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Reabilitação e Ampliação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Coimbra
Publicado
As Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, de forma transversal ao país, passam sérias dificuldades económicas para subsistir.
Muitos são os casos de extinção ou de total agregação autárquica para resolver esse problema de tantas associações. De forma geral, a sua sobrevivência é garantida por subsídio municipal, contribuições de beneméritos e quotas dos sócios, da mesma maneira que na época de incêndios florestais não existiria a mesma capacidade de resposta se não exisitissem os Corpos de Bombeiros Voluntários. Convém não esquecer que a grande maioria dos bombeiros investe do seu bolso para poder garantir o material de fardamento e de combate, imprescindível a essa resposta e à sua própria segurança.
Em 2011 os arquitectos foram sensíveis a essa realidade e investiram também na elaboração de um Levantamento geral, mas minucioso, do lote, edifícios e instalações da AHBVC. Tratam-se de dezenas de desenhos, à escala urbana e arquitectónica, de cerca de 1.400m2 de área bruta de edificação. Não sendo este o objectivo para o qual foram contratados, fizeram-no na consciência de que seria uma ferramenta essencial, não só para o controlo rigoroso do projecto mas também para o diagnóstico de insuficiências espacio-funcionais e patologias construtivas, assim como para a informação e consulta da própria Associação. Em 2012 o projecto foi elaborado para uma área bruta de 2.500m2 e estimativa orçamental de 1.500.000 euros, e obteve da Câmara Municipal resposta positiva a uma pequena alteração de planeamento urbano que viabilizaria esses índices de construção. Por razões internas à Associação, acabou por não seguir a candidatura a fundos do QREN e esse estudo resumiu-se ao primeiro passo para a reabilitação da AHBVC, sob a premissa de se manter no lote urbano que ocupa desde a década de 50 do séc. XX, projecto original de grande qualificação da autoria de Edmundo Tavares.
Em 2015, a actual Direcção entendeu ser tempo de dar continuidade ao trabalho e, conscientes da qualidade do levantamento elaborado e das reacções positivas ao projecto anterior pelas entidades licenciadoras, encomendaram novo estudo desta feita para 1.200m2 e 600.000 euros. Assim sendo, não foi necessária qualquer alteração urbanística e 150m2 do lote passaram a cedência pública, sendo que para esta nova abordagem essa área não se revelou necessária à implantação do novo edifício tardoz nem fundamental à operacionalidade do Corpo e suas viaturas.
Resumidamente, o novo projecto divide-se em 3 diferentes operações: da clarificação espacial e reabilitação construtiva do edifício principal dos anos 50 (garagem, administração, formação e comando), da demolição da obsoleta e sobrelotada casa-escola (e dos anexos desqualificados que cresceram no seu tardoz) e da construção de garagem e arrumos de material no piso térreo do novo edifício que albergará também no 1º piso as camaratas, balneários e lavandaria.
O projecto encontra-se validado tecnicamente, pelo parecer favorável da Divisão de Planeamento e Infraestruturas da Autoridade Nacional da Protecção Civil, e aguarda-se com expectativa que avance para candidatura aos fundos do Portugal2020.
O Colectivo Arquitectos é criado em 2011 em Coimbra, como uma plataforma de experimentação e colaboração no desenvolvimento de projectos. Culmina experiências diversas, em todos os campos transversais à actividade da arquitectura.
Depois de um período de maturação profissional baseado em colaborações com ateliers consagrados nacional e internacionalmente, em projectos de pequena, média e grande escala e sempre regrados pela abordagem experimental e pelo rigor da execução, o Colectivo segue uma práctica sustentada pelos mesmos valores. Após a experiência em projectos de arranha-céus, planos de urbanização, musealização e intervenção no património monumental, reabilitação de arquitectura corrente, habitação unifamiliar, modernização de edifícios escolares, ampliação de edifícios públicos e industriais, cenografias para teatro e cinema, incursões no design industrial e concursos internacionais, o atelier defende inequivocamente a continuidade desse currículo no desenvolvimento dos projectos angariados.
