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O que é, afinal, um sistema de gestão energética para edifícios?

Categoria:  Artigos TécnicosCategoria:  Artigos Técnicos > Soluções Técnicas

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Por Fernando Ferreira – Ecobuildings Marketing Manager, Schneider Electric Portugal O controlo do ambiente dentro dos edifícios não é um desafio recente. Sabia que os primeiros testes de equipamentos para automação de eficícios remontam a 270 A.C? O relógio de água, na foto aqui apresentada, é o mais antigo exemplo documentado de um equipamento com sistema de controlo automático. Felizmente, a automação de edifícios foi alvo de avanços significativos desde então.

A rápida evolução de inúmeras novas abordagens conduziu ao rápido crescimento e progresso do setor da automação de edifícios nos últimos 25 anos, comparativamente à evolução registada até então.

Definido na Wikipedia como “controlo automático centralizado de aquecimento, ventilação, ar condicionado, iluminação de edifícios, entre outras funcionalidades, através de um sistema de gestão de edifícios”, os sistemas de automação de edifícios (BAS) foram especificamente desenhados para melhorar o conforto e a eficiência dos edifícios, enquanto reduzem simultanemanente o consumo energético e os custos operacionais.

Nos primórdios da automação de eficícios, o principal objetivo era a automatização dos edifícios independentemente dos aspectos práticos ou logísticos. Como resultado, o setor assistiu ao surgimento de uma verdadeira batalha de protocolos de comunicação para edifícios — BACnet vs. LonTalk, muito semelhante à batalha de sistemas operativos que coloca frente-a-frente o PC e o Mac. À semelhaça do que acontece com o mercado dos computadores e dos sistemas operativos, a compatibilidade em termos de linguagem é muito importante, uma vez que o protocolo dita a interoperabilidade entre equipamentos automatizados. Por outras palavras, um sistema de iluminação LonTalk não conseguirá comunicar facilmente com um sistema AVAC BACnet, apesar de alegadamente serem ambos protocolos “abertos”. Devido a este conflito, muitos gestores de instalações optaram por se manter à margem e aguardar que o mercado dos edifícios inteligente se tornasse mais maduro. Felizmente, o tempo de espera não foi longo.

Com o surgimento dos sistemas de gestão de ediffícios (BMS), o mercado atingiu um novo nível de sofisticação. Os equipamentos BAS automatizados transformaram-se em BMSs geríveis, graças aos protocolos abertos em redes IP. Os BMS libertaram-se das limitações do passado relativas aequipamentos de comunicação, para integrarem todos os sistemas díspares e fornecerem uma visão holística da instalação. Com a tecnologia BMS, todos os equipamentos passaram finalmente a comunicar entre si na mesma linguagem.

Atualmente, o mercado dos edifícios inteligentes não só está mais maduro, mas também bastante mais sofisticado em termos das opções de gestão energética que estão à disposição dos gestores de edifícios sempre que necessárias. O relatório Global Smart Building Market 2015-2019, da Research and Markets, prevê o aumento da procura energética em cerca de 40%, entre 2010 e 2040. Esta evolução irá promover o crescimento do mercado de edifícios inteligentes, que desempenha um papel essencial em termos de poupança energética.

De acordo com um relatório da Navigant Research, os sistemas atuais de gestão energética de edifícios (BEM) exploram a importância dos dados fornecidos pelos BMS e dados adicionais de empresas e instalações. Deste modo, os BEM permitem a visualização e análise desses mesmos dados facilitando tomadas de decisão relacionadas com ernegia. Enquanto os BMS recolhem os dados, os BEM reúnem esses dados e analizam-nos de forma bastante mais complexa.

Com a mudança de enfoque da automação para a gestão de energia, os sistemas de edifícios inteligentes transformaram-se numa ferramenta completa para os gestores de edifícos responsáveis por ativos operacionais essenciais. Apesar de a linguagem ter mudado, tanto literal como figurativamente, a tecnologia continua a evoluir e a melhorar para ajudar os profissionais a manterem-se sempre estrategicamente na linha da frente do mercado de gestão de edifícios.

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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Por Fernando Ferreira – Ecobuildings Marketing Manager, Schneider Electric Portugal O controlo do ambiente dentro dos edifícios não é um desafio recente. Sabia que os primeiros testes de equipamentos para automação de eficícios remontam a 270 A.C? O relógio de água, na foto aqui apresentada, é o mais antigo exemplo documentado de um equipamento com sistema de controlo automático. Felizmente, a automação de edifícios foi alvo de avanços significativos desde então.

A rápida evolução de inúmeras novas abordagens conduziu ao rápido crescimento e progresso do setor da automação de edifícios nos últimos 25 anos, comparativamente à evolução registada até então.

Definido na Wikipedia como “controlo automático centralizado de aquecimento, ventilação, ar condicionado, iluminação de edifícios, entre outras funcionalidades, através de um sistema de gestão de edifícios”, os sistemas de automação de edifícios (BAS) foram especificamente desenhados para melhorar o conforto e a eficiência dos edifícios, enquanto reduzem simultanemanente o consumo energético e os custos operacionais.

Nos primórdios da automação de eficícios, o principal objetivo era a automatização dos edifícios independentemente dos aspectos práticos ou logísticos. Como resultado, o setor assistiu ao surgimento de uma verdadeira batalha de protocolos de comunicação para edifícios — BACnet vs. LonTalk, muito semelhante à batalha de sistemas operativos que coloca frente-a-frente o PC e o Mac. À semelhaça do que acontece com o mercado dos computadores e dos sistemas operativos, a compatibilidade em termos de linguagem é muito importante, uma vez que o protocolo dita a interoperabilidade entre equipamentos automatizados. Por outras palavras, um sistema de iluminação LonTalk não conseguirá comunicar facilmente com um sistema AVAC BACnet, apesar de alegadamente serem ambos protocolos “abertos”. Devido a este conflito, muitos gestores de instalações optaram por se manter à margem e aguardar que o mercado dos edifícios inteligente se tornasse mais maduro. Felizmente, o tempo de espera não foi longo.

