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Publicado
Em colaboração com o Fórum do Património 2017
O evento terá lugar às 18h30, e para garantir a sua presença deve efetuar o seu registo aqui;
O Roca Lisboa Gallery recebe no próximo dia 11 de julho às 18h30, a conferência Recuperação arquitetónica – ética e técnica: O Arquiteto e a reabilitação do Património Cultural Construído, promovida em colaboração com o Fórum do Património 2017.
A conferência contará com a presença de arquitetos, empresários e outros profissionais envolvidos no planeamento, conceção e execução de intervenções em centros e bairros históricos.
O evento contará com a intervenção do arquiteto Sérgio José Infante, doutorado em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa com a dissertação “Conservação e Desenvolvimento”.
O objetivo desta conferência é debater o atual estado da reabilitação em Portugal, do ponto de vista da preservação do seu património histórico e cultural. O debate terá como mote evitar as perdas de valor cultural, assegurando que as alterações, as reparações, os reforços estruturais e os novos materiais eventualmente empregues sejam compatíveis com o existente e estabeleçam a ponte entre o que as edificações já viveram e o que lhes vamos permitir que vivam no futuro.
A área da recuperação do património arquitetónico tem especificidades próprias, que vão desde a fundamentação de critérios doutrinários influenciando decisivamente as opções do projeto quanto a alterações de usos e funções, novas tipologias e novos enquadramentos sociais, até à definição dos materiais e técnicas de reparação, de conservação e de preservação, com implicações na própria organização do estaleiro e condução dos trabalhos em obra, percebendo como funciona a edificação antiga, com que materiais e com que tecnologia foi construída e quais as perturbações que, ao longo do tempo, foram afetando a sua integridade.
Sobre o Fórum do Património 2017 O Fórum do Património 2017, que se realizou no passado mês de abril, teve por objetivo unir as ONG do Património em torno de uma visão e de uma estratégia comuns, com vista à salvaguarda do património cultural construído e à sua utilização sustentável. Pretende-se constituir, por esta via, uma alternativa credível à abordagem demasiado economicista e de curto prazo, suscitada pela atual situação do País.
A reabilitação dos centros e bairros históricos coloca problemas específicos. Grande parte dos edifícios que os constituem foi construída utilizando técnicas e materiais, entretanto, abandonados, em favor de outros mais recentes, nomeadamente o cimento e o betão. A anatomia desses edifícios e a sua tecnologia construtiva é virtualmente desconhecida dos construtores generalistas de hoje.
As intervenções de reabilitação ganham uma complexidade adicional quando aqueles edifícios antigos se distinguem por possuírem particular valor histórico ou arquitetónico. Um edifício histórico é, ao mesmo tempo, um bem cultural e uma construção. As intervenções que o envolvam devem atender, simultaneamente, a uma e outra destas vertentes.
Nesse sentido, é importante divulgar uma atitude projetual "Amiga do Património" que, aliás, em nossa opinião, é a questão crucial a debater quando se fala na Reabilitação do ponto de vista do projeto de Arquitetura. Como intervir? Quais os limites? Quais os argumentos?
Será o projeto de uma intervenção num edifício ou conjunto histórico-artístico o mesmo que um projeto de raiz, isto é, "apenas" a materialização de uma proposta coerente que saiba lidar com as condicionantes, sem limitar a liberdade criativa do arquiteto? Ou será algo totalmente diverso, visando adaptar o velho edifício ou conjunto a novos usos, necessariamente compatíveis, sem tocar no seu valor patrimonial e sem perturbar a perceção e usufruto desse valor pelo cidadão comum ou pelo connoisseur?
O Fórum do Património entende que uma reflexão sobre esta temática é inteiramente oportuna face à euforia que vive presentemente o setor imobiliário ligado ao turismo e aos novos residentes e ao impacto que os seus empreendimentos estão a ter na cidade tradicional e no monumentos e sítios com significado patrimonial.
Para a conferência a realizar na Lisboa Roca Gallery o Fórum do Património e quem se interesse por esta questão tem o privilégio de ter como orador o Arq.º Sérgio Infante, que aceitou o convite para partilhar connosco a sua longa vivência da salvaguarda do Património Cultural Construído e a experiência do elevado número de intervenções que concebeu e dirigiu.
