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Rede de Percursos Cicláveis da Cidade Guimarães

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

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Após Guimarães ser reconhecida como Património Mundial, 2010, Cidade Europeia do Desporto, 2013 e Capital Europeia da Cultura, 2012, assume agora como pilar estratégico ser Capital verde Europeia em 2020.

A bicicleta assume uma presença central e incontornável no planeamento urbano das cidades contemporâneas com repercussões evidentes de novas formas de mobilidade urbana, potenciando não só uma apropriação mais amiga e sustentável do território como, também, o reforço de valores comunitários e importância do espaço público - rumo à construção de um território mais qualificado.

Guimarães pretende preparar o seu espaço público com uma rede de percursos cicláveis coesa e eficiente, capaz de responder às reais necessidades de deslocação de quem reside, trabalha ou visita Guimarães. Com objetivos muito claros de melhorar a mobilidade urbana, reduzir o volume de tráfego automóvel, melhorar a qualidade do ar e incrementar a coesão territorial, entendeu desenhar uma rede ciclável capaz de integrar todas estas missões.

O Programa de Promoção do Uso da Bicicleta no concelho de Guimarães designa para a proposta da Rede de Percursos Cicláveis de Guimarães, concretizada pela mpt®, um conjunto de objetivos específicos:

  • Promover a bicicleta como veículo relevante nas deslocações do quotidiano nos trajetos casa/trabalho e casa/escola e, ainda, nalguns traçados naturais de lazer e de desporto circunstanciais;
  • Favorecer o uso da bicicleta em contexto urbano e ligar (por percurso ciclável) a cidade às principais vilas;
  • Compatibilizar de meios de transporte, nomeadamente automóvel e bicicleta;
  • Valorizar os recursos naturais e patrimoniais através de percursos cicláveis;
  • Reduzir a carga poluente e promover modos suaves de deslocação.

ftm_obraespecial_1.2

A Rede de Percursos Cicláveis, na sua proposta, apresenta uma extensão total de 51,5 km distribuída por toda a cidade, estendendo-se pelas freguesias e concelhos vizinhos. A sua conceção projetual está faseada em dois momentos: fase 1 (16,5 km) que estabelece a ligação entre a Veiga de Creixomil e a Pista de Cicloturismo de Fafe e fase 2 (35 km) – contemplando as restantes ciclovias de caráter mais urbano. Esta rede desenhada sobre o território apresenta percursos cicláveis de geometria variável – uns mais formais e explícitos e outros mais informais e partilháveis com outras realidades, capaz de interligar os principais polos geradores, os polos habitacionais e os equipamentos de utilização pública, conectando as principais concentrações de vivências e dinâmicas sociais.

A par da delimitação física exímia e ponderada do traçado dos percursos cicláveis, a chave do sucesso para a implementação do culto da bicicleta, passa também pela adoção de medidas de acalmia de tráfego - a implementação de zonas 30 e outras limitações físicas de velocidade - e o redesenho inteligente e integrado do espaço público, em que a bicicleta surje como um ator livre, numa cidade que é de Todos.

A proposta da Rede de Ciclovias de Guimarães visa, também, o reforço da estrutura verde da cidade e a criação de referências visuais no espaço, através da requalificação/criação de novas zonas de enquadramento paisagístico associados à extensão dos percursos cicláveis, às zonas de descanso e às obras especiais, atendendo à seleção criteriosa da vegetação a utilizar em cada situação.

Um dos mais importantes requisitos para uma eficiente rede de percursos cicláveis, para além da conetividade e uniformização da própria infraestrutura, será a sinalização informativa e direcional que deverá ter a capacidade de informar acerca da rede de ciclovias sem que o utilizador necessite de um mapa. O Manual de Design da Sinalética Informativa que estamos a desenvolver é um documento complementar ao projeto, que designa a forma de utilizar e aplicar a sinalização informativa/direcional ao longo dos percursos cicláveis de Guimarães, mantendo a mesma linha projetada para o mobiliário urbano e equipamentos de apoio.

Panorama_1

Em síntese, e focalizando-se na bicicleta e suportando-se no seu potencial regenerador e transformador da mobilidade, Guimarães projeta um programa de atuação indutor da promoção da bicicleta que, sem excluir (antes valorizando) o seu potencial intrínseco e contributo para o conforto e bem-estar, imagina e concretiza como elemento integrador do grande projeto urbano de Guimarães: ser contínuo à regeneração e transformação na construção de um território ainda mais verde e amigo, capaz de ser o local ideal para muitos escolherem para viver, trabalhar ou visitar.

