logo
Esta página tem conteúdos que apenas estão disponíveis para Assinantes. Se já é assinante, faça login. Se ainda não é assinante, considere assinar a Anteprojectos.
logo

resultados

logo

Recuperação das Salas de D. Manuel II

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

Apresentação 1

O projeto de recuperação das Salas de D. Manuel II, situadas no 3º piso do Torreão do Palácio Nacional da Pena, foi desenvolvido com o objetivo de resolver os problemas de conservação e substituir as cores fortes utilizadas em intervenções de finais do século XX. Como comprova uma fotografia antiga, a preto e branco, tais intervenções distanciaram os espaços da decoração original, em tons suaves.

3_Salas_D_Manuel_II_Creditos_PSML - Wilson Pereira

O projeto inclui soluções para a estabilização de tetos com moldados em estuque, a substituição dos materiais inadequados dos paramentos por rebocos tradicionais com acabamento a cal pigmentada e integração de infraestruturas elétricas no pavimento.

5_Salas_D_Manuel_II_Creditos_PSML - Wilson Pereira

Pretende-se que a intervenção faculte o estudo das diferentes épocas de utilização do Palácio, executando se sondagens em locais onde se identificam, em mapeamentos antigos, nichos embutidos na parede, que terão sido posteriormente fechados. Irá averiguar-se o seu desenho, funcionalidade e tipo de acabamento.

Planta_PNPena_Salas_D_Manuel_II

A propriedade, incluindo um antigo convento, foi adquirida em 1838 por D. Fernando II. O plano inicial era instalar no Torreão, construído a partir de 1843, aposentos para si e para a rainha, D. Maria II, e uma “Sala dos Cavaleiros”, de pé-direito duplo. A morte da rainha conduziu a uma alteração de planos: o rei manteve os seus aposentos na parte conventual, destinando o Torreão a quartos de hóspedes e sala de banquetes. Já com D. Carlos e D. Amélia, o Torreão serviu de alojamento para os príncipes D. Manuel e D. Luís, seus aios e precetores.

Apresentação 1

As salas receberam o nome do último rei de Portugal por terem sido os seus aposentos desde criança. No Palácio, D. Manuel II utilizou a antecâmara como sala de estudo e o segundo quarto, o maior e mais representativo, como quarto de dormir.

texto escrito com o novo acordo ortográfico

Palacio_Nacional_da_Pena_creditos_PSML_Wilson_PereiraPrintA Paisagem granítica, a menos de meia hora de Lisboa, possui um microclima único, razão por que, desde a ocupação muçulmana, Sintra foi procurada para veraneio por reis e aristocratas que construíram palácios e plantaram jardins e florestas de valor incalculável.

No seguimento da classificação da Paisagem Cultural de Sintra como Património Mundial foi criada, em 2000, a Parques de Sintra - Monte da Lua S.A. (PSML), uma empresa de capitais exclusivamente públicos. A sua criação teve como objetivo reunir as instituições com responsabilidade na salvaguarda e valorização dessa Paisagem, tendo o Estado Português entregado à PSML a gestão das suas principais propriedades na zona. São atualmente acionistas da empresa o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (35%), a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado, com 35%), o Turismo de Portugal (15%) e a Câmara Municipal de Sintra (15%).

A PSML gere cerca de 45% da área Património Mundial, que inclui os Parques da Pena e de Monserrate, dois dos mais importantes parques botânicos de Portugal, e edifícios notáveis como os Palácios da Pena e de Monserrate, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e, também, o Chalet e Jardim da Condessa d’Edla. Desde Setembro de 2012 é também responsável pelos Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, bem como pela Escola Portuguesa de Arte Equestre, sediada em Queluz.

Estes monumentos e elementos arquitetónicos constituem um dos mais excecionais centros históricos de arquitetura e paisagem na Europa. Em 2015 receberam aproximadamente 2.234.000 visitas, cerca de 87% das quais por parte de estrangeiros. Para o cumprimento da missão de gestão e salvaguarda do património ao seu cuidado, a PSML não recorre ao Orçamento do Estado, assegurando receitas pelas bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos. As receitas obtidas são utilizadas na operação diária de abertura para visitação ao público (apenas fecha a 25 de dezembro e 1 de janeiro), na manutenção de espaços e nos investimentos de restauro, recuperação e beneficiação das propriedades geridas.

Para a gestão da manutenção e investimentos referidos, a PSML dispõe de uma Direção Técnica dedicada a ativos de Património Construído e de Património Natural. As Direções trabalham em conjunto, fruto da indissociabilidade destes dois tipos de Património. Para gerir a manutenção e os investimentos, são constituídas equipas técnicas de projeto, multidisciplinares (arquitetura, arqueologia, arquitetura paisagista, conservação e restauro, engenharia, gestão, história, direito e museologia), que atuam no campo da coordenação de projeto e defendem a posição da PSML como dono de obra. Durante o ciclo de vida dos projetos, tipicamente, os técnicos desenvolvem, consoante a escala, os projetos internamente ou em regime de outsourcing (para alavancar a capacidade de execução da equipa) e, normalmente, as obras são executadas por fornecedores externos, estando as ações de manutenção reativa a cargo das equipas operacionais internas e as restantes em regime de contratos de nível de serviço.

Em todo o ciclo de vida do projeto, os técnicos assumem sempre a posição de fiscalização e dono de obra, i.e., durante a fase de projeto e execução.

texto escrito com o novo acordo ortográfico

Anteprojectos online é uma ferramenta de consulta diária, que lhe permite deter o conhecimento antecipado do que serão as futuras obras!

Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Recuperação das Salas de D. Manuel II

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

Apresentação 1

O projeto de recuperação das Salas de D. Manuel II, situadas no 3º piso do Torreão do Palácio Nacional da Pena, foi desenvolvido com o objetivo de resolver os problemas de conservação e substituir as cores fortes utilizadas em intervenções de finais do século XX. Como comprova uma fotografia antiga, a preto e branco, tais intervenções distanciaram os espaços da decoração original, em tons suaves.

3_Salas_D_Manuel_II_Creditos_PSML - Wilson Pereira

O projeto inclui soluções para a estabilização de tetos com moldados em estuque, a substituição dos materiais inadequados dos paramentos por rebocos tradicionais com acabamento a cal pigmentada e integração de infraestruturas elétricas no pavimento.

5_Salas_D_Manuel_II_Creditos_PSML - Wilson Pereira

Pretende-se que a intervenção faculte o estudo das diferentes épocas de utilização do Palácio, executando se sondagens em locais onde se identificam, em mapeamentos antigos, nichos embutidos na parede, que terão sido posteriormente fechados. Irá averiguar-se o seu desenho, funcionalidade e tipo de acabamento.

Planta_PNPena_Salas_D_Manuel_II

A propriedade, incluindo um antigo convento, foi adquirida em 1838 por D. Fernando II. O plano inicial era instalar no Torreão, construído a partir de 1843, aposentos para si e para a rainha, D. Maria II, e uma “Sala dos Cavaleiros”, de pé-direito duplo. A morte da rainha conduziu a uma alteração de planos: o rei manteve os seus aposentos na parte conventual, destinando o Torreão a quartos de hóspedes e sala de banquetes. Já com D. Carlos e D. Amélia, o Torreão serviu de alojamento para os príncipes D. Manuel e D. Luís, seus aios e precetores.

Apresentação 1

As salas receberam o nome do último rei de Portugal por terem sido os seus aposentos desde criança. No Palácio, D. Manuel II utilizou a antecâmara como sala de estudo e o segundo quarto, o maior e mais representativo, como quarto de dormir.

texto escrito com o novo acordo ortográfico

Palacio_Nacional_da_Pena_creditos_PSML_Wilson_PereiraPrintA Paisagem granítica, a menos de meia hora de Lisboa, possui um microclima único, razão por que, desde a ocupação muçulmana, Sintra foi procurada para veraneio por reis e aristocratas que construíram palácios e plantaram jardins e florestas de valor incalculável.

No seguimento da classificação da Paisagem Cultural de Sintra como Património Mundial foi criada, em 2000, a Parques de Sintra - Monte da Lua S.A. (PSML), uma empresa de capitais exclusivamente públicos. A sua criação teve como objetivo reunir as instituições com responsabilidade na salvaguarda e valorização dessa Paisagem, tendo o Estado Português entregado à PSML a gestão das suas principais propriedades na zona. São atualmente acionistas da empresa o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (35%), a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado, com 35%), o Turismo de Portugal (15%) e a Câmara Municipal de Sintra (15%).

A PSML gere cerca de 45% da área Património Mundial, que inclui os Parques da Pena e de Monserrate, dois dos mais importantes parques botânicos de Portugal, e edifícios notáveis como os Palácios da Pena e de Monserrate, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e, também, o Chalet e Jardim da Condessa d’Edla. Desde Setembro de 2012 é também responsável pelos Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, bem como pela Escola Portuguesa de Arte Equestre, sediada em Queluz.

Estes monumentos e elementos arquitetónicos constituem um dos mais excecionais centros históricos de arquitetura e paisagem na Europa. Em 2015 receberam aproximadamente 2.234.000 visitas, cerca de 87% das quais por parte de estrangeiros. Para o cumprimento da missão de gestão e salvaguarda do património ao seu cuidado, a PSML não recorre ao Orçamento do Estado, assegurando receitas pelas bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos. As receitas obtidas são utilizadas na operação diária de abertura para visitação ao público (apenas fecha a 25 de dezembro e 1 de janeiro), na manutenção de espaços e nos investimentos de restauro, recuperação e beneficiação das propriedades geridas.

Para a gestão da manutenção e investimentos referidos, a PSML dispõe de uma Direção Técnica dedicada a ativos de Património Construído e de Património Natural. As Direções trabalham em conjunto, fruto da indissociabilidade destes dois tipos de Património. Para gerir a manutenção e os investimentos, são constituídas equipas técnicas de projeto, multidisciplinares (arquitetura, arqueologia, arquitetura paisagista, conservação e restauro, engenharia, gestão, história, direito e museologia), que atuam no campo da coordenação de projeto e defendem a posição da PSML como dono de obra. Durante o ciclo de vida dos projetos, tipicamente, os técnicos desenvolvem, consoante a escala, os projetos internamente ou em regime de outsourcing (para alavancar a capacidade de execução da equipa) e, normalmente, as obras são executadas por fornecedores externos, estando as ações de manutenção reativa a cargo das equipas operacionais internas e as restantes em regime de contratos de nível de serviço.

Em todo o ciclo de vida do projeto, os técnicos assumem sempre a posição de fiscalização e dono de obra, i.e., durante a fase de projeto e execução.

texto escrito com o novo acordo ortográfico

Voltar ao topo

Recuperação das Salas de D. Manuel II

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

Apresentação 1

O projeto de recuperação das Salas de D. Manuel II, situadas no 3º piso do Torreão do Palácio Nacional da Pena, foi desenvolvido com o objetivo de resolver os problemas de conservação e substituir as cores fortes utilizadas em intervenções de finais do século XX. Como comprova uma fotografia antiga, a preto e branco, tais intervenções distanciaram os espaços da decoração original, em tons suaves.

3_Salas_D_Manuel_II_Creditos_PSML - Wilson Pereira

O projeto inclui soluções para a estabilização de tetos com moldados em estuque, a substituição dos materiais inadequados dos paramentos por rebocos tradicionais com acabamento a cal pigmentada e integração de infraestruturas elétricas no pavimento.

5_Salas_D_Manuel_II_Creditos_PSML - Wilson Pereira

Pretende-se que a intervenção faculte o estudo das diferentes épocas de utilização do Palácio, executando se sondagens em locais onde se identificam, em mapeamentos antigos, nichos embutidos na parede, que terão sido posteriormente fechados. Irá averiguar-se o seu desenho, funcionalidade e tipo de acabamento.

Planta_PNPena_Salas_D_Manuel_II

A propriedade, incluindo um antigo convento, foi adquirida em 1838 por D. Fernando II. O plano inicial era instalar no Torreão, construído a partir de 1843, aposentos para si e para a rainha, D. Maria II, e uma “Sala dos Cavaleiros”, de pé-direito duplo. A morte da rainha conduziu a uma alteração de planos: o rei manteve os seus aposentos na parte conventual, destinando o Torreão a quartos de hóspedes e sala de banquetes. Já com D. Carlos e D. Amélia, o Torreão serviu de alojamento para os príncipes D. Manuel e D. Luís, seus aios e precetores.

Apresentação 1

As salas receberam o nome do último rei de Portugal por terem sido os seus aposentos desde criança. No Palácio, D. Manuel II utilizou a antecâmara como sala de estudo e o segundo quarto, o maior e mais representativo, como quarto de dormir.

texto escrito com o novo acordo ortográfico

Palacio_Nacional_da_Pena_creditos_PSML_Wilson_PereiraPrintA Paisagem granítica, a menos de meia hora de Lisboa, possui um microclima único, razão por que, desde a ocupação muçulmana, Sintra foi procurada para veraneio por reis e aristocratas que construíram palácios e plantaram jardins e florestas de valor incalculável.

No seguimento da classificação da Paisagem Cultural de Sintra como Património Mundial foi criada, em 2000, a Parques de Sintra - Monte da Lua S.A. (PSML), uma empresa de capitais exclusivamente públicos. A sua criação teve como objetivo reunir as instituições com responsabilidade na salvaguarda e valorização dessa Paisagem, tendo o Estado Português entregado à PSML a gestão das suas principais propriedades na zona. São atualmente acionistas da empresa o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (35%), a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado, com 35%), o Turismo de Portugal (15%) e a Câmara Municipal de Sintra (15%).

A PSML gere cerca de 45% da área Património Mundial, que inclui os Parques da Pena e de Monserrate, dois dos mais importantes parques botânicos de Portugal, e edifícios notáveis como os Palácios da Pena e de Monserrate, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e, também, o Chalet e Jardim da Condessa d’Edla. Desde Setembro de 2012 é também responsável pelos Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, bem como pela Escola Portuguesa de Arte Equestre, sediada em Queluz.

Estes monumentos e elementos arquitetónicos constituem um dos mais excecionais centros históricos de arquitetura e paisagem na Europa. Em 2015 receberam aproximadamente 2.234.000 visitas, cerca de 87% das quais por parte de estrangeiros. Para o cumprimento da missão de gestão e salvaguarda do património ao seu cuidado, a PSML não recorre ao Orçamento do Estado, assegurando receitas pelas bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos. As receitas obtidas são utilizadas na operação diária de abertura para visitação ao público (apenas fecha a 25 de dezembro e 1 de janeiro), na manutenção de espaços e nos investimentos de restauro, recuperação e beneficiação das propriedades geridas.

Para a gestão da manutenção e investimentos referidos, a PSML dispõe de uma Direção Técnica dedicada a ativos de Património Construído e de Património Natural. As Direções trabalham em conjunto, fruto da indissociabilidade destes dois tipos de Património. Para gerir a manutenção e os investimentos, são constituídas equipas técnicas de projeto, multidisciplinares (arquitetura, arqueologia, arquitetura paisagista, conservação e restauro, engenharia, gestão, história, direito e museologia), que atuam no campo da coordenação de projeto e defendem a posição da PSML como dono de obra. Durante o ciclo de vida dos projetos, tipicamente, os técnicos desenvolvem, consoante a escala, os projetos internamente ou em regime de outsourcing (para alavancar a capacidade de execução da equipa) e, normalmente, as obras são executadas por fornecedores externos, estando as ações de manutenção reativa a cargo das equipas operacionais internas e as restantes em regime de contratos de nível de serviço.

Em todo o ciclo de vida do projeto, os técnicos assumem sempre a posição de fiscalização e dono de obra, i.e., durante a fase de projeto e execução.

texto escrito com o novo acordo ortográfico