Dessa prática, maioritariamente centrada na Reabilitação Urbana, sublinham-se as obras construídas do Coimbra Vintage Lofts e dos apartamentos do Quebra-costas, ambas no centro histórico de Coimbra. As obras reflectem a metologia integrada de uma experimentação conceptual devidamente apoiada pelo desenho rigoroso, pela abordagem racional e pelo detalhe construtivo.
Destacam-se também os estudos realizados para a reabilitação e ampliação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Coimbra, as propostas para a Ponte pedonal da praia fluvial de Palheiros do Zorro, a reconstituição histórica da Villa romana do Rabaçal e o estudo da Cobertura para a sua ruína e, por fim, os designs de produto em desenvolvimento.
Paralelamente à Arquitectura, o atelier dá consultoria em Gestão de Projecto, presta serviços em Processos automatizados de produção de Maquetas, elabora Modelos 3D e produz Imagem para terceiros. No campo da Investigação, decorrem também dois projectos de Doutoramento, um sobre a Aplicação de tecnologias de fabricação digital na arquitectura em betão e outro sobre a Reabilitação do património arquitectónico da cidade consolidada.
Da colaboração de estudantes e jovens arquitectos extrai-se o melhor talento e dedicação, retribuindo com a devida formação profissional e a participação aberta em todas as fases de projecto.
Projectos em carteira: Reabilitação | Habitação, Hotelaria e Comércio
Reabilitação e Ampliação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Coimbra
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As Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, de forma transversal ao país, passam sérias dificuldades económicas para subsistir.
Muitos são os casos de extinção ou de total agregação autárquica para resolver esse problema de tantas associações. De forma geral, a sua sobrevivência é garantida por subsídio municipal, contribuições de beneméritos e quotas dos sócios, da mesma maneira que na época de incêndios florestais não existiria a mesma capacidade de resposta se não exisitissem os Corpos de Bombeiros Voluntários. Convém não esquecer que a grande maioria dos bombeiros investe do seu bolso para poder garantir o material de fardamento e de combate, imprescindível a essa resposta e à sua própria segurança.
Em 2011 os arquitectos foram sensíveis a essa realidade e investiram também na elaboração de um Levantamento geral, mas minucioso, do lote, edifícios e instalações da AHBVC. Tratam-se de dezenas de desenhos, à escala urbana e arquitectónica, de cerca de 1.400m2 de área bruta de edificação. Não sendo este o objectivo para o qual foram contratados, fizeram-no na consciência de que seria uma ferramenta essencial, não só para o controlo rigoroso do projecto mas também para o diagnóstico de insuficiências espacio-funcionais e patologias construtivas, assim como para a informação e consulta da própria Associação. Em 2012 o projecto foi elaborado para uma área bruta de 2.500m2 e estimativa orçamental de 1.500.000 euros, e obteve da Câmara Municipal resposta positiva a uma pequena alteração de planeamento urbano que viabilizaria esses índices de construção. Por razões internas à Associação, acabou por não seguir a candidatura a fundos do QREN e esse estudo resumiu-se ao primeiro passo para a reabilitação da AHBVC, sob a premissa de se manter no lote urbano que ocupa desde a década de 50 do séc. XX, projecto original de grande qualificação da autoria de Edmundo Tavares.
Em 2015, a actual Direcção entendeu ser tempo de dar continuidade ao trabalho e, conscientes da qualidade do levantamento elaborado e das reacções positivas ao projecto anterior pelas entidades licenciadoras, encomendaram novo estudo desta feita para 1.200m2 e 600.000 euros. Assim sendo, não foi necessária qualquer alteração urbanística e 150m2 do lote passaram a cedência pública, sendo que para esta nova abordagem essa área não se revelou necessária à implantação do novo edifício tardoz nem fundamental à operacionalidade do Corpo e suas viaturas.
Resumidamente, o novo projecto divide-se em 3 diferentes operações: da clarificação espacial e reabilitação construtiva do edifício principal dos anos 50 (garagem, administração, formação e comando), da demolição da obsoleta e sobrelotada casa-escola (e dos anexos desqualificados que cresceram no seu tardoz) e da construção de garagem e arrumos de material no piso térreo do novo edifício que albergará também no 1º piso as camaratas, balneários e lavandaria.