Equipa mptmptA mpt® é uma empresa de planeamento e gestão da mobilidade. Com uma visão contemporânea nos modelos e projetos que desenvolve, integra de forma holística, todos os saberes que, direta ou indiretamente, desenham territórios com qualidade do ambiente urbano. Através de práticas de planeamento e projeto integradas, a mpt®, ao longo dos seus 12 anos, contribuiu, decisivamente, para o desenho e imagem de uma moderna forma de estar nas cidades: cuidar dos espaços públicos e urbanos, como se se tratasse de uma sala de estar. Dadas as políticas e tendências mundiais, a mpt reforçou o seu trabalho na área da mobilidade suave, com desenvolvimento de trabalhos relevantes nos modos andar a pé e de bicicleta e a sua integração com os transportes públicos e suas interfaces, como alternativa inequívoca, à mobilidade em transporte individual. Integrar todas as diferentes formas de mobilidade com o desenho urbano seguro, confortável e intuitivo, tem sido a sua missão principal.

Áreas Estratégicas

  • Mobilidade Urbana, Tráfego e Transportes
  • Acessibilidade e Mobilidade para todos
  • Planeamento das Políticas Urbanas e Regeneração das Cidades
  • Qualidade do Ambiente Urbano e Paisagem Natural
  • Desenho Urbano, Arquitetura e Design Universal

Áreas Transversais

  • Consultoria e Apoio Técnico aos Programas do Portugal 2020
  • Ações de Sensibilização
  • Formação Certificada
  • Design e Comunicação
  • Organização de Eventos
  • Publicações

Destacámos, entre outros, os seguintes projetos:

  • Introdução de percursos cicláveis na Requalificação da Baixa de Vilamoura;
  • Plano da Rede de Ciclovias de Torres Vedras;
  • Plano da Rede de Ciclovias de Peniche;
  • Plano da Rede de Ciclovias de Portimão;
  • Projeto de Execução de uma Rede de Pistas Cicláveis Urbanas para a cidade de Águeda;
  • Projeto de Execução da Rede de Ciclovias de S.J. Madeira;
  • Estudo de viabilidade da execução da pista ciclável na Rua Horta das Figueiras, Évora;
  • Ecopista de Marco de Canaveses;
  • Carta de Qualificação do Espaço Público e Imagem da Cidade de Sines;
  • Reordenamento do Sistema de Mobilidade na Zona Pedonal de S.J. Madeira;
  • Projeto de Desenho Urbano de Ferragudo;
  • Projeto de Requalificação Urbana de Marvão;
  • PAMUS - Planos de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável da Área Metropolitana do Porto, CIM Alto Tâmega, CIM Baixo Alentejo, CIM Douro, CIM Região de Leiria, CIM Oeste e do Sotavento Algarvio;
  • PMT – Planos de Mobilidade e Transportes de V.F. Xira, Leiria e Ílhavo;
  • PMUS – Planos de Mobilidade Urbana Sustentável de Lagoa, Guimarães, Felgueiras, Sines, Amarante, Fafe, Castro Daire e Vila Real de Santo António;
  • Planos de Promoção de Acessibilidade e Mobilidade para Todos, em mais de 80 municípios portugueses.

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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Após Guimarães ser reconhecida como Património Mundial, 2010, Cidade Europeia do Desporto, 2013 e Capital Europeia da Cultura, 2012, assume agora como pilar estratégico ser Capital verde Europeia em 2020.

A bicicleta assume uma presença central e incontornável no planeamento urbano das cidades contemporâneas com repercussões evidentes de novas formas de mobilidade urbana, potenciando não só uma apropriação mais amiga e sustentável do território como, também, o reforço de valores comunitários e importância do espaço público - rumo à construção de um território mais qualificado.

Guimarães pretende preparar o seu espaço público com uma rede de percursos cicláveis coesa e eficiente, capaz de responder às reais necessidades de deslocação de quem reside, trabalha ou visita Guimarães. Com objetivos muito claros de melhorar a mobilidade urbana, reduzir o volume de tráfego automóvel, melhorar a qualidade do ar e incrementar a coesão territorial, entendeu desenhar uma rede ciclável capaz de integrar todas estas missões.

O Programa de Promoção do Uso da Bicicleta no concelho de Guimarães designa para a proposta da Rede de Percursos Cicláveis de Guimarães, concretizada pela mpt®, um conjunto de objetivos específicos:

  • Promover a bicicleta como veículo relevante nas deslocações do quotidiano nos trajetos casa/trabalho e casa/escola e, ainda, nalguns traçados naturais de lazer e de desporto circunstanciais;
  • Favorecer o uso da bicicleta em contexto urbano e ligar (por percurso ciclável) a cidade às principais vilas;
  • Compatibilizar de meios de transporte, nomeadamente automóvel e bicicleta;
  • Valorizar os recursos naturais e patrimoniais através de percursos cicláveis;
  • Reduzir a carga poluente e promover modos suaves de deslocação.

