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O projecto casas do capitão foi uma encomenda que partiu da vontade de regenerar um lote urbano situado no limite exterior do centro histórico de Guimarães.
Esta pequena parcela de cidade, como grande parte dos lotes vizinhos, encontrava-se definida por uma sucessão de construções que ao longo dos anos foram ocupando toda a sua área.
A intervenção procura adaptar esta antiga ocupação aos novos modos de vida actuais, liberando-o das precárias construções mais recentes e aproveitando os antigos elementos existentes, onde se destaca um extenso edifício construído no final do século XIX.
Este edifício foi o ponto de partida e a matriz para as duas novas construções que irão definir a parcela: uma extensão ao nível do piso térreo e um novo edifício de serviços no extremo norte do lote.
A extensão surge como resposta a algumas das premissas iniciais do projecto: manter os acessos pré-existentes, criar estacionamento e aumentar as áreas dos apartamentos que se irão criar no piso térreo. Desta forma, pretendeu-se actualizar a organização tipológica do velho edifício e adaptá-lo à transformação que o polo da Universidade do Minho tem provocado nesta zona da cidade, substituindo-se os vazios espaços comerciais do piso térreo por novas habitações.
O novo edifício de serviços termina o alçado do conjunto a norte, prolongado-se para o interior do quarteirão, e, em
conjunto com a extensão mencionada, pretende aproximar ambos os edifícios do talude que confronta o seu logradouro.No piso térreo, no espaço não ocupado por construção, ficaram os acessos e repetem-se os pátios e zonas verdes para entrada de luz e ventilação das habitações deste piso, enquanto nos primeiro pisos, criaram-se espaços colectivos situados à mesma cota de um dos socalcos do talude.
A materialidade das novas construções pretende dialogar com as principais características do edifício existente. No entanto, assumem a sua condição contemporânea, provocada por materiais e técnicas construtivas correntes e actuais. A presença de materiais como o ferro, o vidro e o betão, nas fachadas e interiores destas novas construções irá contaminar o interior do edifício existente, onde a intervenção foi cirúrgica e onde serão mantidas, quase integralmente, as antigas carpintarias e reconstruídos os rebocos e os pavimentos existentes.
Assim, pretende-se definir uma nova estratégia para esta parcela, pensada como uma intervenção carregada de programa, que mantém o carácter da construção mais antiga e resistente e tenta re-criar um interior de quarteirão, de uma forma mais útil, salubre e simples.
merooficina é um escritório de arquitectura que pretende criar estratégias para desenhar formas de vida.
Fundado no Porto, por Catarina Ribeiro e Vitório Leite, o escritório foi estabelecido em 2014, depois de ambos terem passado 3 anos a estudar e a trabalhar na América do Sul.
O primeiro projeto, a reabilitação de uma casa burguesa do século XIX no centro do Porto, a oficina comum, surgiu da necessidade de ter um espaço de trabalho e foi premiado com uma menção honrosa no Prémio João de Almada, um prémio municipal para as melhores intervenções de reabilitação urbana da cidade.
Durante os três primeiros anos, o escritório tem vindo a desenvolver projectos com uma grande diversidade de escalas, desde pequenas caixas de ofertas, premiadas com uma menção honrosa pelos POPS da Fundação Serralves; pequenas reabilitações; projectos habitacionais; e um plano urbano para a cidade de Vila Real, distinguido com o primeiro lugar no concurso de ideias para a regeneração do centro da cidade.
Neste período, procurou criar projectos através de processos participativos e pragmáticos, tentando perceber os quotidianos dos contextos onde intervêm e construir atmosferas que levem a novas percepções e diferentes apropriações.
mero significa puro e simples, uma parte essencial, sem mistura.
A merooficina procura o carácter essencial de cada projecto, optimizando estratégias e soluções, de forma a responder aos problemas e expectativas, de habitantes e usuários, de forma bonita, útil e simples.