O projecto encontra-se validado tecnicamente, pelo parecer favorável da Divisão de Planeamento e Infraestruturas da Autoridade Nacional da Protecção Civil, e aguarda-se com expectativa que avance para candidatura aos fundos do Portugal2020.
O Colectivo Arquitectos é criado em 2011 em Coimbra, como uma plataforma de experimentação e colaboração no desenvolvimento de projectos. Culmina experiências diversas, em todos os campos transversais à actividade da arquitectura.
Depois de um período de maturação profissional baseado em colaborações com ateliers consagrados nacional e internacionalmente, em projectos de pequena, média e grande escala e sempre regrados pela abordagem experimental e pelo rigor da execução, o Colectivo segue uma práctica sustentada pelos mesmos valores. Após a experiência em projectos de arranha-céus, planos de urbanização, musealização e intervenção no património monumental, reabilitação de arquitectura corrente, habitação unifamiliar, modernização de edifícios escolares, ampliação de edifícios públicos e industriais, cenografias para teatro e cinema, incursões no design industrial e concursos internacionais, o atelier defende inequivocamente a continuidade desse currículo no desenvolvimento dos projectos angariados.
Dessa prática, maioritariamente centrada na Reabilitação Urbana, sublinham-se as obras construídas do Coimbra Vintage Lofts e dos apartamentos do Quebra-costas, ambas no centro histórico de Coimbra. As obras reflectem a metologia integrada de uma experimentação conceptual devidamente apoiada pelo desenho rigoroso, pela abordagem racional e pelo detalhe construtivo.
Destacam-se também os estudos realizados para a reabilitação e ampliação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Coimbra, as propostas para a Ponte pedonal da praia fluvial de Palheiros do Zorro, a reconstituição histórica da Villa romana do Rabaçal e o estudo da Cobertura para a sua ruína e, por fim, os designs de produto em desenvolvimento.
Paralelamente à Arquitectura, o atelier dá consultoria em Gestão de Projecto, presta serviços em Processos automatizados de produção de Maquetas, elabora Modelos 3D e produz Imagem para terceiros. No campo da Investigação, decorrem também dois projectos de Doutoramento, um sobre a Aplicação de tecnologias de fabricação digital na arquitectura em betão e outro sobre a Reabilitação do património arquitectónico da cidade consolidada.
Da colaboração de estudantes e jovens arquitectos extrai-se o melhor talento e dedicação, retribuindo com a devida formação profissional e a participação aberta em todas as fases de projecto.
Projectos em carteira: Reabilitação | Habitação, Hotelaria e Comércio
Reabilitação e Ampliação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Coimbra
Publicado
As Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, de forma transversal ao país, passam sérias dificuldades económicas para subsistir.
Muitos são os casos de extinção ou de total agregação autárquica para resolver esse problema de tantas associações. De forma geral, a sua sobrevivência é garantida por subsídio municipal, contribuições de beneméritos e quotas dos sócios, da mesma maneira que na época de incêndios florestais não existiria a mesma capacidade de resposta se não exisitissem os Corpos de Bombeiros Voluntários. Convém não esquecer que a grande maioria dos bombeiros investe do seu bolso para poder garantir o material de fardamento e de combate, imprescindível a essa resposta e à sua própria segurança.
Em 2011 os arquitectos foram sensíveis a essa realidade e investiram também na elaboração de um Levantamento geral, mas minucioso, do lote, edifícios e instalações da AHBVC. Tratam-se de dezenas de desenhos, à escala urbana e arquitectónica, de cerca de 1.400m2 de área bruta de edificação. Não sendo este o objectivo para o qual foram contratados, fizeram-no na consciência de que seria uma ferramenta essencial, não só para o controlo rigoroso do projecto mas também para o diagnóstico de insuficiências espacio-funcionais e patologias construtivas, assim como para a informação e consulta da própria Associação. Em 2012 o projecto foi elaborado para uma área bruta de 2.500m2 e estimativa orçamental de 1.500.000 euros, e obteve da Câmara Municipal resposta positiva a uma pequena alteração de planeamento urbano que viabilizaria esses índices de construção. Por razões internas à Associação, acabou por não seguir a candidatura a fundos do QREN e esse estudo resumiu-se ao primeiro passo para a reabilitação da AHBVC, sob a premissa de se manter no lote urbano que ocupa desde a década de 50 do séc. XX, projecto original de grande qualificação da autoria de Edmundo Tavares.
Em 2015, a actual Direcção entendeu ser tempo de dar continuidade ao trabalho e, conscientes da qualidade do levantamento elaborado e das reacções positivas ao projecto anterior pelas entidades licenciadoras, encomendaram novo estudo desta feita para 1.200m2 e 600.000 euros. Assim sendo, não foi necessária qualquer alteração urbanística e 150m2 do lote passaram a cedência pública, sendo que para esta nova abordagem essa área não se revelou necessária à implantação do novo edifício tardoz nem fundamental à operacionalidade do Corpo e suas viaturas.
Resumidamente, o novo projecto divide-se em 3 diferentes operações: da clarificação espacial e reabilitação construtiva do edifício principal dos anos 50 (garagem, administração, formação e comando), da demolição da obsoleta e sobrelotada casa-escola (e dos anexos desqualificados que cresceram no seu tardoz) e da construção de garagem e arrumos de material no piso térreo do novo edifício que albergará também no 1º piso as camaratas, balneários e lavandaria.
O projecto encontra-se validado tecnicamente, pelo parecer favorável da Divisão de Planeamento e Infraestruturas da Autoridade Nacional da Protecção Civil, e aguarda-se com expectativa que avance para candidatura aos fundos do Portugal2020.
O Colectivo Arquitectos é criado em 2011 em Coimbra, como uma plataforma de experimentação e colaboração no desenvolvimento de projectos. Culmina experiências diversas, em todos os campos transversais à actividade da arquitectura.
Depois de um período de maturação profissional baseado em colaborações com ateliers consagrados nacional e internacionalmente, em projectos de pequena, média e grande escala e sempre regrados pela abordagem experimental e pelo rigor da execução, o Colectivo segue uma práctica sustentada pelos mesmos valores. Após a experiência em projectos de arranha-céus, planos de urbanização, musealização e intervenção no património monumental, reabilitação de arquitectura corrente, habitação unifamiliar, modernização de edifícios escolares, ampliação de edifícios públicos e industriais, cenografias para teatro e cinema, incursões no design industrial e concursos internacionais, o atelier defende inequivocamente a continuidade desse currículo no desenvolvimento dos projectos angariados.
Dessa prática, maioritariamente centrada na Reabilitação Urbana, sublinham-se as obras construídas do Coimbra Vintage Lofts e dos apartamentos do Quebra-costas, ambas no centro histórico de Coimbra. As obras reflectem a metologia integrada de uma experimentação conceptual devidamente apoiada pelo desenho rigoroso, pela abordagem racional e pelo detalhe construtivo.
Destacam-se também os estudos realizados para a reabilitação e ampliação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Coimbra, as propostas para a Ponte pedonal da praia fluvial de Palheiros do Zorro, a reconstituição histórica da Villa romana do Rabaçal e o estudo da Cobertura para a sua ruína e, por fim, os designs de produto em desenvolvimento.
Paralelamente à Arquitectura, o atelier dá consultoria em Gestão de Projecto, presta serviços em Processos automatizados de produção de Maquetas, elabora Modelos 3D e produz Imagem para terceiros. No campo da Investigação, decorrem também dois projectos de Doutoramento, um sobre a Aplicação de tecnologias de fabricação digital na arquitectura em betão e outro sobre a Reabilitação do património arquitectónico da cidade consolidada.
Da colaboração de estudantes e jovens arquitectos extrai-se o melhor talento e dedicação, retribuindo com a devida formação profissional e a participação aberta em todas as fases de projecto.
Projectos em carteira: Reabilitação | Habitação, Hotelaria e Comércio