tornará os edifícios mais monitorizáveis, mais mensuráveis e mais inteligentes, nomeadamente do ponto de vista energético, com a optimização de muitos sistemas. Neste contexto a electromobilidade é já uma preocupação da UE que afirma que os “…EM deverão assegurar o desenvolvimento da eletromobilidade de uma forma equilibrada e eficaz em termos de custos. Em especial, após grandes renovações que afectem a infra-estrutura eléctrica…”. Obviamente considerando as especificidades de cada situação e edifício.
Outro conceito que será introduzido na digitalização é o “ indicador de aptidão” que deverá ser utilizado para medir a capacidade dos edifícios para utilizar tecnologias de informação, comunicação e sistemas electrónicos para adaptar o funcionamento do edifício às necessidades dos ocupantes e à rede, bem como para melhorar a sua eficiência energética e o seu desempenho global. Esta digitalização refere-se ao nível do edifício, mas veja-se por exemplo ao nível do projecto. O BIM (Building Information Modeling) é já hoje uma obrigatoriedade em alguns países, e permitirá mais facilmente uma transição do edifício para a digitalização.
É relevante sublinhar que todas estas tendências exigem uma abordagem e planeamento urbano holístico, adequado e coerente.
A FIBRAN apenas produz e comercializa isolamento térmico sob a marca FIBRANxps, mas quer acreditar que pode contribuir para a optimização e eficiência energética dos edifícios, e que com as soluções que tem, e algumas que está a desenvolver, pode deixar a sua intervenção em algumas destas tendências. Exemplo disso são as coberturas verdes, onde o FIBRANxps é um isolamento preferencial devido às suas características físicas, mecânicas e químicas. As nossas soluções adequam-se à reabilitação, pois são soluções muito leves e fáceis de aplicar, compatíveis com quase todos os materiais da construção.
- Que avaliação pode ser feita sobre o momento actual que atravessam estas áreas de Isolamento, Impermeabilização e Fachadas"? Continua a ser prioridade em caso de renovação?
Por tudo o que disse anteriormente estes temas continuam na ordem do dia. O caminho para uma construção e reabilitação de qualidade passa pela optimização de materiais com melhor desempenho, soluções mais integradoras, sistemas mais eco eficientes e sustentáveis.
Gostaria de referir também as coberturas, pois considerando a sua importância como quinta fachada do edifício, e sendo responsáveis em média por 30% das perdas energéticas nos edifícios, não podem ser esquecidas. Note-se, que as coberturas constituem hoje um tecido identificativo das cidades, pois a visualização de uma cidade deixou de ser apenas bidireccional e tornou-se tridimensional, com a possibilidade de ser observada “de cima”. Assim, o edifício é cada vez mais parte integrante de um modelo maior, e não apenas no que diz respeito à sua arquitectura e geometria, mas também na sua integração energética, inteligente e digital no tecido urbano.
- Por onde passa a vossa estratégia para crescer no mercado nacional?
A Iberfibran tem vindo a percorrer o seu caminho numa estratégia de seriedade, qualidade e coerência, e assim continuará a ser. O mercado nacional representa cerca de 55% do nosso volume de negócio e é ambição manter ou aumentar este valor, no entanto não o faremos sacrificando a qualidade dos nossos produtos. A estratégia passa por apresentar novos produtos e soluções integradas e diferenciadoras que tragam qualidade efectiva à construção.
- Ao nível de produto, em que novidades estão a trabalhar neste momento e que características diferenciadoras apresentam face ao que existe no mercado?
Iremos lançar muito brevemente um novo produto que permite uma melhoria do desempenho térmico de cerca de 15%. Por outro lado estamos já a promover algumas soluções inovadoras nomeadamente ao nível das fundações que esperamos comecem a ser prescritas e construídas em breve. Soluções que passam pelo conceito de isolar “TODA” a envolvente opaca anulando as pontes térmicas e indo de encontro das tendências construtivas actuais.
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