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Edifício Habitacional - Arquitetura Resiliente

Categoria:  ReportagensCategoria:  Reportagens > ArquitecturaCategoria:  Destaque

Publicado

Apresentação 1

Os edifícios são como a nossa segunda pele, uma camada frágil que nos protege das adversidades do mundo exterior.

É preciso perceber o porquê dos edifícios, sendo uma das nossas camadas protetoras, falharem ao exercer esta função, nomeadamente, aquando de desastres naturais. Tal como apreender como as pessoas, cidades ou países, reagem e recuperam destes eventos, neste caso tufões, e como a arquitetura pode ajudar a prevenir esta destruição.

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O local escolhido foi as Filipinas, onde ocorre uma média de vinte tufões por ano e, mesmo num ambiente devastador, o espírito da população não é facilmente quebrado.

Pretendeu-se criar um edifício articulando técnicas comuns filipinas aliadas a uma estratégia que o tornasse mais resistente a tufões, como também mais económico, sustentável e confortável.

5_fhouse

A construção prevê uma estrutura modular, de forma a responder às necessidades de crescimento das famílias, e a utilização de materiais disponíveis localmente, como a pedra, madeira, o bambu e restos de materiais de catástrofes prévias que, na totalidade, contribuem para o baixo custo do edifício, de 6278 dólares.

f1quarto

Estas moradias são auto-suficientes, pois dispõem de sistemas de aproveitamento e reutilização de energia e água e a nível urbano a energia produzida em excesso poderá ser distribuída para a rede pública. A ideia fundamental está relacionada com a auto-suficiência da habitação e, posteriormente, do meio urbano.

Apresentação 1

Assim, esta é uma proposta que pretende fomentar a arquitetura e melhorar a situação social, com uma edifício que possibilita o desenvolvimento de aglomerados urbanos, resistente a tufões e com melhores condições de sustentabilidade e habitabilidade.

Com esta proposta esperamos ter contribuído positivamente para o melhoramento da construção resiliente nas Filipinas.

Apresentação 1 logotipoCarla Pereira e Rita Borges Duas arquitectas portuguesas que se conheceram em Itália, por entre estudos arquitectónicos direcionados para a arquitetura sustentável. Estas duas jovens são naturais dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, motivo pelo qual as levou a explorar mais aprofundadamente questões sobre a arquitetura sustentável, arquitetura de emergência e prevenção em situações de catástrofe. Desta forma pretendem desenvolver projetos que melhorem o mundo lá fora, mas primeiro o seu mundo cá dentro. Participaram em cursos internacionais promovidos pela IUAV Venezia, onde frequentaram programas de intercâmbio, tendo terminado os estudos na FAUPFaculdade de Arquitetura do Porto e FAUTL- Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, respetivamente.

Carla Pereira termina o curso com um tese de mestrado sobre arquitetura de emergência em África, centrada na temática da falta de condições de habitabilidade, relacionada com pobreza e problemas sociais de vitimas de desastres naturais envolvendo temas como a economia, problemas sociais e ambientais.

Rita Borges, por sua vez, termina o curso com uma tese de mestrado sobre desenvolvimento sustentável e ecológico recorrendo a uma arquitetura de prevenção, ou seja, questões de escassez de água em territórios insulares, relacionadas com as alterações climáticas, o crescimento da população mundial e a escassez de recursos. Desenvolveu uma solução alternativa recorrendo a energias renováveis, com a implementação de um sistema de dessalinização solar numa estufa, onde é possível obter água potável no mesmo local onde produz alimentos, o que proporciona o contacto com a população numa vertente educacional e por fim, o armazenamento de água potável, podendo ser distribuída localmente.

O interesse das jovens arquitectas por questões de sustentabilidade, arquitetura de emergência e prevenção fez com que estas desenvolvessem uma habitação low cost para as Filipinas, resistente a desastres naturais, como os tufões e cheias, reconhecido a nível internacional. Com o feedback positivo que este projeto tem recebido entre o mundo da arquitectura e construção, as arquitectas decidiram ir mais além, continuar com este tipo de projetos e assim surge o Is.land Studio of Architecture.

Is.land studio of architecture Ambas as arquitetas, movidas pelos mesmos ideais originam, assim, o is.land Studio of Architecture que se foca num trabalho de caráter humanitário e numa arquitetura de prevenção. Pretende-se promover a integração e articulação de uma arquitetura humanitária com a arquitetura contemporânea e tradicional a que estamos habituados, desenvolvendo projetos de caráter urbano, contemporâneo, sustentável mas sobretudo, adaptado às realidades existentes hoje em dia, pensado para qualquer pessoa, e tendo em conta o cenário económico e social em que nos encontramos.

Missão Contribuir com cada projeto para uma arquitectura mais resiliente tendo em conta as circunstancias do mundo em que vivemos atualmente, com o desenvolvimento de projetos que proporcionem segurança aos utilizadores dos edifícios, conforto e sobretudo, confiança, apostando num desenho simples e versátil.

Projetos em carteira: Desenvolvimento de habitação lowcost para diversas situações, nomeadamente, resistência a desastres naturais, possibilidade de obter melhores equipamentos educacionais em África, adequação das construções aos arquipélagos da Madeira e Açores, Portugal.

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Contacto

Ângela Leitão

aleitao@anteprojectos.com.pt

Directora Geral

Av. Álvares Cabral, nº 61, 6º andar | 1250-017 Lisboa

Telefone 211 308 758 / 966 863 541

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Os edifícios são como a nossa segunda pele, uma camada frágil que nos protege das adversidades do mundo exterior.

É preciso perceber o porquê dos edifícios, sendo uma das nossas camadas protetoras, falharem ao exercer esta função, nomeadamente, aquando de desastres naturais. Tal como apreender como as pessoas, cidades ou países, reagem e recuperam destes eventos, neste caso tufões, e como a arquitetura pode ajudar a prevenir esta destruição.

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O local escolhido foi as Filipinas, onde ocorre uma média de vinte tufões por ano e, mesmo num ambiente devastador, o espírito da população não é facilmente quebrado.

Pretendeu-se criar um edifício articulando técnicas comuns filipinas aliadas a uma estratégia que o tornasse mais resistente a tufões, como também mais económico, sustentável e confortável.

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A construção prevê uma estrutura modular, de forma a responder às necessidades de crescimento das famílias, e a utilização de materiais disponíveis localmente, como a pedra, madeira, o bambu e restos de materiais de catástrofes prévias que, na totalidade, contribuem para o baixo custo do edifício, de 6278 dólares.

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Estas moradias são auto-suficientes, pois dispõem de sistemas de aproveitamento e reutilização de energia e água e a nível urbano a energia produzida em excesso poderá ser distribuída para a rede pública. A ideia fundamental está relacionada com a auto-suficiência da habitação e, posteriormente, do meio urbano.

Apresentação 1

Assim, esta é uma proposta que pretende fomentar a arquitetura e melhorar a situação social, com uma edifício que possibilita o desenvolvimento de aglomerados urbanos, resistente a tufões e com melhores condições de sustentabilidade e habitabilidade.

Com esta proposta esperamos ter contribuído positivamente para o melhoramento da construção resiliente nas Filipinas.

Apresentação 1 logotipoCarla Pereira e Rita Borges Duas arquitectas portuguesas que se conheceram em Itália, por entre estudos arquitectónicos direcionados para a arquitetura sustentável. Estas duas jovens são naturais dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, motivo pelo qual as levou a explorar mais aprofundadamente questões sobre a arquitetura sustentável, arquitetura de emergência e prevenção em situações de catástrofe. Desta forma pretendem desenvolver projetos que melhorem o mundo lá fora, mas primeiro o seu mundo cá dentro. Participaram em cursos internacionais promovidos pela IUAV Venezia, onde frequentaram programas de intercâmbio, tendo terminado os estudos na FAUPFaculdade de Arquitetura do Porto e FAUTL- Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, respetivamente.

Carla Pereira termina o curso com um tese de mestrado sobre arquitetura de emergência em África, centrada na temática da falta de condições de habitabilidade, relacionada com pobreza e problemas sociais de vitimas de desastres naturais envolvendo temas como a economia, problemas sociais e ambientais.

Rita Borges, por sua vez, termina o curso com uma tese de mestrado sobre desenvolvimento sustentável e ecológico recorrendo a uma arquitetura de prevenção, ou seja, questões de escassez de água em territórios insulares, relacionadas com as alterações climáticas, o crescimento da população mundial e a escassez de recursos. Desenvolveu uma solução alternativa recorrendo a energias renováveis, com a implementação de um sistema de dessalinização solar numa estufa, onde é possível obter água potável no mesmo local onde produz alimentos, o que proporciona o contacto com a população numa vertente educacional e por fim, o armazenamento de água potável, podendo ser distribuída localmente.

O interesse das jovens arquitectas por questões de sustentabilidade, arquitetura de emergência e prevenção fez com que estas desenvolvessem uma habitação low cost para as Filipinas, resistente a desastres naturais, como os tufões e cheias, reconhecido a nível internacional. Com o feedback positivo que este projeto tem recebido entre o mundo da arquitectura e construção, as arquitectas decidiram ir mais além, continuar com este tipo de projetos e assim surge o Is.land Studio of Architecture.

Is.land studio of architecture Ambas as arquitetas, movidas pelos mesmos ideais originam, assim, o is.land Studio of Architecture que se foca num trabalho de caráter humanitário e numa arquitetura de prevenção. Pretende-se promover a integração e articulação de uma arquitetura humanitária com a arquitetura contemporânea e tradicional a que estamos habituados, desenvolvendo projetos de caráter urbano, contemporâneo, sustentável mas sobretudo, adaptado às realidades existentes hoje em dia, pensado para qualquer pessoa, e tendo em conta o cenário económico e social em que nos encontramos.

Missão Contribuir com cada projeto para uma arquitectura mais resiliente tendo em conta as circunstancias do mundo em que vivemos atualmente, com o desenvolvimento de projetos que proporcionem segurança aos utilizadores dos edifícios, conforto e sobretudo, confiança, apostando num desenho simples e versátil.

Projetos em carteira: Desenvolvimento de habitação lowcost para diversas situações, nomeadamente, resistência a desastres naturais, possibilidade de obter melhores equipamentos educacionais em África, adequação das construções aos arquipélagos da Madeira e Açores, Portugal.

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Os edifícios são como a nossa segunda pele, uma camada frágil que nos protege das adversidades do mundo exterior.

É preciso perceber o porquê dos edifícios, sendo uma das nossas camadas protetoras, falharem ao exercer esta função, nomeadamente, aquando de desastres naturais. Tal como apreender como as pessoas, cidades ou países, reagem e recuperam destes eventos, neste caso tufões, e como a arquitetura pode ajudar a prevenir esta destruição.

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O local escolhido foi as Filipinas, onde ocorre uma média de vinte tufões por ano e, mesmo num ambiente devastador, o espírito da população não é facilmente quebrado.

Pretendeu-se criar um edifício articulando técnicas comuns filipinas aliadas a uma estratégia que o tornasse mais resistente a tufões, como também mais económico, sustentável e confortável.

5_fhouse

A construção prevê uma estrutura modular, de forma a responder às necessidades de crescimento das famílias, e a utilização de materiais disponíveis localmente, como a pedra, madeira, o bambu e restos de materiais de catástrofes prévias que, na totalidade, contribuem para o baixo custo do edifício, de 6278 dólares.

f1quarto

Estas moradias são auto-suficientes, pois dispõem de sistemas de aproveitamento e reutilização de energia e água e a nível urbano a energia produzida em excesso poderá ser distribuída para a rede pública. A ideia fundamental está relacionada com a auto-suficiência da habitação e, posteriormente, do meio urbano.

Apresentação 1

Assim, esta é uma proposta que pretende fomentar a arquitetura e melhorar a situação social, com uma edifício que possibilita o desenvolvimento de aglomerados urbanos, resistente a tufões e com melhores condições de sustentabilidade e habitabilidade.

Com esta proposta esperamos ter contribuído positivamente para o melhoramento da construção resiliente nas Filipinas.

Apresentação 1 logotipoCarla Pereira e Rita Borges Duas arquitectas portuguesas que se conheceram em Itália, por entre estudos arquitectónicos direcionados para a arquitetura sustentável. Estas duas jovens são naturais dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, motivo pelo qual as levou a explorar mais aprofundadamente questões sobre a arquitetura sustentável, arquitetura de emergência e prevenção em situações de catástrofe. Desta forma pretendem desenvolver projetos que melhorem o mundo lá fora, mas primeiro o seu mundo cá dentro. Participaram em cursos internacionais promovidos pela IUAV Venezia, onde frequentaram programas de intercâmbio, tendo terminado os estudos na FAUPFaculdade de Arquitetura do Porto e FAUTL- Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, respetivamente.

Carla Pereira termina o curso com um tese de mestrado sobre arquitetura de emergência em África, centrada na temática da falta de condições de habitabilidade, relacionada com pobreza e problemas sociais de vitimas de desastres naturais envolvendo temas como a economia, problemas sociais e ambientais.

Rita Borges, por sua vez, termina o curso com uma tese de mestrado sobre desenvolvimento sustentável e ecológico recorrendo a uma arquitetura de prevenção, ou seja, questões de escassez de água em territórios insulares, relacionadas com as alterações climáticas, o crescimento da população mundial e a escassez de recursos. Desenvolveu uma solução alternativa recorrendo a energias renováveis, com a implementação de um sistema de dessalinização solar numa estufa, onde é possível obter água potável no mesmo local onde produz alimentos, o que proporciona o contacto com a população numa vertente educacional e por fim, o armazenamento de água potável, podendo ser distribuída localmente.

O interesse das jovens arquitectas por questões de sustentabilidade, arquitetura de emergência e prevenção fez com que estas desenvolvessem uma habitação low cost para as Filipinas, resistente a desastres naturais, como os tufões e cheias, reconhecido a nível internacional. Com o feedback positivo que este projeto tem recebido entre o mundo da arquitectura e construção, as arquitectas decidiram ir mais além, continuar com este tipo de projetos e assim surge o Is.land Studio of Architecture.

Is.land studio of architecture Ambas as arquitetas, movidas pelos mesmos ideais originam, assim, o is.land Studio of Architecture que se foca num trabalho de caráter humanitário e numa arquitetura de prevenção. Pretende-se promover a integração e articulação de uma arquitetura humanitária com a arquitetura contemporânea e tradicional a que estamos habituados, desenvolvendo projetos de caráter urbano, contemporâneo, sustentável mas sobretudo, adaptado às realidades existentes hoje em dia, pensado para qualquer pessoa, e tendo em conta o cenário económico e social em que nos encontramos.

Missão Contribuir com cada projeto para uma arquitectura mais resiliente tendo em conta as circunstancias do mundo em que vivemos atualmente, com o desenvolvimento de projetos que proporcionem segurança aos utilizadores dos edifícios, conforto e sobretudo, confiança, apostando num desenho simples e versátil.

Projetos em carteira: Desenvolvimento de habitação lowcost para diversas situações, nomeadamente, resistência a desastres naturais, possibilidade de obter melhores equipamentos educacionais em África, adequação das construções aos arquipélagos da Madeira e Açores, Portugal.