Projectos em carteira:
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O projecto casas do capitão foi uma encomenda que partiu da vontade de regenerar um lote urbano situado no limite exterior do centro histórico de Guimarães.
Esta pequena parcela de cidade, como grande parte dos lotes vizinhos, encontrava-se definida por uma sucessão de construções que ao longo dos anos foram ocupando toda a sua área.
A intervenção procura adaptar esta antiga ocupação aos novos modos de vida actuais, liberando-o das precárias construções mais recentes e aproveitando os antigos elementos existentes, onde se destaca um extenso edifício construído no final do século XIX.
Este edifício foi o ponto de partida e a matriz para as duas novas construções que irão definir a parcela: uma extensão ao nível do piso térreo e um novo edifício de serviços no extremo norte do lote.
A extensão surge como resposta a algumas das premissas iniciais do projecto: manter os acessos pré-existentes, criar estacionamento e aumentar as áreas dos apartamentos que se irão criar no piso térreo. Desta forma, pretendeu-se actualizar a organização tipológica do velho edifício e adaptá-lo à transformação que o polo da Universidade do Minho tem provocado nesta zona da cidade, substituindo-se os vazios espaços comerciais do piso térreo por novas habitações.
O novo edifício de serviços termina o alçado do conjunto a norte, prolongado-se para o interior do quarteirão, e, em
conjunto com a extensão mencionada, pretende aproximar ambos os edifícios do talude que confronta o seu logradouro.No piso térreo, no espaço não ocupado por construção, ficaram os acessos e repetem-se os pátios e zonas verdes para entrada de luz e ventilação das habitações deste piso, enquanto nos primeiro pisos, criaram-se espaços colectivos situados à mesma cota de um dos socalcos do talude.
A materialidade das novas construções pretende dialogar com as principais características do edifício existente. No entanto, assumem a sua condição contemporânea, provocada por materiais e técnicas construtivas correntes e actuais. A presença de materiais como o ferro, o vidro e o betão, nas fachadas e interiores destas novas construções irá contaminar o interior do edifício existente, onde a intervenção foi cirúrgica e onde serão mantidas, quase integralmente, as antigas carpintarias e reconstruídos os rebocos e os pavimentos existentes.
Assim, pretende-se definir uma nova estratégia para esta parcela, pensada como uma intervenção carregada de programa, que mantém o carácter da construção mais antiga e resistente e tenta re-criar um interior de quarteirão, de uma forma mais útil, salubre e simples.
merooficina é um escritório de arquitectura que pretende criar estratégias para desenhar formas de vida.
Fundado no Porto, por Catarina Ribeiro e Vitório Leite, o escritório foi estabelecido em 2014, depois de ambos terem passado 3 anos a estudar e a trabalhar na América do Sul.
O primeiro projeto, a reabilitação de uma casa burguesa do século XIX no centro do Porto, a oficina comum, surgiu da necessidade de ter um espaço de trabalho e foi premiado com uma menção honrosa no Prémio João de Almada, um prémio municipal para as melhores intervenções de reabilitação urbana da cidade.
Durante os três primeiros anos, o escritório tem vindo a desenvolver projectos com uma grande diversidade de escalas, desde pequenas caixas de ofertas, premiadas com uma menção honrosa pelos POPS da Fundação Serralves; pequenas reabilitações; projectos habitacionais; e um plano urbano para a cidade de Vila Real, distinguido com o primeiro lugar no concurso de ideias para a regeneração do centro da cidade.
Neste período, procurou criar projectos através de processos participativos e pragmáticos, tentando perceber os quotidianos dos contextos onde intervêm e construir atmosferas que levem a novas percepções e diferentes apropriações.
mero significa puro e simples, uma parte essencial, sem mistura.
A merooficina procura o carácter essencial de cada projecto, optimizando estratégias e soluções, de forma a responder aos problemas e expectativas, de habitantes e usuários, de forma bonita, útil e simples.