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Em colaboração com o Fórum do Património 2017
O evento terá lugar às 18h30, e para garantir a sua presença deve efetuar o seu registo aqui;
O Roca Lisboa Gallery recebe no próximo dia 11 de julho às 18h30, a conferência Recuperação arquitetónica – ética e técnica: O Arquiteto e a reabilitação do Património Cultural Construído, promovida em colaboração com o Fórum do Património 2017.
A conferência contará com a presença de arquitetos, empresários e outros profissionais envolvidos no planeamento, conceção e execução de intervenções em centros e bairros históricos.
O evento contará com a intervenção do arquiteto Sérgio José Infante, doutorado em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa com a dissertação “Conservação e Desenvolvimento”.
O objetivo desta conferência é debater o atual estado da reabilitação em Portugal, do ponto de vista da preservação do seu património histórico e cultural. O debate terá como mote evitar as perdas de valor cultural, assegurando que as alterações, as reparações, os reforços estruturais e os novos materiais eventualmente empregues sejam compatíveis com o existente e estabeleçam a ponte entre o que as edificações já viveram e o que lhes vamos permitir que vivam no futuro.
A área da recuperação do património arquitetónico tem especificidades próprias, que vão desde a fundamentação de critérios doutrinários influenciando decisivamente as opções do projeto quanto a alterações de usos e funções, novas tipologias e novos enquadramentos sociais, até à definição dos materiais e técnicas de reparação, de conservação e de preservação, com implicações na própria organização do estaleiro e condução dos trabalhos em obra, percebendo como funciona a edificação antiga, com que materiais e com que tecnologia foi construída e quais as perturbações que, ao longo do tempo, foram afetando a sua integridade.
Sobre o Fórum do Património 2017 O Fórum do Património 2017, que se realizou no passado mês de abril, teve por objetivo unir as ONG do Património em torno de uma visão e de uma estratégia comuns, com vista à salvaguarda do património cultural construído e à sua utilização sustentável. Pretende-se constituir, por esta via, uma alternativa credível à abordagem demasiado economicista e de curto prazo, suscitada pela atual situação do País.
A reabilitação dos centros e bairros históricos coloca problemas específicos. Grande parte dos edifícios que os constituem foi construída utilizando técnicas e materiais, entretanto, abandonados, em favor de outros mais recentes, nomeadamente o cimento e o betão. A anatomia desses edifícios e a sua tecnologia construtiva é virtualmente desconhecida dos construtores generalistas de hoje.
As intervenções de reabilitação ganham uma complexidade adicional quando aqueles edifícios antigos se distinguem por possuírem particular valor histórico ou arquitetónico. Um edifício histórico é, ao mesmo tempo, um bem cultural e uma construção. As intervenções que o envolvam devem atender, simultaneamente, a uma e outra destas vertentes.
Nesse sentido, é importante divulgar uma atitude projetual "Amiga do Património" que, aliás, em nossa opinião, é a questão crucial a debater quando se fala na Reabilitação do ponto de vista do projeto de Arquitetura. Como intervir? Quais os limites? Quais os argumentos?
Será o projeto de uma intervenção num edifício ou conjunto histórico-artístico o mesmo que um projeto de raiz, isto é, "apenas" a materialização de uma proposta coerente que saiba lidar com as condicionantes, sem limitar a liberdade criativa do arquiteto? Ou será algo totalmente diverso, visando adaptar o velho edifício ou conjunto a novos usos, necessariamente compatíveis, sem tocar no seu valor patrimonial e sem perturbar a perceção e usufruto desse valor pelo cidadão comum ou pelo connoisseur?
O Fórum do Património entende que uma reflexão sobre esta temática é inteiramente oportuna face à euforia que vive presentemente o setor imobiliário ligado ao turismo e aos novos residentes e ao impacto que os seus empreendimentos estão a ter na cidade tradicional e no monumentos e sítios com significado patrimonial.
Para a conferência a realizar na Lisboa Roca Gallery o Fórum do Património e quem se interesse por esta questão tem o privilégio de ter como orador o Arq.º Sérgio Infante, que aceitou o convite para partilhar connosco a sua longa vivência da salvaguarda do Património Cultural Construído e a experiência do elevado número de intervenções que concebeu e dirigiu.
