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Perceção 3D – Focagem Alternativa Criação de ponto de focagem sem visão binocular

Categoria:  Artigos de Opinião

Publicado

Apresentação 1

O ser humano perceciona a tridimensionalidade do espaço, normalmente, com recurso ao ajustamento das retinas dos olhos, sobrepondo as suas imagens que não são coincidentes por provirem de ângulos diferentes em relação ao objeto focado. Da análise que o córtex visual faz da discrepância desta informação e da fusão de ambas gera a imagem 3d.

A capacidade de apreensão dos estímulos com ambas as retinas, fazendo a sobreposição dos respetivos campos visuais, gera a localização egocêntrica – que é a perceção discriminativa das localizações dos objetos em relação ao observador – e chama-se binocolaridade.

Contudo, em casos de pessoas que por motivos de saúde tenham perdido essa capacidade de manobrar os olhos em função da constante criação de pontos de focagem, o cérebro pode servir-se de ferramentas normalmente auxiliares para efetuar essa perceção. Por exemplo, pela interposição dos contornos e áreas mais próximos aos mais distantes ou aferindo os tamanhos relativos das imagens e pela interpretação de sombras e iluminação

Pode ainda servir-se das perspetivas aérea, onde os objetos a maior distância adquirem tons mais azulados devido ao ar interposto entre observador e objeto e pela cinemática, obtida em movimento pelo observador, em que os objetos mais próximos aparentam deslocamentos mais rápidos pelo observador em movimento. Utilizando a intensidade das cores e das sombras pode formar uma noção da tridimensionalidade à frente do seu campo de visão: criar um ponto de focagem onde, à volta do mesmo, a imagem ficará progressivamente mais desfocada, tendo possivelmente a necessidade de a ir confirmando com outros sentidos, como o táctil – sobretudo ao andar – se este ponto de focagem criado é fiável. A sua perceção da cor ao longe está sempre mais escura, no que se refere à luminosidade da mesma, mais do que a intensidade propriamente dita.

No reconhecimento de pessoas, ao longe, o cérebro pode recorrer à interpretação da linguagem corporal e proceder à “etiqueta” das mesmas por “tiques”, maneirismos óbvios e mesmo os mais subtis, como a maneira das pessoas se movimentarem, posições da cabeça, volumetria do corpo, estatura, etc.

Certamente a velocidade de movimentação da pessoa é menor pois ações bruscas podem ocasionar, de certa forma, o “desligar”, entrar em modo stand-by em termos de perceção e controlo motor. A utilização do mapa mental da cidade – onde por maior ocorrência de estímulos visuais será sempre mais cansativo de circular que em paisagem rural – assume importância relevante.

Base de investigação: Estudo de caso da Srª Luzia Afonso (2016), Lisboa (Entrevista realizada em 2016-11-25)

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Contacto

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aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Perceção 3D – Focagem Alternativa Criação de ponto de focagem sem visão binocular

Categoria:  Artigos de Opinião

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Apresentação 1

O ser humano perceciona a tridimensionalidade do espaço, normalmente, com recurso ao ajustamento das retinas dos olhos, sobrepondo as suas imagens que não são coincidentes por provirem de ângulos diferentes em relação ao objeto focado. Da análise que o córtex visual faz da discrepância desta informação e da fusão de ambas gera a imagem 3d.

A capacidade de apreensão dos estímulos com ambas as retinas, fazendo a sobreposição dos respetivos campos visuais, gera a localização egocêntrica – que é a perceção discriminativa das localizações dos objetos em relação ao observador – e chama-se binocolaridade.

