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Final de ano, um tempo de balanço muito genérico sobre a situação da Construção Civil e da Arquitetura. Não se pode dizer que a construção nova esteja em alta. Hoje, todos os que lidam com a construção civil remodelam e já não “fazem” obras de conservação nem de manutenção. A uma simples pintura de parede já se chama agora remodelação. Também não atualizam cozinhas ou instalações sanitárias, apenas remodelam, e o preço final fica onerado pelo fator remodelação. Abundam a má qualidade da mão de obra, a escolha dos materiais e também, a qualidade das soluções técnicas aplicadas.
A compartimentação interior, em teoria e em grande parte na prática, não precisa de licenciamento ou sequer, de comunicação prévia. Contudo, as Finanças necessitam de saber e taxar as tipologias e os usos… O Regime Jurídico da Urbanização e da edificação Urbana também não ajuda, bem como os regulamentos energéticos que não foram propriamente elaborados para obras de conservação. O alojamento para estrageiros e os de pernoita de curta duração, têm a primazia e o nosso sol, mesmo o de inverno, não lhes dá muito tempo para pensar ou assentar ideias. Tudo isto permite aos curiosos o exercício (ilegal ?) da arquitetura e da organização funcional dos edifícios, incluindo a demolição de paredes, pois tão puco a Estabilidade nas ditas remodelações é por vezes avaliada por um Engenheiro, pois é o mestre de obras ou promotor/vendedor quem decide como ficará o espaço à venda e a combinação das diversas especialidades.
O conforto interior será um assunto a desenvolver, assim como o custo mínimo para um máximo de eficiência energética, na grande maioria dos casos assunto arrumado com mudanças de janelas de vidro simples para vidro duplo. Não chega, mas é dinheiro em caixa.
Torna-se tardia a publicação da anunciada Lei sobre o conforto térmico, que a Europa aplica e nos manda aplicar, que virá alterar muita arquitetura e muita “remodelação”. Regressamos, parece, aos anos 20 do século passado, em que os prédios passaram a ser um produto dos mestres de obras, talhados à medida do mercado dos capitais e do imobiliário e em que o valor do imobiliário tem subido e com ele a especulação.
Artigo de opinião em parceria com Arqª Alexandra Maria de Carvalho, M. Sc. Urb.P.Grad. Const. Sustent, Doutoranda em Arquitetura.
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Final de ano, um tempo de balanço muito genérico sobre a situação da Construção Civil e da Arquitetura. Não se pode dizer que a construção nova esteja em alta. Hoje, todos os que lidam com a construção civil remodelam e já não “fazem” obras de conservação nem de manutenção. A uma simples pintura de parede já se chama agora remodelação. Também não atualizam cozinhas ou instalações sanitárias, apenas remodelam, e o preço final fica onerado pelo fator remodelação. Abundam a má qualidade da mão de obra, a escolha dos materiais e também, a qualidade das soluções técnicas aplicadas.
A compartimentação interior, em teoria e em grande parte na prática, não precisa de licenciamento ou sequer, de comunicação prévia. Contudo, as Finanças necessitam de saber e taxar as tipologias e os usos… O Regime Jurídico da Urbanização e da edificação Urbana também não ajuda, bem como os regulamentos energéticos que não foram propriamente elaborados para obras de conservação. O alojamento para estrageiros e os de pernoita de curta duração, têm a primazia e o nosso sol, mesmo o de inverno, não lhes dá muito tempo para pensar ou assentar ideias. Tudo isto permite aos curiosos o exercício (ilegal ?) da arquitetura e da organização funcional dos edifícios, incluindo a demolição de paredes, pois tão puco a Estabilidade nas ditas remodelações é por vezes avaliada por um Engenheiro, pois é o mestre de obras ou promotor/vendedor quem decide como ficará o espaço à venda e a combinação das diversas especialidades.
O conforto interior será um assunto a desenvolver, assim como o custo mínimo para um máximo de eficiência energética, na grande maioria dos casos assunto arrumado com mudanças de janelas de vidro simples para vidro duplo. Não chega, mas é dinheiro em caixa.
Torna-se tardia a publicação da anunciada Lei sobre o conforto térmico, que a Europa aplica e nos manda aplicar, que virá alterar muita arquitetura e muita “remodelação”. Regressamos, parece, aos anos 20 do século passado, em que os prédios passaram a ser um produto dos mestres de obras, talhados à medida do mercado dos capitais e do imobiliário e em que o valor do imobiliário tem subido e com ele a especulação.
Artigo de opinião em parceria com Arqª Alexandra Maria de Carvalho, M. Sc. Urb.P.Grad. Const. Sustent, Doutoranda em Arquitetura.
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Final de ano, um tempo de balanço muito genérico sobre a situação da Construção Civil e da Arquitetura. Não se pode dizer que a construção nova esteja em alta. Hoje, todos os que lidam com a construção civil remodelam e já não “fazem” obras de conservação nem de manutenção. A uma simples pintura de parede já se chama agora remodelação. Também não atualizam cozinhas ou instalações sanitárias, apenas remodelam, e o preço final fica onerado pelo fator remodelação. Abundam a má qualidade da mão de obra, a escolha dos materiais e também, a qualidade das soluções técnicas aplicadas.
A compartimentação interior, em teoria e em grande parte na prática, não precisa de licenciamento ou sequer, de comunicação prévia. Contudo, as Finanças necessitam de saber e taxar as tipologias e os usos… O Regime Jurídico da Urbanização e da edificação Urbana também não ajuda, bem como os regulamentos energéticos que não foram propriamente elaborados para obras de conservação. O alojamento para estrageiros e os de pernoita de curta duração, têm a primazia e o nosso sol, mesmo o de inverno, não lhes dá muito tempo para pensar ou assentar ideias. Tudo isto permite aos curiosos o exercício (ilegal ?) da arquitetura e da organização funcional dos edifícios, incluindo a demolição de paredes, pois tão puco a Estabilidade nas ditas remodelações é por vezes avaliada por um Engenheiro, pois é o mestre de obras ou promotor/vendedor quem decide como ficará o espaço à venda e a combinação das diversas especialidades.
O conforto interior será um assunto a desenvolver, assim como o custo mínimo para um máximo de eficiência energética, na grande maioria dos casos assunto arrumado com mudanças de janelas de vidro simples para vidro duplo. Não chega, mas é dinheiro em caixa.
Torna-se tardia a publicação da anunciada Lei sobre o conforto térmico, que a Europa aplica e nos manda aplicar, que virá alterar muita arquitetura e muita “remodelação”. Regressamos, parece, aos anos 20 do século passado, em que os prédios passaram a ser um produto dos mestres de obras, talhados à medida do mercado dos capitais e do imobiliário e em que o valor do imobiliário tem subido e com ele a especulação.
Artigo de opinião em parceria com Arqª Alexandra Maria de Carvalho, M. Sc. Urb.P.Grad. Const. Sustent, Doutoranda em Arquitetura.