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A Rede de Percursos Cicláveis, na sua proposta, apresenta uma extensão total de 51,5 km distribuída por toda a cidade, estendendo-se pelas freguesias e concelhos vizinhos. A sua conceção projetual está faseada em dois momentos: fase 1 (16,5 km) que estabelece a ligação entre a Veiga de Creixomil e a Pista de Cicloturismo de Fafe e fase 2 (35 km) – contemplando as restantes ciclovias de caráter mais urbano. Esta rede desenhada sobre o território apresenta percursos cicláveis de geometria variável – uns mais formais e explícitos e outros mais informais e partilháveis com outras realidades, capaz de interligar os principais polos geradores, os polos habitacionais e os equipamentos de utilização pública, conectando as principais concentrações de vivências e dinâmicas sociais.

A par da delimitação física exímia e ponderada do traçado dos percursos cicláveis, a chave do sucesso para a implementação do culto da bicicleta, passa também pela adoção de medidas de acalmia de tráfego - a implementação de zonas 30 e outras limitações físicas de velocidade - e o redesenho inteligente e integrado do espaço público, em que a bicicleta surje como um ator livre, numa cidade que é de Todos.

A proposta da Rede de Ciclovias de Guimarães visa, também, o reforço da estrutura verde da cidade e a criação de referências visuais no espaço, através da requalificação/criação de novas zonas de enquadramento paisagístico associados à extensão dos percursos cicláveis, às zonas de descanso e às obras especiais, atendendo à seleção criteriosa da vegetação a utilizar em cada situação.

Um dos mais importantes requisitos para uma eficiente rede de percursos cicláveis, para além da conetividade e uniformização da própria infraestrutura, será a sinalização informativa e direcional que deverá ter a capacidade de informar acerca da rede de ciclovias sem que o utilizador necessite de um mapa. O Manual de Design da Sinalética Informativa que estamos a desenvolver é um documento complementar ao projeto, que designa a forma de utilizar e aplicar a sinalização informativa/direcional ao longo dos percursos cicláveis de Guimarães, mantendo a mesma linha projetada para o mobiliário urbano e equipamentos de apoio.

Panorama_1

Em síntese, e focalizando-se na bicicleta e suportando-se no seu potencial regenerador e transformador da mobilidade, Guimarães projeta um programa de atuação indutor da promoção da bicicleta que, sem excluir (antes valorizando) o seu potencial intrínseco e contributo para o conforto e bem-estar, imagina e concretiza como elemento integrador do grande projeto urbano de Guimarães: ser contínuo à regeneração e transformação na construção de um território ainda mais verde e amigo, capaz de ser o local ideal para muitos escolherem para viver, trabalhar ou visitar.

Equipa mptmptA mpt® é uma empresa de planeamento e gestão da mobilidade. Com uma visão contemporânea nos modelos e projetos que desenvolve, integra de forma holística, todos os saberes que, direta ou indiretamente, desenham territórios com qualidade do ambiente urbano. Através de práticas de planeamento e projeto integradas, a mpt®, ao longo dos seus 12 anos, contribuiu, decisivamente, para o desenho e imagem de uma moderna forma de estar nas cidades: cuidar dos espaços públicos e urbanos, como se se tratasse de uma sala de estar. Dadas as políticas e tendências mundiais, a mpt reforçou o seu trabalho na área da mobilidade suave, com desenvolvimento de trabalhos relevantes nos modos andar a pé e de bicicleta e a sua integração com os transportes públicos e suas interfaces, como alternativa inequívoca, à mobilidade em transporte individual. Integrar todas as diferentes formas de mobilidade com o desenho urbano seguro, confortável e intuitivo, tem sido a sua missão principal.

Áreas Estratégicas

  • Mobilidade Urbana, Tráfego e Transportes
  • Acessibilidade e Mobilidade para todos
  • Planeamento das Políticas Urbanas e Regeneração das Cidades
  • Qualidade do Ambiente Urbano e Paisagem Natural
  • Desenho Urbano, Arquitetura e Design Universal

Áreas Transversais

  • Consultoria e Apoio Técnico aos Programas do Portugal 2020
  • Ações de Sensibilização
  • Formação Certificada
  • Design e Comunicação
  • Organização de Eventos
  • Publicações

Destacámos, entre outros, os seguintes projetos:

  • Introdução de percursos cicláveis na Requalificação da Baixa de Vilamoura;
  • Plano da Rede de Ciclovias de Torres Vedras;
  • Plano da Rede de Ciclovias de Peniche;
  • Plano da Rede de Ciclovias de Portimão;
  • Projeto de Execução de uma Rede de Pistas Cicláveis Urbanas para a cidade de Águeda;
  • Projeto de Execução da Rede de Ciclovias de S.J. Madeira;
  • Estudo de viabilidade da execução da pista ciclável na Rua Horta das Figueiras, Évora;
  • Ecopista de Marco de Canaveses;
  • Carta de Qualificação do Espaço Público e Imagem da Cidade de Sines;
  • Reordenamento do Sistema de Mobilidade na Zona Pedonal de S.J. Madeira;
  • Projeto de Desenho Urbano de Ferragudo;
  • Projeto de Requalificação Urbana de Marvão;
  • PAMUS - Planos de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável da Área Metropolitana do Porto, CIM Alto Tâmega, CIM Baixo Alentejo, CIM Douro, CIM Região de Leiria, CIM Oeste e do Sotavento Algarvio;
  • PMT – Planos de Mobilidade e Transportes de V.F. Xira, Leiria e Ílhavo;
  • PMUS – Planos de Mobilidade Urbana Sustentável de Lagoa, Guimarães, Felgueiras, Sines, Amarante, Fafe, Castro Daire e Vila Real de Santo António;
  • Planos de Promoção de Acessibilidade e Mobilidade para Todos, em mais de 80 municípios portugueses.
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Após Guimarães ser reconhecida como Património Mundial, 2010, Cidade Europeia do Desporto, 2013 e Capital Europeia da Cultura, 2012, assume agora como pilar estratégico ser Capital verde Europeia em 2020.

A bicicleta assume uma presença central e incontornável no planeamento urbano das cidades contemporâneas com repercussões evidentes de novas formas de mobilidade urbana, potenciando não só uma apropriação mais amiga e sustentável do território como, também, o reforço de valores comunitários e importância do espaço público - rumo à construção de um território mais qualificado.

Guimarães pretende preparar o seu espaço público com uma rede de percursos cicláveis coesa e eficiente, capaz de responder às reais necessidades de deslocação de quem reside, trabalha ou visita Guimarães. Com objetivos muito claros de melhorar a mobilidade urbana, reduzir o volume de tráfego automóvel, melhorar a qualidade do ar e incrementar a coesão territorial, entendeu desenhar uma rede ciclável capaz de integrar todas estas missões.

O Programa de Promoção do Uso da Bicicleta no concelho de Guimarães designa para a proposta da Rede de Percursos Cicláveis de Guimarães, concretizada pela mpt®, um conjunto de objetivos específicos:

  • Promover a bicicleta como veículo relevante nas deslocações do quotidiano nos trajetos casa/trabalho e casa/escola e, ainda, nalguns traçados naturais de lazer e de desporto circunstanciais;
  • Favorecer o uso da bicicleta em contexto urbano e ligar (por percurso ciclável) a cidade às principais vilas;
  • Compatibilizar de meios de transporte, nomeadamente automóvel e bicicleta;
  • Valorizar os recursos naturais e patrimoniais através de percursos cicláveis;
  • Reduzir a carga poluente e promover modos suaves de deslocação.

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A Rede de Percursos Cicláveis, na sua proposta, apresenta uma extensão total de 51,5 km distribuída por toda a cidade, estendendo-se pelas freguesias e concelhos vizinhos. A sua conceção projetual está faseada em dois momentos: fase 1 (16,5 km) que estabelece a ligação entre a Veiga de Creixomil e a Pista de Cicloturismo de Fafe e fase 2 (35 km) – contemplando as restantes ciclovias de caráter mais urbano. Esta rede desenhada sobre o território apresenta percursos cicláveis de geometria variável – uns mais formais e explícitos e outros mais informais e partilháveis com outras realidades, capaz de interligar os principais polos geradores, os polos habitacionais e os equipamentos de utilização pública, conectando as principais concentrações de vivências e dinâmicas sociais.

A par da delimitação física exímia e ponderada do traçado dos percursos cicláveis, a chave do sucesso para a implementação do culto da bicicleta, passa também pela adoção de medidas de acalmia de tráfego - a implementação de zonas 30 e outras limitações físicas de velocidade - e o redesenho inteligente e integrado do espaço público, em que a bicicleta surje como um ator livre, numa cidade que é de Todos.

