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Balanço do Ano 2017 e Perspectivas para 2018 - Arq. Mário Lima

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

Apresentação 1

Apresentação 1

Arqº Mário Lima

MÁRIO LIMA - ARQUITECTO

No limbo urge repensar …

Na ressaca da tragédia que lá longe ainda faz mossa, envolto ainda em cinzas nasce um ano de esperança, que munido de positividade embrionária vai lançando na urbe e no campo das possibilidades todo um infinito incerto que promete renovar e reciclar as ambições perdidas.

Movido pelo sopro ofegante da especulação imobiliária, ancorado pelo invulgar mas desejado crescimento do sector do turismo e aparente solidificação da economia, este ano virgem rapidamente se revelou, e num primeiro esboço se estruturou como um ano de clara melhoria. Não foi perfeito, as suas linhas foram algo tortuosas e revelaram monstros vorazes cujas promessas de flagelo social e cultural se confirmaram, mas ao mesmo tempo abriram oportunidades de trabalho no sector inexistentes durante anos.

Foi portanto um ano bipolar, que dividiu a mente num sentido universal entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre a tragédia e a bonança, cujos reais efeitos ainda se irão revelar.

Na despedida deixa um rasto algo ambíguo, no território, que se transformou num campo de batalha de princípios básicos especulativo que ameaça ruir á renascença, e nos cidadãos, que se dividem entre as melhorias efectivas e visíveis em alguns sectores e as negras consequências que toda esta avalanche galopante e desenfreada trás.

Entre a “bolha” que ameaça rebentar, sobre o olhar atento de alguns abutres, e a “fénix renascida” vive se um sentimento de impotência que urge mudar.

2018 carrega pois um peso difícil e a responsabilidade simbólica de ser um ano de confirmação de expectativas e de discussões que se tornam incontornáveis, para o bem da cidade e dos cidadãos.

Importa pois acalmar o “cavalo” impulsivo e repensar estratégias, chamar ao campo de batalha as vozes do planeamento, pois essas permanecem mudas, asfixiadas algures entre a inercia involuntária e a feroz concorrência de interesses que falam mais alto e importa silenciar.

Aparentemente de parto fácil 2018 carrega já um fardo difícil, mas também a certeza de que para a frente é o caminho e não vale a pena olhar para trás.

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aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

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Categoria:  Artigos de Opinião

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Arqº Mário Lima

MÁRIO LIMA - ARQUITECTO

No limbo urge repensar …

Na ressaca da tragédia que lá longe ainda faz mossa, envolto ainda em cinzas nasce um ano de esperança, que munido de positividade embrionária vai lançando na urbe e no campo das possibilidades todo um infinito incerto que promete renovar e reciclar as ambições perdidas.

Movido pelo sopro ofegante da especulação imobiliária, ancorado pelo invulgar mas desejado crescimento do sector do turismo e aparente solidificação da economia, este ano virgem rapidamente se revelou, e num primeiro esboço se estruturou como um ano de clara melhoria. Não foi perfeito, as suas linhas foram algo tortuosas e revelaram monstros vorazes cujas promessas de flagelo social e cultural se confirmaram, mas ao mesmo tempo abriram oportunidades de trabalho no sector inexistentes durante anos.

Foi portanto um ano bipolar, que dividiu a mente num sentido universal entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre a tragédia e a bonança, cujos reais efeitos ainda se irão revelar.

Na despedida deixa um rasto algo ambíguo, no território, que se transformou num campo de batalha de princípios básicos especulativo que ameaça ruir á renascença, e nos cidadãos, que se dividem entre as melhorias efectivas e visíveis em alguns sectores e as negras consequências que toda esta avalanche galopante e desenfreada trás.

Entre a “bolha” que ameaça rebentar, sobre o olhar atento de alguns abutres, e a “fénix renascida” vive se um sentimento de impotência que urge mudar.

2018 carrega pois um peso difícil e a responsabilidade simbólica de ser um ano de confirmação de expectativas e de discussões que se tornam incontornáveis, para o bem da cidade e dos cidadãos.

Importa pois acalmar o “cavalo” impulsivo e repensar estratégias, chamar ao campo de batalha as vozes do planeamento, pois essas permanecem mudas, asfixiadas algures entre a inercia involuntária e a feroz concorrência de interesses que falam mais alto e importa silenciar.

Aparentemente de parto fácil 2018 carrega já um fardo difícil, mas também a certeza de que para a frente é o caminho e não vale a pena olhar para trás.

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Categoria:  Artigos de Opinião

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No limbo urge repensar …

Na ressaca da tragédia que lá longe ainda faz mossa, envolto ainda em cinzas nasce um ano de esperança, que munido de positividade embrionária vai lançando na urbe e no campo das possibilidades todo um infinito incerto que promete renovar e reciclar as ambições perdidas.

Movido pelo sopro ofegante da especulação imobiliária, ancorado pelo invulgar mas desejado crescimento do sector do turismo e aparente solidificação da economia, este ano virgem rapidamente se revelou, e num primeiro esboço se estruturou como um ano de clara melhoria. Não foi perfeito, as suas linhas foram algo tortuosas e revelaram monstros vorazes cujas promessas de flagelo social e cultural se confirmaram, mas ao mesmo tempo abriram oportunidades de trabalho no sector inexistentes durante anos.

Foi portanto um ano bipolar, que dividiu a mente num sentido universal entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre a tragédia e a bonança, cujos reais efeitos ainda se irão revelar.

Na despedida deixa um rasto algo ambíguo, no território, que se transformou num campo de batalha de princípios básicos especulativo que ameaça ruir á renascença, e nos cidadãos, que se dividem entre as melhorias efectivas e visíveis em alguns sectores e as negras consequências que toda esta avalanche galopante e desenfreada trás.

Entre a “bolha” que ameaça rebentar, sobre o olhar atento de alguns abutres, e a “fénix renascida” vive se um sentimento de impotência que urge mudar.

2018 carrega pois um peso difícil e a responsabilidade simbólica de ser um ano de confirmação de expectativas e de discussões que se tornam incontornáveis, para o bem da cidade e dos cidadãos.

Importa pois acalmar o “cavalo” impulsivo e repensar estratégias, chamar ao campo de batalha as vozes do planeamento, pois essas permanecem mudas, asfixiadas algures entre a inercia involuntária e a feroz concorrência de interesses que falam mais alto e importa silenciar.

Aparentemente de parto fácil 2018 carrega já um fardo difícil, mas também a certeza de que para a frente é o caminho e não vale a pena olhar para trás.