Com o surgimento dos sistemas de gestão de ediffícios (BMS), o mercado atingiu um novo nível de sofisticação. Os equipamentos BAS automatizados transformaram-se em BMSs geríveis, graças aos protocolos abertos em redes IP. Os BMS libertaram-se das limitações do passado relativas aequipamentos de comunicação, para integrarem todos os sistemas díspares e fornecerem uma visão holística da instalação. Com a tecnologia BMS, todos os equipamentos passaram finalmente a comunicar entre si na mesma linguagem.

Atualmente, o mercado dos edifícios inteligentes não só está mais maduro, mas também bastante mais sofisticado em termos das opções de gestão energética que estão à disposição dos gestores de edifícios sempre que necessárias. O relatório Global Smart Building Market 2015-2019, da Research and Markets, prevê o aumento da procura energética em cerca de 40%, entre 2010 e 2040. Esta evolução irá promover o crescimento do mercado de edifícios inteligentes, que desempenha um papel essencial em termos de poupança energética.

De acordo com um relatório da Navigant Research, os sistemas atuais de gestão energética de edifícios (BEM) exploram a importância dos dados fornecidos pelos BMS e dados adicionais de empresas e instalações. Deste modo, os BEM permitem a visualização e análise desses mesmos dados facilitando tomadas de decisão relacionadas com ernegia. Enquanto os BMS recolhem os dados, os BEM reúnem esses dados e analizam-nos de forma bastante mais complexa.

Com a mudança de enfoque da automação para a gestão de energia, os sistemas de edifícios inteligentes transformaram-se numa ferramenta completa para os gestores de edifícos responsáveis por ativos operacionais essenciais. Apesar de a linguagem ter mudado, tanto literal como figurativamente, a tecnologia continua a evoluir e a melhorar para ajudar os profissionais a manterem-se sempre estrategicamente na linha da frente do mercado de gestão de edifícios.

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A rápida evolução de inúmeras novas abordagens conduziu ao rápido crescimento e progresso do setor da automação de edifícios nos últimos 25 anos, comparativamente à evolução registada até então.

Definido na Wikipedia como “controlo automático centralizado de aquecimento, ventilação, ar condicionado, iluminação de edifícios, entre outras funcionalidades, através de um sistema de gestão de edifícios”, os sistemas de automação de edifícios (BAS) foram especificamente desenhados para melhorar o conforto e a eficiência dos edifícios, enquanto reduzem simultanemanente o consumo energético e os custos operacionais.

Nos primórdios da automação de eficícios, o principal objetivo era a automatização dos edifícios independentemente dos aspectos práticos ou logísticos. Como resultado, o setor assistiu ao surgimento de uma verdadeira batalha de protocolos de comunicação para edifícios — BACnet vs. LonTalk, muito semelhante à batalha de sistemas operativos que coloca frente-a-frente o PC e o Mac. À semelhaça do que acontece com o mercado dos computadores e dos sistemas operativos, a compatibilidade em termos de linguagem é muito importante, uma vez que o protocolo dita a interoperabilidade entre equipamentos automatizados. Por outras palavras, um sistema de iluminação LonTalk não conseguirá comunicar facilmente com um sistema AVAC BACnet, apesar de alegadamente serem ambos protocolos “abertos”. Devido a este conflito, muitos gestores de instalações optaram por se manter à margem e aguardar que o mercado dos edifícios inteligente se tornasse mais maduro. Felizmente, o tempo de espera não foi longo.

Com o surgimento dos sistemas de gestão de ediffícios (BMS), o mercado atingiu um novo nível de sofisticação. Os equipamentos BAS automatizados transformaram-se em BMSs geríveis, graças aos protocolos abertos em redes IP. Os BMS libertaram-se das limitações do passado relativas aequipamentos de comunicação, para integrarem todos os sistemas díspares e fornecerem uma visão holística da instalação. Com a tecnologia BMS, todos os equipamentos passaram finalmente a comunicar entre si na mesma linguagem.

Atualmente, o mercado dos edifícios inteligentes não só está mais maduro, mas também bastante mais sofisticado em termos das opções de gestão energética que estão à disposição dos gestores de edifícios sempre que necessárias. O relatório Global Smart Building Market 2015-2019, da Research and Markets, prevê o aumento da procura energética em cerca de 40%, entre 2010 e 2040. Esta evolução irá promover o crescimento do mercado de edifícios inteligentes, que desempenha um papel essencial em termos de poupança energética.

De acordo com um relatório da Navigant Research, os sistemas atuais de gestão energética de edifícios (BEM) exploram a importância dos dados fornecidos pelos BMS e dados adicionais de empresas e instalações. Deste modo, os BEM permitem a visualização e análise desses mesmos dados facilitando tomadas de decisão relacionadas com ernegia. Enquanto os BMS recolhem os dados, os BEM reúnem esses dados e analizam-nos de forma bastante mais complexa.

Com a mudança de enfoque da automação para a gestão de energia, os sistemas de edifícios inteligentes transformaram-se numa ferramenta completa para os gestores de edifícos responsáveis por ativos operacionais essenciais. Apesar de a linguagem ter mudado, tanto literal como figurativamente, a tecnologia continua a evoluir e a melhorar para ajudar os profissionais a manterem-se sempre estrategicamente na linha da frente do mercado de gestão de edifícios.