Projectos em carteira:
Publicado
O projecto casas do capitão foi uma encomenda que partiu da vontade de regenerar um lote urbano situado no limite exterior do centro histórico de Guimarães.
Esta pequena parcela de cidade, como grande parte dos lotes vizinhos, encontrava-se definida por uma sucessão de construções que ao longo dos anos foram ocupando toda a sua área.
A intervenção procura adaptar esta antiga ocupação aos novos modos de vida actuais, liberando-o das precárias construções mais recentes e aproveitando os antigos elementos existentes, onde se destaca um extenso edifício construído no final do século XIX.
Este edifício foi o ponto de partida e a matriz para as duas novas construções que irão definir a parcela: uma extensão ao nível do piso térreo e um novo edifício de serviços no extremo norte do lote.
A extensão surge como resposta a algumas das premissas iniciais do projecto: manter os acessos pré-existentes, criar estacionamento e aumentar as áreas dos apartamentos que se irão criar no piso térreo. Desta forma, pretendeu-se actualizar a organização tipológica do velho edifício e adaptá-lo à transformação que o polo da Universidade do Minho tem provocado nesta zona da cidade, substituindo-se os vazios espaços comerciais do piso térreo por novas habitações.
O novo edifício de serviços termina o alçado do conjunto a norte, prolongado-se para o interior do quarteirão, e, em
conjunto com a extensão mencionada, pretende aproximar ambos os edifícios do talude que confronta o seu logradouro.No piso térreo, no espaço não ocupado por construção, ficaram os acessos e repetem-se os pátios e zonas verdes para entrada de luz e ventilação das habitações deste piso, enquanto nos primeiro pisos, criaram-se espaços colectivos situados à mesma cota de um dos socalcos do talude.
A materialidade das novas construções pretende dialogar com as principais características do edifício existente. No entanto, assumem a sua condição contemporânea, provocada por materiais e técnicas construtivas correntes e actuais. A presença de materiais como o ferro, o vidro e o betão, nas fachadas e interiores destas novas construções irá contaminar o interior do edifício existente, onde a intervenção foi cirúrgica e onde serão mantidas, quase integralmente, as antigas carpintarias e reconstruídos os rebocos e os pavimentos existentes.
Assim, pretende-se definir uma nova estratégia para esta parcela, pensada como uma intervenção carregada de programa, que mantém o carácter da construção mais antiga e resistente e tenta re-criar um interior de quarteirão, de uma forma mais útil, salubre e simples.
merooficina é um escritório de arquitectura que pretende criar estratégias para desenhar formas de vida.
Fundado no Porto, por Catarina Ribeiro e Vitório Leite, o escritório foi estabelecido em 2014, depois de ambos terem passado 3 anos a estudar e a trabalhar na América do Sul.
O primeiro projeto, a reabilitação de uma casa burguesa do século XIX no centro do Porto, a oficina comum, surgiu da necessidade de ter um espaço de trabalho e foi premiado com uma menção honrosa no Prémio João de Almada, um prémio municipal para as melhores intervenções de reabilitação urbana da cidade.
Durante os três primeiros anos, o escritório tem vindo a desenvolver projectos com uma grande diversidade de escalas, desde pequenas caixas de ofertas, premiadas com uma menção honrosa pelos POPS da Fundação Serralves; pequenas reabilitações; projectos habitacionais; e um plano urbano para a cidade de Vila Real, distinguido com o primeiro lugar no concurso de ideias para a regeneração do centro da cidade.
Neste período, procurou criar projectos através de processos participativos e pragmáticos, tentando perceber os quotidianos dos contextos onde intervêm e construir atmosferas que levem a novas percepções e diferentes apropriações.
mero significa puro e simples, uma parte essencial, sem mistura.
A merooficina procura o carácter essencial de cada projecto, optimizando estratégias e soluções, de forma a responder aos problemas e expectativas, de habitantes e usuários, de forma bonita, útil e simples.
Projectos em carteira: