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Projeto Integral de Requalificação do Edifício do Mude

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

Apresentação 1

O MUDE- Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo (em diante, designado MUDE) situa-se no coração do centro histórico de Lisboa, em plena Baixa Pombalina, ocupando a totalidade do quarteirão formado pelas Ruas Augusta, de São Julião, da Prata e do Comércio. Desenvolve-se em 8 pisos, com uma área total de aproximadamente 15000m2.

Convivem fisicamente neste edifício/quarteirão seis momentos da sua história: a génese pombalina, o projeto de reconstrução de 1930 de Tertuliano Marques, o projeto de ampliação e remodelação de 1967 de Cristino da Silva, o auditório com bengaleiro e cafetaria anexos da autoria de António Garcia e Daciano da Costa, construídos em 1990, a demolição de 2003 resultante do projeto do atelier Arquiprojecta, que veio deixar à vista camadas sucessivas do edifício, e por fim o produto da estratégia museológica e expositiva levadas a cabo pelo MUDE entre 2009 e 2016, com o projeto inicial de Ricardo Carvalho e Joana Vilhena e a posterior colaboração de vários arquitetos e designers nacionais. A identidade deste lugar resulta naturalmente da coabitação destes diferentes tempos e culturas arquitetónicas.

imagem 1

O edifício é assim um arquivo documental de si próprio, uma fonte de conhecimento acessível a quem o visitar, que conta não apenas a sua história mas também a evolução da cultura arquitetónica, consciência patrimonial e técnicas construtivas.

Foi precisamente nas caraterísticas particulares deste espaço que se fundaram os conceitos do Programa Museológico do MUDE: A Ruína como Património e Estética; o Museu in Progress e a Exposição como Obra Aberta. Como tal, são também estas as linhas orientadoras do conceito arquitectónico e do projeto de requalificação integral do edifício com vista à concretização integral do MUDE.

O projeto de arquitectura tomou a instalação inicial desenhada em 2009 e toda a experiência do MUDE até 2016 como referência e valoriza a materialidade pré-existente, optando por uma intervenção de caráter mínimo que dá legibilidade à “lição viva” de arquitetura e técnicas construtivas, ao mesmo tempo que oferece a máxima flexibilidade aos espaços expositivos.

Revela-se sobretudo na articulação da salvaguarda da espacialidade e materialidade interiores com a execução dos necessários reforços estruturais, a instalação das infraestruturas obrigatórias e as medidas de segurança legalmente impostas.

A heterogeneidade do edifício e dos elementos que se pretendem conservar, fizeram com que o projeto de arquitetura seja object-specific, com uma metodologia de intervenção adaptada a cada situação. Para cada caso é definido um esquema de prioridades que em última análise estabelece o curso da intervenção. A hierarquia entre reforço estrutural, conservação/restauro, funcionalidade espacial e infraestruturas não é uma hierarquia estanque, variando consoante o tipo de elemento em causa, o compartimento em que se insere, o programa definido para esse espaço e o papel que desempenha no projeto de cada especialidade.

C1

A par da reativação dos 8 pisos do edifício, do piso -1 ao piso 6, o projeto prevê a utilização do terraço como esplanada, tirando partido da extraordinária vista que este oferece sobre a cidade de Lisboa. O piso térreo receberá uma ampla loja dedicada, em especial, ao design português e ibero-americano, para além da receção e bilheteira. Na cave, mantém-se a sala dos cofres de aluguer como área expositiva. A exposição de longa duração subirá para o terceiro piso, enquanto os primeiro, segundo, quarto e quinto pisos destinam-se a exposições temporárias, centro de documentação, oficinas educativas, salas de ensaio, residências para designers, auditório e respetivas áreas de apoio, cafetaria, salas de eventos e reservas de moda e design, estas últimas parcialmente visíveis e visitáveis.

MUDE_Fernando Guerra/Users/mude/Downloads/Logotipo_CML+MUDE.dwgO Projeto de Requalificação Integral do Edifício do MUDE foi elaborado por uma equipa de profissionais constituída no MUDE – Museu do Design e da Moda Coleção Francisco Capelo – com o objectivo único de elaborar este projeto, que resulta assim de uma estreita colaboração entre projetistas da CML e projetistas externos, num processo que mobilizou os recursos humanos da Edilidade, designadamente para a elaboração do Projeto de Arquitetura e Coordenação.

Equipa de Projecto:

Programa Museológico e Programa Funcional:

Bárbara Coutinho, MUDE

Conceito Arquitectónico e Coordenação Geral

Bárbara Coutinho e Luís Miguel Saraiva

Arquitetura e Coordenação de Projeto

Luís Miguel Saraiva, Unidade de Coordenação Territorial/UITCH

Equipa de Arquitetura

Raquel Ferreira Santos

Direção Municipal de Projetos e Obras/DPCE:

Luísa Macedo Alves, Cristina Cabral, Luís Bonito, Fernando

Augusto, Jorge Miguel Santarém, Felipe Araújo

Medições e Estimativa Orçamental

Tecproeng – Técnica e projectos de Engenharia

Estabilidade

ARA Alves Rodrigues & Associado

Instalações Elétricas, Telecomunicações, Gás, Aquecimento e Ventilação

Direção Municipal de Projetos e Obras/DPCE:

António Dimas, Jorge Rodrigues, José Augusto Silva, Marco Pimentel, Vitor Correia

Segurança Contra Incêndio, Redes de Águas e Esgotos

Tecproeng – Técnica e projectos de Engenharia

Coordenação Administrativa

Direcção Municipal de Projectos e Obras:

Helena Bicho, Ana Esteves, Isabel Rodrigues

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

Projeto Integral de Requalificação do Edifício do Mude

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

Apresentação 1

O MUDE- Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo (em diante, designado MUDE) situa-se no coração do centro histórico de Lisboa, em plena Baixa Pombalina, ocupando a totalidade do quarteirão formado pelas Ruas Augusta, de São Julião, da Prata e do Comércio. Desenvolve-se em 8 pisos, com uma área total de aproximadamente 15000m2.

Convivem fisicamente neste edifício/quarteirão seis momentos da sua história: a génese pombalina, o projeto de reconstrução de 1930 de Tertuliano Marques, o projeto de ampliação e remodelação de 1967 de Cristino da Silva, o auditório com bengaleiro e cafetaria anexos da autoria de António Garcia e Daciano da Costa, construídos em 1990, a demolição de 2003 resultante do projeto do atelier Arquiprojecta, que veio deixar à vista camadas sucessivas do edifício, e por fim o produto da estratégia museológica e expositiva levadas a cabo pelo MUDE entre 2009 e 2016, com o projeto inicial de Ricardo Carvalho e Joana Vilhena e a posterior colaboração de vários arquitetos e designers nacionais. A identidade deste lugar resulta naturalmente da coabitação destes diferentes tempos e culturas arquitetónicas.

imagem 1

O edifício é assim um arquivo documental de si próprio, uma fonte de conhecimento acessível a quem o visitar, que conta não apenas a sua história mas também a evolução da cultura arquitetónica, consciência patrimonial e técnicas construtivas.

Foi precisamente nas caraterísticas particulares deste espaço que se fundaram os conceitos do Programa Museológico do MUDE: A Ruína como Património e Estética; o Museu in Progress e a Exposição como Obra Aberta. Como tal, são também estas as linhas orientadoras do conceito arquitectónico e do projeto de requalificação integral do edifício com vista à concretização integral do MUDE.

O projeto de arquitectura tomou a instalação inicial desenhada em 2009 e toda a experiência do MUDE até 2016 como referência e valoriza a materialidade pré-existente, optando por uma intervenção de caráter mínimo que dá legibilidade à “lição viva” de arquitetura e técnicas construtivas, ao mesmo tempo que oferece a máxima flexibilidade aos espaços expositivos.

Revela-se sobretudo na articulação da salvaguarda da espacialidade e materialidade interiores com a execução dos necessários reforços estruturais, a instalação das infraestruturas obrigatórias e as medidas de segurança legalmente impostas.

A heterogeneidade do edifício e dos elementos que se pretendem conservar, fizeram com que o projeto de arquitetura seja object-specific, com uma metodologia de intervenção adaptada a cada situação. Para cada caso é definido um esquema de prioridades que em última análise estabelece o curso da intervenção. A hierarquia entre reforço estrutural, conservação/restauro, funcionalidade espacial e infraestruturas não é uma hierarquia estanque, variando consoante o tipo de elemento em causa, o compartimento em que se insere, o programa definido para esse espaço e o papel que desempenha no projeto de cada especialidade.

C1

A par da reativação dos 8 pisos do edifício, do piso -1 ao piso 6, o projeto prevê a utilização do terraço como esplanada, tirando partido da extraordinária vista que este oferece sobre a cidade de Lisboa. O piso térreo receberá uma ampla loja dedicada, em especial, ao design português e ibero-americano, para além da receção e bilheteira. Na cave, mantém-se a sala dos cofres de aluguer como área expositiva. A exposição de longa duração subirá para o terceiro piso, enquanto os primeiro, segundo, quarto e quinto pisos destinam-se a exposições temporárias, centro de documentação, oficinas educativas, salas de ensaio, residências para designers, auditório e respetivas áreas de apoio, cafetaria, salas de eventos e reservas de moda e design, estas últimas parcialmente visíveis e visitáveis.

MUDE_Fernando Guerra/Users/mude/Downloads/Logotipo_CML+MUDE.dwgO Projeto de Requalificação Integral do Edifício do MUDE foi elaborado por uma equipa de profissionais constituída no MUDE – Museu do Design e da Moda Coleção Francisco Capelo – com o objectivo único de elaborar este projeto, que resulta assim de uma estreita colaboração entre projetistas da CML e projetistas externos, num processo que mobilizou os recursos humanos da Edilidade, designadamente para a elaboração do Projeto de Arquitetura e Coordenação.

Equipa de Projecto:

Programa Museológico e Programa Funcional:

Bárbara Coutinho, MUDE

Conceito Arquitectónico e Coordenação Geral

Bárbara Coutinho e Luís Miguel Saraiva

Arquitetura e Coordenação de Projeto

Luís Miguel Saraiva, Unidade de Coordenação Territorial/UITCH

Equipa de Arquitetura

Raquel Ferreira Santos

Direção Municipal de Projetos e Obras/DPCE:

Luísa Macedo Alves, Cristina Cabral, Luís Bonito, Fernando

Augusto, Jorge Miguel Santarém, Felipe Araújo

Medições e Estimativa Orçamental

Tecproeng – Técnica e projectos de Engenharia

Estabilidade

ARA Alves Rodrigues & Associado

Instalações Elétricas, Telecomunicações, Gás, Aquecimento e Ventilação

Direção Municipal de Projetos e Obras/DPCE:

António Dimas, Jorge Rodrigues, José Augusto Silva, Marco Pimentel, Vitor Correia

Segurança Contra Incêndio, Redes de Águas e Esgotos

Tecproeng – Técnica e projectos de Engenharia

Coordenação Administrativa

Direcção Municipal de Projectos e Obras:

Helena Bicho, Ana Esteves, Isabel Rodrigues

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O MUDE- Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo (em diante, designado MUDE) situa-se no coração do centro histórico de Lisboa, em plena Baixa Pombalina, ocupando a totalidade do quarteirão formado pelas Ruas Augusta, de São Julião, da Prata e do Comércio. Desenvolve-se em 8 pisos, com uma área total de aproximadamente 15000m2.

Convivem fisicamente neste edifício/quarteirão seis momentos da sua história: a génese pombalina, o projeto de reconstrução de 1930 de Tertuliano Marques, o projeto de ampliação e remodelação de 1967 de Cristino da Silva, o auditório com bengaleiro e cafetaria anexos da autoria de António Garcia e Daciano da Costa, construídos em 1990, a demolição de 2003 resultante do projeto do atelier Arquiprojecta, que veio deixar à vista camadas sucessivas do edifício, e por fim o produto da estratégia museológica e expositiva levadas a cabo pelo MUDE entre 2009 e 2016, com o projeto inicial de Ricardo Carvalho e Joana Vilhena e a posterior colaboração de vários arquitetos e designers nacionais. A identidade deste lugar resulta naturalmente da coabitação destes diferentes tempos e culturas arquitetónicas.

imagem 1

O edifício é assim um arquivo documental de si próprio, uma fonte de conhecimento acessível a quem o visitar, que conta não apenas a sua história mas também a evolução da cultura arquitetónica, consciência patrimonial e técnicas construtivas.

Foi precisamente nas caraterísticas particulares deste espaço que se fundaram os conceitos do Programa Museológico do MUDE: A Ruína como Património e Estética; o Museu in Progress e a Exposição como Obra Aberta. Como tal, são também estas as linhas orientadoras do conceito arquitectónico e do projeto de requalificação integral do edifício com vista à concretização integral do MUDE.

O projeto de arquitectura tomou a instalação inicial desenhada em 2009 e toda a experiência do MUDE até 2016 como referência e valoriza a materialidade pré-existente, optando por uma intervenção de caráter mínimo que dá legibilidade à “lição viva” de arquitetura e técnicas construtivas, ao mesmo tempo que oferece a máxima flexibilidade aos espaços expositivos.

Revela-se sobretudo na articulação da salvaguarda da espacialidade e materialidade interiores com a execução dos necessários reforços estruturais, a instalação das infraestruturas obrigatórias e as medidas de segurança legalmente impostas.

A heterogeneidade do edifício e dos elementos que se pretendem conservar, fizeram com que o projeto de arquitetura seja object-specific, com uma metodologia de intervenção adaptada a cada situação. Para cada caso é definido um esquema de prioridades que em última análise estabelece o curso da intervenção. A hierarquia entre reforço estrutural, conservação/restauro, funcionalidade espacial e infraestruturas não é uma hierarquia estanque, variando consoante o tipo de elemento em causa, o compartimento em que se insere, o programa definido para esse espaço e o papel que desempenha no projeto de cada especialidade.

C1

A par da reativação dos 8 pisos do edifício, do piso -1 ao piso 6, o projeto prevê a utilização do terraço como esplanada, tirando partido da extraordinária vista que este oferece sobre a cidade de Lisboa. O piso térreo receberá uma ampla loja dedicada, em especial, ao design português e ibero-americano, para além da receção e bilheteira. Na cave, mantém-se a sala dos cofres de aluguer como área expositiva. A exposição de longa duração subirá para o terceiro piso, enquanto os primeiro, segundo, quarto e quinto pisos destinam-se a exposições temporárias, centro de documentação, oficinas educativas, salas de ensaio, residências para designers, auditório e respetivas áreas de apoio, cafetaria, salas de eventos e reservas de moda e design, estas últimas parcialmente visíveis e visitáveis.

MUDE_Fernando Guerra/Users/mude/Downloads/Logotipo_CML+MUDE.dwgO Projeto de Requalificação Integral do Edifício do MUDE foi elaborado por uma equipa de profissionais constituída no MUDE – Museu do Design e da Moda Coleção Francisco Capelo – com o objectivo único de elaborar este projeto, que resulta assim de uma estreita colaboração entre projetistas da CML e projetistas externos, num processo que mobilizou os recursos humanos da Edilidade, designadamente para a elaboração do Projeto de Arquitetura e Coordenação.

Equipa de Projecto:

Programa Museológico e Programa Funcional:

Bárbara Coutinho, MUDE

Conceito Arquitectónico e Coordenação Geral

Bárbara Coutinho e Luís Miguel Saraiva

Arquitetura e Coordenação de Projeto

Luís Miguel Saraiva, Unidade de Coordenação Territorial/UITCH

Equipa de Arquitetura

Raquel Ferreira Santos

Direção Municipal de Projetos e Obras/DPCE:

Luísa Macedo Alves, Cristina Cabral, Luís Bonito, Fernando

Augusto, Jorge Miguel Santarém, Felipe Araújo

Medições e Estimativa Orçamental

Tecproeng – Técnica e projectos de Engenharia

Estabilidade

ARA Alves Rodrigues & Associado

Instalações Elétricas, Telecomunicações, Gás, Aquecimento e Ventilação

Direção Municipal de Projetos e Obras/DPCE:

António Dimas, Jorge Rodrigues, José Augusto Silva, Marco Pimentel, Vitor Correia

Segurança Contra Incêndio, Redes de Águas e Esgotos

Tecproeng – Técnica e projectos de Engenharia

Coordenação Administrativa

Direcção Municipal de Projectos e Obras:

Helena Bicho, Ana Esteves, Isabel Rodrigues