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Trata-se de um conjunto escolar inserido num recinto com uma área aproximada de 11000m2, cujo projeto, da autoria dos arquitetos Vitor Palla e Joaquim Bento de Almeida, data de 1959 e consta da Lista de bens da Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico de Lisboa.
O edifício desenvolve-se num piso térreo que se adapta ao terreno através de uma sucessão de rampas ao longo da circulação principal. A planta organiza-se em função dessa ‘espinha dorsal’ que distribui para os diversos espaços dispostos em volumes transversais de um lado e do outro.
Sendo um edifício térreo, a volumetria do conjunto é enriquecida pelas variações de pé direito entre a circulação principal, os ‘dedos’ de acesso às salas de aula e as próprias salas de aula que se abrem para Sul com um pé direito generoso. Também o seu perímetro não tem um desenho rígido, formando uma série de recortes/pátios que permitem imbricar interior e exterior.
Na sua origem, a escola era dividida a meio entre rapazes e raparigas, tendo como único espaço comum a cozinha, que servia dois refeitórios separados. Esta particularidade permite compreender algumas soluções como a existência de duas entradas e de dois recreios cobertos idênticos.
A proposta parte da possibilidade de compatibilizar o novo programa dentro do edifício escolar atual e do reconhecimento da qualidade e singularidade que o edifício, devido ao projeto original, e apesar de algumas intervenções descaracterizadoras – nomeadamente a construção de uma nova cozinha num volume de salas de aula e a alteração das coberturas, – ainda mantém.
A área de construção será ampliada apenas para a integração do novo ginásio. Mesmo neste corpo, que por razões programáticas assume uma volumetria muito superior à regra da escola, procurou manter-se a cércea da escola aproveitando o declive para ganhar a altura que garante os pés-direitos necessários.
No edifício existente, procurou-se uma distribuição do programa que permitisse o funcionamento autónomo do Jardim de Infância e do 1º Ciclo do Ensino Básico sem a necessidade de qualquer separação física, garantindo simultaneamente o convívio e a partilha dos espaços comuns entre toda a população escolar.
Para além disso, procurou-se identificar as zonas do edifício existente que, por estarem obsoletas, são oportunidades de renovação e, no que respeita ao edifício existente, trabalhou-se dentro desses estreitos limites: preservação e valorização do existente mas aproveitando espaços obsoletos como momentos e oportunidades para introduzir transformações na escola.
Neste sentido, a antiga cozinha e refeitórios – de localização central – transformam-se em biblioteca e espaços de recreio interior. Esta alteração é crucial já que, aquilo que constituía separação entre os dois lados da escola devido à conceção original do edifício, passará agora a potenciar a ligação e a integração.
No geral, pretende-se uma intervenção discreta, que não se sobreponha ao edifício existente mas, pelo contrário, seja capaz de se subordinar a ele.
O atelier APPLETON & DOMINGOS arquitectos foi criado em 1999 datando a colaboração dos seus sócios de 1995, sempre com atividade na área do projeto. Atualmente, a empresa é constituída por dois sócios, João Appleton e Isabel Domingos, com quem colaboram ou já colaboraram diversos arquitetos – Christophe Tilliet, Nuno Nunes, Inês Blanc de Sousa, Francisco Eloy, Rita Barbosa, Pedro Borges, Alessandro Pavan, Inês Piedade, Diogo Camilo, Ana Luísa Ponte, Luís Rasteiro, Jorge Silva, João Almeida, Marta Magalhães da Silva.
O seu trabalho foi merecedor de algumas distinções como: Melhor Projeto Privado nos Prémios Construir 2010 com o projeto Treehouse Riga, Prémio Municipal de Arquitetura e Espaço Público de Odivelas 2011 com o projeto Quinta da Memória, Prémio IHRU 2012 – Variante Reabilitação de Edifício de Habitação com o edifício na Rua Capitão Renato Baptista; nomeação para o prémio OutrosMercadus 2010 com o projeto Empty-Cube, finalistas no Prémio Nacional de Arquitetura de Madeira 2013 – AIMMP, com os projetos Estufa Fria e Treehouse no Cabo da Roca, seleção para a exposição “Arquitectura Portuguesa – Discrição Nova Visibilidade”, a realizar em S. Paulo, Brasil, com o projeto Edifício na Rua Capitão Renato Baptista, seleção no âmbito da iniciativa Habitar Portugal 2009/2011, promovida pela Ordem dos Arquitectos, com o projeto para a reabilitação da Estufa Fria e Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 017 – Variante Residencial, com o edifício na Rua
Rodrigo da Fonseca 45 a 49.
Publicado
Trata-se de um conjunto escolar inserido num recinto com uma área aproximada de 11000m2, cujo projeto, da autoria dos arquitetos Vitor Palla e Joaquim Bento de Almeida, data de 1959 e consta da Lista de bens da Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico de Lisboa.
O edifício desenvolve-se num piso térreo que se adapta ao terreno através de uma sucessão de rampas ao longo da circulação principal. A planta organiza-se em função dessa ‘espinha dorsal’ que distribui para os diversos espaços dispostos em volumes transversais de um lado e do outro.
Sendo um edifício térreo, a volumetria do conjunto é enriquecida pelas variações de pé direito entre a circulação principal, os ‘dedos’ de acesso às salas de aula e as próprias salas de aula que se abrem para Sul com um pé direito generoso. Também o seu perímetro não tem um desenho rígido, formando uma série de recortes/pátios que permitem imbricar interior e exterior.
Na sua origem, a escola era dividida a meio entre rapazes e raparigas, tendo como único espaço comum a cozinha, que servia dois refeitórios separados. Esta particularidade permite compreender algumas soluções como a existência de duas entradas e de dois recreios cobertos idênticos.
A proposta parte da possibilidade de compatibilizar o novo programa dentro do edifício escolar atual e do reconhecimento da qualidade e singularidade que o edifício, devido ao projeto original, e apesar de algumas intervenções descaracterizadoras – nomeadamente a construção de uma nova cozinha num volume de salas de aula e a alteração das coberturas, – ainda mantém.
A área de construção será ampliada apenas para a integração do novo ginásio. Mesmo neste corpo, que por razões programáticas assume uma volumetria muito superior à regra da escola, procurou manter-se a cércea da escola aproveitando o declive para ganhar a altura que garante os pés-direitos necessários.
No edifício existente, procurou-se uma distribuição do programa que permitisse o funcionamento autónomo do Jardim de Infância e do 1º Ciclo do Ensino Básico sem a necessidade de qualquer separação física, garantindo simultaneamente o convívio e a partilha dos espaços comuns entre toda a população escolar.
Para além disso, procurou-se identificar as zonas do edifício existente que, por estarem obsoletas, são oportunidades de renovação e, no que respeita ao edifício existente, trabalhou-se dentro desses estreitos limites: preservação e valorização do existente mas aproveitando espaços obsoletos como momentos e oportunidades para introduzir transformações na escola.
Neste sentido, a antiga cozinha e refeitórios – de localização central – transformam-se em biblioteca e espaços de recreio interior. Esta alteração é crucial já que, aquilo que constituía separação entre os dois lados da escola devido à conceção original do edifício, passará agora a potenciar a ligação e a integração.
No geral, pretende-se uma intervenção discreta, que não se sobreponha ao edifício existente mas, pelo contrário, seja capaz de se subordinar a ele.
O atelier APPLETON & DOMINGOS arquitectos foi criado em 1999 datando a colaboração dos seus sócios de 1995, sempre com atividade na área do projeto. Atualmente, a empresa é constituída por dois sócios, João Appleton e Isabel Domingos, com quem colaboram ou já colaboraram diversos arquitetos – Christophe Tilliet, Nuno Nunes, Inês Blanc de Sousa, Francisco Eloy, Rita Barbosa, Pedro Borges, Alessandro Pavan, Inês Piedade, Diogo Camilo, Ana Luísa Ponte, Luís Rasteiro, Jorge Silva, João Almeida, Marta Magalhães da Silva.
O seu trabalho foi merecedor de algumas distinções como: Melhor Projeto Privado nos Prémios Construir 2010 com o projeto Treehouse Riga, Prémio Municipal de Arquitetura e Espaço Público de Odivelas 2011 com o projeto Quinta da Memória, Prémio IHRU 2012 – Variante Reabilitação de Edifício de Habitação com o edifício na Rua Capitão Renato Baptista; nomeação para o prémio OutrosMercadus 2010 com o projeto Empty-Cube, finalistas no Prémio Nacional de Arquitetura de Madeira 2013 – AIMMP, com os projetos Estufa Fria e Treehouse no Cabo da Roca, seleção para a exposição “Arquitectura Portuguesa – Discrição Nova Visibilidade”, a realizar em S. Paulo, Brasil, com o projeto Edifício na Rua Capitão Renato Baptista, seleção no âmbito da iniciativa Habitar Portugal 2009/2011, promovida pela Ordem dos Arquitectos, com o projeto para a reabilitação da Estufa Fria e Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 017 – Variante Residencial, com o edifício na Rua
Rodrigo da Fonseca 45 a 49.
Publicado
Trata-se de um conjunto escolar inserido num recinto com uma área aproximada de 11000m2, cujo projeto, da autoria dos arquitetos Vitor Palla e Joaquim Bento de Almeida, data de 1959 e consta da Lista de bens da Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico de Lisboa.
O edifício desenvolve-se num piso térreo que se adapta ao terreno através de uma sucessão de rampas ao longo da circulação principal. A planta organiza-se em função dessa ‘espinha dorsal’ que distribui para os diversos espaços dispostos em volumes transversais de um lado e do outro.
Sendo um edifício térreo, a volumetria do conjunto é enriquecida pelas variações de pé direito entre a circulação principal, os ‘dedos’ de acesso às salas de aula e as próprias salas de aula que se abrem para Sul com um pé direito generoso. Também o seu perímetro não tem um desenho rígido, formando uma série de recortes/pátios que permitem imbricar interior e exterior.
Na sua origem, a escola era dividida a meio entre rapazes e raparigas, tendo como único espaço comum a cozinha, que servia dois refeitórios separados. Esta particularidade permite compreender algumas soluções como a existência de duas entradas e de dois recreios cobertos idênticos.
A proposta parte da possibilidade de compatibilizar o novo programa dentro do edifício escolar atual e do reconhecimento da qualidade e singularidade que o edifício, devido ao projeto original, e apesar de algumas intervenções descaracterizadoras – nomeadamente a construção de uma nova cozinha num volume de salas de aula e a alteração das coberturas, – ainda mantém.
A área de construção será ampliada apenas para a integração do novo ginásio. Mesmo neste corpo, que por razões programáticas assume uma volumetria muito superior à regra da escola, procurou manter-se a cércea da escola aproveitando o declive para ganhar a altura que garante os pés-direitos necessários.
No edifício existente, procurou-se uma distribuição do programa que permitisse o funcionamento autónomo do Jardim de Infância e do 1º Ciclo do Ensino Básico sem a necessidade de qualquer separação física, garantindo simultaneamente o convívio e a partilha dos espaços comuns entre toda a população escolar.
Para além disso, procurou-se identificar as zonas do edifício existente que, por estarem obsoletas, são oportunidades de renovação e, no que respeita ao edifício existente, trabalhou-se dentro desses estreitos limites: preservação e valorização do existente mas aproveitando espaços obsoletos como momentos e oportunidades para introduzir transformações na escola.
Neste sentido, a antiga cozinha e refeitórios – de localização central – transformam-se em biblioteca e espaços de recreio interior. Esta alteração é crucial já que, aquilo que constituía separação entre os dois lados da escola devido à conceção original do edifício, passará agora a potenciar a ligação e a integração.
No geral, pretende-se uma intervenção discreta, que não se sobreponha ao edifício existente mas, pelo contrário, seja capaz de se subordinar a ele.
O atelier APPLETON & DOMINGOS arquitectos foi criado em 1999 datando a colaboração dos seus sócios de 1995, sempre com atividade na área do projeto. Atualmente, a empresa é constituída por dois sócios, João Appleton e Isabel Domingos, com quem colaboram ou já colaboraram diversos arquitetos – Christophe Tilliet, Nuno Nunes, Inês Blanc de Sousa, Francisco Eloy, Rita Barbosa, Pedro Borges, Alessandro Pavan, Inês Piedade, Diogo Camilo, Ana Luísa Ponte, Luís Rasteiro, Jorge Silva, João Almeida, Marta Magalhães da Silva.
O seu trabalho foi merecedor de algumas distinções como: Melhor Projeto Privado nos Prémios Construir 2010 com o projeto Treehouse Riga, Prémio Municipal de Arquitetura e Espaço Público de Odivelas 2011 com o projeto Quinta da Memória, Prémio IHRU 2012 – Variante Reabilitação de Edifício de Habitação com o edifício na Rua Capitão Renato Baptista; nomeação para o prémio OutrosMercadus 2010 com o projeto Empty-Cube, finalistas no Prémio Nacional de Arquitetura de Madeira 2013 – AIMMP, com os projetos Estufa Fria e Treehouse no Cabo da Roca, seleção para a exposição “Arquitectura Portuguesa – Discrição Nova Visibilidade”, a realizar em S. Paulo, Brasil, com o projeto Edifício na Rua Capitão Renato Baptista, seleção no âmbito da iniciativa Habitar Portugal 2009/2011, promovida pela Ordem dos Arquitectos, com o projeto para a reabilitação da Estufa Fria e Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 017 – Variante Residencial, com o edifício na Rua
Rodrigo da Fonseca 45 a 49.