Contudo, em casos de pessoas que por motivos de saúde tenham perdido essa capacidade de manobrar os olhos em função da constante criação de pontos de focagem, o cérebro pode servir-se de ferramentas normalmente auxiliares para efetuar essa perceção. Por exemplo, pela interposição dos contornos e áreas mais próximos aos mais distantes ou aferindo os tamanhos relativos das imagens e pela interpretação de sombras e iluminação

Pode ainda servir-se das perspetivas aérea, onde os objetos a maior distância adquirem tons mais azulados devido ao ar interposto entre observador e objeto e pela cinemática, obtida em movimento pelo observador, em que os objetos mais próximos aparentam deslocamentos mais rápidos pelo observador em movimento. Utilizando a intensidade das cores e das sombras pode formar uma noção da tridimensionalidade à frente do seu campo de visão: criar um ponto de focagem onde, à volta do mesmo, a imagem ficará progressivamente mais desfocada, tendo possivelmente a necessidade de a ir confirmando com outros sentidos, como o táctil – sobretudo ao andar – se este ponto de focagem criado é fiável. A sua perceção da cor ao longe está sempre mais escura, no que se refere à luminosidade da mesma, mais do que a intensidade propriamente dita.

No reconhecimento de pessoas, ao longe, o cérebro pode recorrer à interpretação da linguagem corporal e proceder à “etiqueta” das mesmas por “tiques”, maneirismos óbvios e mesmo os mais subtis, como a maneira das pessoas se movimentarem, posições da cabeça, volumetria do corpo, estatura, etc.

Certamente a velocidade de movimentação da pessoa é menor pois ações bruscas podem ocasionar, de certa forma, o “desligar”, entrar em modo stand-by em termos de perceção e controlo motor. A utilização do mapa mental da cidade – onde por maior ocorrência de estímulos visuais será sempre mais cansativo de circular que em paisagem rural – assume importância relevante.

Base de investigação: Estudo de caso da Srª Luzia Afonso (2016), Lisboa (Entrevista realizada em 2016-11-25)

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Categoria:  Artigos de Opinião

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O ser humano perceciona a tridimensionalidade do espaço, normalmente, com recurso ao ajustamento das retinas dos olhos, sobrepondo as suas imagens que não são coincidentes por provirem de ângulos diferentes em relação ao objeto focado. Da análise que o córtex visual faz da discrepância desta informação e da fusão de ambas gera a imagem 3d.

A capacidade de apreensão dos estímulos com ambas as retinas, fazendo a sobreposição dos respetivos campos visuais, gera a localização egocêntrica – que é a perceção discriminativa das localizações dos objetos em relação ao observador – e chama-se binocolaridade.

Contudo, em casos de pessoas que por motivos de saúde tenham perdido essa capacidade de manobrar os olhos em função da constante criação de pontos de focagem, o cérebro pode servir-se de ferramentas normalmente auxiliares para efetuar essa perceção. Por exemplo, pela interposição dos contornos e áreas mais próximos aos mais distantes ou aferindo os tamanhos relativos das imagens e pela interpretação de sombras e iluminação

Pode ainda servir-se das perspetivas aérea, onde os objetos a maior distância adquirem tons mais azulados devido ao ar interposto entre observador e objeto e pela cinemática, obtida em movimento pelo observador, em que os objetos mais próximos aparentam deslocamentos mais rápidos pelo observador em movimento. Utilizando a intensidade das cores e das sombras pode formar uma noção da tridimensionalidade à frente do seu campo de visão: criar um ponto de focagem onde, à volta do mesmo, a imagem ficará progressivamente mais desfocada, tendo possivelmente a necessidade de a ir confirmando com outros sentidos, como o táctil – sobretudo ao andar – se este ponto de focagem criado é fiável. A sua perceção da cor ao longe está sempre mais escura, no que se refere à luminosidade da mesma, mais do que a intensidade propriamente dita.

No reconhecimento de pessoas, ao longe, o cérebro pode recorrer à interpretação da linguagem corporal e proceder à “etiqueta” das mesmas por “tiques”, maneirismos óbvios e mesmo os mais subtis, como a maneira das pessoas se movimentarem, posições da cabeça, volumetria do corpo, estatura, etc.

Certamente a velocidade de movimentação da pessoa é menor pois ações bruscas podem ocasionar, de certa forma, o “desligar”, entrar em modo stand-by em termos de perceção e controlo motor. A utilização do mapa mental da cidade – onde por maior ocorrência de estímulos visuais será sempre mais cansativo de circular que em paisagem rural – assume importância relevante.

Base de investigação: Estudo de caso da Srª Luzia Afonso (2016), Lisboa (Entrevista realizada em 2016-11-25)