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Publicado
Arqº Mário Lima
Na ressaca da tragédia que lá longe ainda faz mossa, envolto ainda em cinzas nasce um ano de esperança, que munido de positividade embrionária vai lançando na urbe e no campo das possibilidades todo um infinito incerto que promete renovar e reciclar as ambições perdidas.
Movido pelo sopro ofegante da especulação imobiliária, ancorado pelo invulgar mas desejado crescimento do sector do turismo e aparente solidificação da economia, este ano virgem rapidamente se revelou, e num primeiro esboço se estruturou como um ano de clara melhoria. Não foi perfeito, as suas linhas foram algo tortuosas e revelaram monstros vorazes cujas promessas de flagelo social e cultural se confirmaram, mas ao mesmo tempo abriram oportunidades de trabalho no sector inexistentes durante anos.
Foi portanto um ano bipolar, que dividiu a mente num sentido universal entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre a tragédia e a bonança, cujos reais efeitos ainda se irão revelar.
Na despedida deixa um rasto algo ambíguo, no território, que se transformou num campo de batalha de princípios básicos especulativo que ameaça ruir á renascença, e nos cidadãos, que se dividem entre as melhorias efectivas e visíveis em alguns sectores e as negras consequências que toda esta avalanche galopante e desenfreada trás.
Entre a “bolha” que ameaça rebentar, sobre o olhar atento de alguns abutres, e a “fénix renascida” vive se um sentimento de impotência que urge mudar.
2018 carrega pois um peso difícil e a responsabilidade simbólica de ser um ano de confirmação de expectativas e de discussões que se tornam incontornáveis, para o bem da cidade e dos cidadãos.
Importa pois acalmar o “cavalo” impulsivo e repensar estratégias, chamar ao campo de batalha as vozes do planeamento, pois essas permanecem mudas, asfixiadas algures entre a inercia involuntária e a feroz concorrência de interesses que falam mais alto e importa silenciar.
Aparentemente de parto fácil 2018 carrega já um fardo difícil, mas também a certeza de que para a frente é o caminho e não vale a pena olhar para trás.
Publicado
Arqº Mário Lima
Na ressaca da tragédia que lá longe ainda faz mossa, envolto ainda em cinzas nasce um ano de esperança, que munido de positividade embrionária vai lançando na urbe e no campo das possibilidades todo um infinito incerto que promete renovar e reciclar as ambições perdidas.
Movido pelo sopro ofegante da especulação imobiliária, ancorado pelo invulgar mas desejado crescimento do sector do turismo e aparente solidificação da economia, este ano virgem rapidamente se revelou, e num primeiro esboço se estruturou como um ano de clara melhoria. Não foi perfeito, as suas linhas foram algo tortuosas e revelaram monstros vorazes cujas promessas de flagelo social e cultural se confirmaram, mas ao mesmo tempo abriram oportunidades de trabalho no sector inexistentes durante anos.
Foi portanto um ano bipolar, que dividiu a mente num sentido universal entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre a tragédia e a bonança, cujos reais efeitos ainda se irão revelar.
Na despedida deixa um rasto algo ambíguo, no território, que se transformou num campo de batalha de princípios básicos especulativo que ameaça ruir á renascença, e nos cidadãos, que se dividem entre as melhorias efectivas e visíveis em alguns sectores e as negras consequências que toda esta avalanche galopante e desenfreada trás.
Entre a “bolha” que ameaça rebentar, sobre o olhar atento de alguns abutres, e a “fénix renascida” vive se um sentimento de impotência que urge mudar.
2018 carrega pois um peso difícil e a responsabilidade simbólica de ser um ano de confirmação de expectativas e de discussões que se tornam incontornáveis, para o bem da cidade e dos cidadãos.
Importa pois acalmar o “cavalo” impulsivo e repensar estratégias, chamar ao campo de batalha as vozes do planeamento, pois essas permanecem mudas, asfixiadas algures entre a inercia involuntária e a feroz concorrência de interesses que falam mais alto e importa silenciar.
Aparentemente de parto fácil 2018 carrega já um fardo difícil, mas também a certeza de que para a frente é o caminho e não vale a pena olhar para trás.
Publicado
Arqº Mário Lima
Na ressaca da tragédia que lá longe ainda faz mossa, envolto ainda em cinzas nasce um ano de esperança, que munido de positividade embrionária vai lançando na urbe e no campo das possibilidades todo um infinito incerto que promete renovar e reciclar as ambições perdidas.
Movido pelo sopro ofegante da especulação imobiliária, ancorado pelo invulgar mas desejado crescimento do sector do turismo e aparente solidificação da economia, este ano virgem rapidamente se revelou, e num primeiro esboço se estruturou como um ano de clara melhoria. Não foi perfeito, as suas linhas foram algo tortuosas e revelaram monstros vorazes cujas promessas de flagelo social e cultural se confirmaram, mas ao mesmo tempo abriram oportunidades de trabalho no sector inexistentes durante anos.
Foi portanto um ano bipolar, que dividiu a mente num sentido universal entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre a tragédia e a bonança, cujos reais efeitos ainda se irão revelar.
Na despedida deixa um rasto algo ambíguo, no território, que se transformou num campo de batalha de princípios básicos especulativo que ameaça ruir á renascença, e nos cidadãos, que se dividem entre as melhorias efectivas e visíveis em alguns sectores e as negras consequências que toda esta avalanche galopante e desenfreada trás.
Entre a “bolha” que ameaça rebentar, sobre o olhar atento de alguns abutres, e a “fénix renascida” vive se um sentimento de impotência que urge mudar.
2018 carrega pois um peso difícil e a responsabilidade simbólica de ser um ano de confirmação de expectativas e de discussões que se tornam incontornáveis, para o bem da cidade e dos cidadãos.
Importa pois acalmar o “cavalo” impulsivo e repensar estratégias, chamar ao campo de batalha as vozes do planeamento, pois essas permanecem mudas, asfixiadas algures entre a inercia involuntária e a feroz concorrência de interesses que falam mais alto e importa silenciar.
Aparentemente de parto fácil 2018 carrega já um fardo difícil, mas também a certeza de que para a frente é o caminho e não vale a pena olhar para trás.