A proposta da Rede de Ciclovias de Guimarães visa, também, o reforço da estrutura verde da cidade e a criação de referências visuais no espaço, através da requalificação/criação de novas zonas de enquadramento paisagístico associados à extensão dos percursos cicláveis, às zonas de descanso e às obras especiais, atendendo à seleção criteriosa da vegetação a utilizar em cada situação.

Um dos mais importantes requisitos para uma eficiente rede de percursos cicláveis, para além da conetividade e uniformização da própria infraestrutura, será a sinalização informativa e direcional que deverá ter a capacidade de informar acerca da rede de ciclovias sem que o utilizador necessite de um mapa. O Manual de Design da Sinalética Informativa que estamos a desenvolver é um documento complementar ao projeto, que designa a forma de utilizar e aplicar a sinalização informativa/direcional ao longo dos percursos cicláveis de Guimarães, mantendo a mesma linha projetada para o mobiliário urbano e equipamentos de apoio.

Panorama_1

Em síntese, e focalizando-se na bicicleta e suportando-se no seu potencial regenerador e transformador da mobilidade, Guimarães projeta um programa de atuação indutor da promoção da bicicleta que, sem excluir (antes valorizando) o seu potencial intrínseco e contributo para o conforto e bem-estar, imagina e concretiza como elemento integrador do grande projeto urbano de Guimarães: ser contínuo à regeneração e transformação na construção de um território ainda mais verde e amigo, capaz de ser o local ideal para muitos escolherem para viver, trabalhar ou visitar.

Equipa mptmptA mpt® é uma empresa de planeamento e gestão da mobilidade. Com uma visão contemporânea nos modelos e projetos que desenvolve, integra de forma holística, todos os saberes que, direta ou indiretamente, desenham territórios com qualidade do ambiente urbano. Através de práticas de planeamento e projeto integradas, a mpt®, ao longo dos seus 12 anos, contribuiu, decisivamente, para o desenho e imagem de uma moderna forma de estar nas cidades: cuidar dos espaços públicos e urbanos, como se se tratasse de uma sala de estar. Dadas as políticas e tendências mundiais, a mpt reforçou o seu trabalho na área da mobilidade suave, com desenvolvimento de trabalhos relevantes nos modos andar a pé e de bicicleta e a sua integração com os transportes públicos e suas interfaces, como alternativa inequívoca, à mobilidade em transporte individual. Integrar todas as diferentes formas de mobilidade com o desenho urbano seguro, confortável e intuitivo, tem sido a sua missão principal.

Áreas Estratégicas

  • Mobilidade Urbana, Tráfego e Transportes
  • Acessibilidade e Mobilidade para todos
  • Planeamento das Políticas Urbanas e Regeneração das Cidades
  • Qualidade do Ambiente Urbano e Paisagem Natural
  • Desenho Urbano, Arquitetura e Design Universal

Áreas Transversais

  • Consultoria e Apoio Técnico aos Programas do Portugal 2020
  • Ações de Sensibilização
  • Formação Certificada
  • Design e Comunicação
  • Organização de Eventos
  • Publicações

Destacámos, entre outros, os seguintes projetos:

  • Introdução de percursos cicláveis na Requalificação da Baixa de Vilamoura;
  • Plano da Rede de Ciclovias de Torres Vedras;
  • Plano da Rede de Ciclovias de Peniche;
  • Plano da Rede de Ciclovias de Portimão;
  • Projeto de Execução de uma Rede de Pistas Cicláveis Urbanas para a cidade de Águeda;
  • Projeto de Execução da Rede de Ciclovias de S.J. Madeira;
  • Estudo de viabilidade da execução da pista ciclável na Rua Horta das Figueiras, Évora;
  • Ecopista de Marco de Canaveses;
  • Carta de Qualificação do Espaço Público e Imagem da Cidade de Sines;
  • Reordenamento do Sistema de Mobilidade na Zona Pedonal de S.J. Madeira;
  • Projeto de Desenho Urbano de Ferragudo;
  • Projeto de Requalificação Urbana de Marvão;
  • PAMUS - Planos de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável da Área Metropolitana do Porto, CIM Alto Tâmega, CIM Baixo Alentejo, CIM Douro, CIM Região de Leiria, CIM Oeste e do Sotavento Algarvio;
  • PMT – Planos de Mobilidade e Transportes de V.F. Xira, Leiria e Ílhavo;
  • PMUS – Planos de Mobilidade Urbana Sustentável de Lagoa, Guimarães, Felgueiras, Sines, Amarante, Fafe, Castro Daire e Vila Real de Santo António;
  • Planos de Promoção de Acessibilidade e Mobilidade para Todos, em mais de 80 municípios portugueses.