Publicado
Em colaboração com o Fórum do Património 2017
O evento terá lugar às 18h30, e para garantir a sua presença deve efetuar o seu registo aqui;
O Roca Lisboa Gallery recebe no próximo dia 11 de julho às 18h30, a conferência Recuperação arquitetónica – ética e técnica: O Arquiteto e a reabilitação do Património Cultural Construído, promovida em colaboração com o Fórum do Património 2017.
A conferência contará com a presença de arquitetos, empresários e outros profissionais envolvidos no planeamento, conceção e execução de intervenções em centros e bairros históricos.
O evento contará com a intervenção do arquiteto Sérgio José Infante, doutorado em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa com a dissertação “Conservação e Desenvolvimento”.
O objetivo desta conferência é debater o atual estado da reabilitação em Portugal, do ponto de vista da preservação do seu património histórico e cultural. O debate terá como mote evitar as perdas de valor cultural, assegurando que as alterações, as reparações, os reforços estruturais e os novos materiais eventualmente empregues sejam compatíveis com o existente e estabeleçam a ponte entre o que as edificações já viveram e o que lhes vamos permitir que vivam no futuro.
A área da recuperação do património arquitetónico tem especificidades próprias, que vão desde a fundamentação de critérios doutrinários influenciando decisivamente as opções do projeto quanto a alterações de usos e funções, novas tipologias e novos enquadramentos sociais, até à definição dos materiais e técnicas de reparação, de conservação e de preservação, com implicações na própria organização do estaleiro e condução dos trabalhos em obra, percebendo como funciona a edificação antiga, com que materiais e com que tecnologia foi construída e quais as perturbações que, ao longo do tempo, foram afetando a sua integridade.
Sobre o Fórum do Património 2017 O Fórum do Património 2017, que se realizou no passado mês de abril, teve por objetivo unir as ONG do Património em torno de uma visão e de uma estratégia comuns, com vista à salvaguarda do património cultural construído e à sua utilização sustentável. Pretende-se constituir, por esta via, uma alternativa credível à abordagem demasiado economicista e de curto prazo, suscitada pela atual situação do País.
A reabilitação dos centros e bairros históricos coloca problemas específicos. Grande parte dos edifícios que os constituem foi construída utilizando técnicas e materiais, entretanto, abandonados, em favor de outros mais recentes, nomeadamente o cimento e o betão. A anatomia desses edifícios e a sua tecnologia construtiva é virtualmente desconhecida dos construtores generalistas de hoje.
As intervenções de reabilitação ganham uma complexidade adicional quando aqueles edifícios antigos se distinguem por possuírem particular valor histórico ou arquitetónico. Um edifício histórico é, ao mesmo tempo, um bem cultural e uma construção. As intervenções que o envolvam devem atender, simultaneamente, a uma e outra destas vertentes.
Nesse sentido, é importante divulgar uma atitude projetual "Amiga do Património" que, aliás, em nossa opinião, é a questão crucial a debater quando se fala na Reabilitação do ponto de vista do projeto de Arquitetura. Como intervir? Quais os limites? Quais os argumentos?
Será o projeto de uma intervenção num edifício ou conjunto histórico-artístico o mesmo que um projeto de raiz, isto é, "apenas" a materialização de uma proposta coerente que saiba lidar com as condicionantes, sem limitar a liberdade criativa do arquiteto? Ou será algo totalmente diverso, visando adaptar o velho edifício ou conjunto a novos usos, necessariamente compatíveis, sem tocar no seu valor patrimonial e sem perturbar a perceção e usufruto desse valor pelo cidadão comum ou pelo connoisseur?
O Fórum do Património entende que uma reflexão sobre esta temática é inteiramente oportuna face à euforia que vive presentemente o setor imobiliário ligado ao turismo e aos novos residentes e ao impacto que os seus empreendimentos estão a ter na cidade tradicional e no monumentos e sítios com significado patrimonial.
Para a conferência a realizar na Lisboa Roca Gallery o Fórum do Património e quem se interesse por esta questão tem o privilégio de ter como orador o Arq.º Sérgio Infante, que aceitou o convite para partilhar connosco a sua longa vivência da salvaguarda do Património Cultural Construído e a experiência do elevado número de intervenções que concebeu e dirigiu.